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Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 1848

Duarte achou que Naiara estava se sentindo insegura, então disse:

— Eu prometi ao seu irmão que cuidaria de você por toda a vida, e isso nunca vai mudar. Embora eu goste da Lorena, ninguém pode fazer você sofrer. Nem mesmo a Lorena!

Ao ouvir essas palavras, Naiara ficou radiante.

"Isso não é, de certa forma, uma declaração de amor? Isso significa que, no coração do Duarte, minha posição ainda está acima da Lorena."

Num impulso, ela se jogou nos braços dele, abraçando ele e fazendo manha:

— Duarte, você é o melhor!

— Já chega, olha a sua idade. — Duarte, de repente, se lembrou de algo e acrescentou: — Ah, tem mais uma regra que precisamos adicionar! De agora em diante, você não pode mais me abraçar desse jeito, ouviu? Você não é mais uma criança, e isso pode dar a impressão errada, como se eu estivesse tirando vantagem de você.

Naiara mostrou a língua, fazendo graça:

— Tá bom, tá bom, eu faço tudo que você disser! — E, em seguida, fingiu desinteresse ao dizer: — Agora vai logo atrás da sua mulher! Antes que ela continue achando que há algo indevido entre nós e comece a me amaldiçoar.

Só então Duarte se deu conta de que ainda não tinha resolvido essa questão importante.

Se levantou apressado e saiu, decidido a pegar seu jato particular e voltar imediatamente para a Cidade M. Ele precisava esclarecer tudo pessoalmente com Lorena. Caso contrário, como poderia se concentrar em qualquer outra coisa?

Quando Naiara soube que Duarte estava indo para a Cidade M, ficou boquiaberta.

Ela pensou que, no máximo, ele faria uma ligação para Lorena, se desculparia e a acalmaria. Mas jamais imaginou que ele pegaria um avião por várias horas só para ir atrás dela.

O ciúme voltou a crescer dentro de Naiara, e, sem hesitar, ela decidiu segui-lo:

— Duarte, me leva com você para a Cidade M! Eu também quero ir!

Duarte franziu a testa e perguntou:

Afinal, que criança gosta de ficar o dia todo num lugar frio, com cheiro de desinfetante?

— Tia Lorena, por favor, me ajuda a ter alta! — Domingos puxou a mão de Lorena e pediu, manhoso. — Vai falar com a minha tia, ela sempre escuta você.

Dessa vez, no entanto, Lorena não cedeu. Com seriedade, respondeu:

— Domingos, seja bonzinho. Você precisa continuar internado. Se voltar para casa e algo acontecer, eu realmente não vou saber o que fazer.

Domingos tentou mudar de assunto:

— Então você não vai mais para o Estúdio de Piano Maravilhoso? Que tal isso: de manhã, eu vou com você para o estúdio, e à noite, volto para o hospital. Pode ser?

Lorena não conteve o riso diante da esperteza do menino. Apertando levemente o narizinho dele, disse:

— Você agora pensa rápido, hein? Mas se eu te levar para o estúdio, não é a mesma coisa que te levar para casa? Sua tia já disse que o tempo lá fora está frio e que você pode pegar uma infecção facilmente. Então, nada de sair daqui. Você vai ficar no hospital.

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