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Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 464

A casa de Manuel era a que possuía a melhor vista e localização de todo o condomínio. Com mais de duzentos metros quadrados, a residência não era tão luxuosa quanto uma mansão, mas a decoração refinada revelava a discrição e o bom gosto do proprietário.

No entanto, Rosana não compreendia por que Manuel a havia levado para sua casa. Sua mente vagou para um passado distante, se lembrando do momento em que Manuel sugeriu que ela se tornasse sua amante. Isso a deixou ainda mais nervosa.

Assim que entrou em casa, Manuel tirou o casaco e foi até a mesa de jantar para se servir de um copo de água quente. Como esperado, ele serviu a água apenas para si, sem se preocupar com Rosana.

Rosana ficou constrangida parada na entrada, olhando inquieta para Manuel. Ele se sentou no sofá, franziu a testa e disse:

— Srta. Rosana, pretende ficar aí em pé enquanto conversamos?

Rosana respondeu baixinho:

— Meus sapatos estão sujos, tenho receio de sujar o chão da sua casa.

Manuel tomou um gole de água e disse calmamente:

— No armário de sapatos há chinelos.

Após trocar os sapatos, Rosana entrou devagar e parou diante de Manuel, dizendo entre lágrimas:

— Sr. Manuel, o senhor poderia salvar meu pai? Ele é um homem bom, foi vítima de uma armação.

Os olhos de Manuel brilharam por um instante antes dele curvar os lábios num sorriso. Então, ele falou:

— Srta. Rosana, creio que já deve ter ouvido sobre os meus honorários. Dada a situação atual da família Coronado, acha que pode arcar com uma quantia tão alta em honorários advocatícios?

Rosana mordeu os lábios e disse:

— Se o senhor conseguir libertar meu pai, ele poderá reerguer o Grupo Coronado. Nessa altura, eu certamente pagarei os honorários.

— Sr. Manuel, o que eu preciso fazer para que o senhor ajude meu pai? Por favor, estou pedindo desculpas por minha falta de educação no passado. Por favor...

Manuel se levantou e caminhou lentamente até Rosana. Seus dedos longos e limpos tocaram o rosto dela, limpando suas lágrimas. Sua voz era rouca:

— Srta. Rosana, você é uma mulher inteligente. Sabe o que eu quero, não sabe?

Rosana estremeceu, chorando, mas sem querer aceitar as exigências de Manuel. Ele retirou a mão, e seu rosto ficou ainda mais frio e sombrio:

— Se você não entende o que estou querendo dizer, não temos mais o que discutir. Pode ir embora. — Dito isso, Manuel se virou e começou a caminhar em direção ao escritório.

No entanto, após dar poucos passos, sentiu um par de mãos envolvendo sua cintura por trás. A voz de Rosana, cheia de desespero e tremor, soou atrás dele:

— Sr. Manuel, por favor, me ajude...

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