Depois de dizer isso, para acalmar o pequeno, Lorena pegou o celular e disse:
— Mas eu posso comprar para você um modelo de avião que você goste. Se for rápido, ele pode chegar já amanhã.
— Sério? — Os olhos de Domingos brilharam. Com o consolo de Lorena, ele acabou desistindo da ideia de receber alta.
Nesse momento, a voz de Duarte veio da porta:
— Rena, voltei.
Lorena ficou surpresa e se virou abruptamente.
De fato, Duarte estava ali, vestido com um longo casaco de caxemira preto, com uma expressão visivelmente cansada.
Talvez por estar chocada demais com a volta repentina de Duarte, Lorena ficou um bom tempo sem conseguir dizer nada.
Foi Domingos quem quebrou o silêncio, exclamando animado:
— Papai!
O chamado do menino tirou um pouco o clima constrangedor do ambiente.
Duarte imediatamente se aproximou e perguntou ao filho:
— Você está se sentindo melhor?
Domingos assentiu e respondeu com obediência:
— Estou muito melhor. Continuo o mesmo de sempre, não vou morrer.
— Cala essa boca, não diga uma coisa dessas. — Duarte o repreendeu em um tom firme. — Enquanto eu estiver aqui, você nunca vai morrer. Não importa quanto custe, eu arrancarei sua vida das mãos da morte.
Lorena observava a interação entre pai e filho sem dizer nada.
Ela pensou que Duarte havia voltado desta vez apenas para ver o filho. Mas, no instante seguinte, uma voz quebrou o caloroso momento na enfermaria.
— Duarte, você saiu tão rápido que nem me esperou! — Naiara disse em um tom manhoso, ao mesmo tempo em que lançava a Lorena um sorriso provocador.
Parecia que Naiara fazia questão de exibir que, onde quer que Duarte fosse, ela estava sempre ao seu lado.
Duarte, no entanto, estava tão focado em seu filho que nem percebeu a expressão de Naiara.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...