Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 463

Rosana olhava perplexa para Manuel.

Apesar das palavras de Manuel serem tão calmas, sem ofensas, Rosana sentia seu rosto queimar de humilhação, como se tivesse levado vários tapas.

Manuel tratava o pai de Rosana como um ladrão, e também a via como tal.

Rosana apertou levemente os punhos, abaixando a cabeça enquanto perguntava em voz baixa:

— Então eu volto para esperar você. Quando terminar, pode me enviar uma mensagem?

Manuel sorriu, mas seu sorriso era extremamente frio:

— Srta. Rosana, parece que você nunca precisou pedir um favor, não é? Me deixe dizer uma coisa: o mais importante ao pedir ajuda é a sinceridade.

Rosana compreendeu imediatamente o que Manuel queria dizer.

Ela apertou levemente os punhos e, com humildade, disse:

— Certo, vou esperar você na porta do escritório.

Assim, Rosana ficou do lado de fora, vestindo apenas um casaco fino, no frio intenso do inverno.

Manuel estava em seu escritório bem aquecido, resolvendo seus afazeres lentamente, como se tivesse esquecido da mulher que esperava lá fora.

Só quando a neve começou a cair, criando uma paisagem especialmente bela sob as luzes de néon, Manuel se levantou da mesa.

Ele caminhou lentamente até a janela panorâmica, admirando a cena do lado de fora.

Manuel não esperava que Rosana ainda estivesse esperando na neve.

Seus olhos frios mostraram uma leve surpresa.

Ele pensou que, com o temperamento de Rosana, ela não aguentaria esperar muito tempo e acabaria indo embora.

Mas, para sua surpresa, Rosana realmente esperou por mais de três horas.

Manuel franziu levemente a testa.

Ele pensou: “Isto é apenas o merecido para a família Coronado!”

Dizendo isso, Manuel se virou e foi direto para o carro. Rosana se levantou rapidamente, suportando o entorpecimento nos joelhos, e o seguiu.

Ao entrar no luxuoso carro preto, Rosana sentiu o calor que parecia dissipar o frio de antes. Seus lábios, que estavam roxos de frio, começaram a recuperar um pouco de cor.

Manuel pediu ao motorista que entregasse uma toalha seca para Rosana. Ela a pegou timidamente e murmurou baixinho:

— Obrigada.

Manuel ordenou ao motorista:

— Para casa.

Rosana ficou surpresa. "Estamos indo para a casa do Manuel?"

Com o coração batendo acelerado, Rosana se controlou e se sentou quieta ao lado de Manuel, pensando em como pedir ajuda a ele.

Embora o espaço no carro fosse bastante amplo, a presença dominante de Manuel fazia Rosana sentir uma pressão sufocante. Mesmo sem Manuel dizer uma palavra, Rosana conseguia sentir sua força e opressão.

Finalmente, o carro entrou em um condomínio de luxo.