Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 1801

Duarte não pôde evitar um lampejo de frustração, e sua expressão logo se fechou.

Lorena também percebeu que provavelmente havia reagido de forma exagerada. Por isso, só lhe restou suavizar a postura e dizer em tom mais brando:

— Duarte, podemos esperar um pouco mais para pegar a certidão de casamento? Eu ainda não estou preparada.

Mas a expressão de Duarte não se alterou em nada. Ele segurou o queixo de Lorena com firmeza e perguntou friamente:

— O que quer dizer com "não estar preparada"? É só uma certidão de casamento, o que precisa preparar?

Lorena ficou em silêncio diante da pergunta de Duarte.

Ele soltou uma risada sarcástica e a advertiu:

— Lorena, pare com esses joguinhos. Você está tentando ganhar tempo, não é? Mas eu já vou avisando: não importa se você adiar um mês ou um ano, você continua sendo minha. Se não quiser se casar, tudo bem... Mas quando essa criança nascer, será um filho não reconhecido. Se é isso que você quer, por mim, sem problemas.

As palavras de Duarte fizeram o coração de Lorena congelar. Ela riu de si mesma e murmurou com ironia:

— Claro que você não se importa. No fim das contas, já está acostumado a ter filhos.

Duarte ficou furioso, seu rosto se tingiu de raiva, mas no fim, conseguiu se conter.

Ele apagou a luz e ordenou, irritado:

— Dorme!

Os dois se deitaram de costas um para o outro. Lorena praticamente ocupava apenas a beirada da cama, tentando se manter o mais distante possível de Duarte.

Seus olhos estavam cheios de melancolia, ocultos na escuridão da noite.

Ela pensou: "Se Duarte insistir em se casar, não terei como escapar. E desde a minha última tentativa de fuga, ele tem estado muito mais vigilante comigo. Não importa o quanto eu tente parecer submissa, ele nunca mais vai confiar em mim como antes."

Lorena passou muito tempo imersa nesses pensamentos, até que, exausta, finalmente fechou os olhos.

"Se Duarte quer tanto se casar, que seja. Mas e daí? Casamento não é uma prisão perpétua. Até mesmo as correntes podem ser quebradas, que dirá um pedaço de papel chamado certidão de casamento."

Se casando ou não, no momento, Lorena sabia que não tinha para onde fugir.

...

Na manhã seguinte, Duarte acordou cedo e, com isso, acabou despertando Lorena também.

No entanto, ela ainda estava de mau humor por causa da discussão da noite anterior e, de propósito, permaneceu deitada. Diferente de outros dias, não levantou para ajudar Duarte a escolher a roupa nem a ajeitar sua gravata.

Duarte percebeu imediatamente que Lorena estava lhe dando um gelo.

Duarte ajustou a própria gravata com calma, vestindo um elegante traje formal antes de se dirigir a Lorena:

— Hoje vou ao tribunal. Já que aquele moleque do Zeca insiste em me processar, quero ver se ele consegue ganhar!

Lorena quase havia se esquecido de que Zeca havia ameaçado processar Duarte por causa da morte de Viviane.

Ela não imaginava que o julgamento começaria tão cedo.

Duarte, no entanto, não parecia nem um pouco preocupado. Terminou o café da manhã com absoluta tranquilidade antes de sair de casa.

Lorena sentiu o coração pesar.

No passado, ela acreditava que Duarte jamais seria capaz de matar alguém. Mas agora... Agora, ele era um estranho para ela.

Quem poderia garantir que ele não faria algo assim?

E se... A morte de Viviane realmente tivesse algo a ver com Duarte?

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