Srta. Carter romance Capítulo 7

Ana entra em minha sala com papeis em mãos.

- Ella? - ela me chama.

- oi Ana, tem algo para mim? - pergunto e ela parece estranha.

- sim, lembra o shopping que esta programado a ser construído pela Carter? - ela pergunta e eu assinto, esse shopping não foi um pedido é só um modo da empresa crescer, ideia do idiota do Peter, o shopping ira se juntar ao meu nome, ele queria agradar o "sr. Carter" e fazer um bom trabalho para não ser demitido quando ele chegasse. No caso eu.

- certo essa é a papelada sobre o local onde vai ser construído, já compramos todos os prédios daquela área..- ela para um pouco. - só dar a ordem e esperamos a semana de despejo passar e começamos a demolir. - Ela diz.

- despejo? - pergunto.- não são prédios comerciais?

- não senhora, o bairro é bem conhecido mas muitas famílias de renda baixa mora ali, os prédios comprados na maioria são apartamentos onde essas famílias moram, e um dos imóveis comprados naquele área é um orfanato. - ela diz triste.

Passo a mão no meu cabelo.

- e a ordem de despejo já foi emitida? - pergunto.

- Sim, ontem à tarde por ordem do sr. Peter. - vou matar ele.

- ligue para os responsáveis pelo projeto e peça para que venham a minha sala imediatamente. - digo

- sim senhora. - ela diz e sai.

10 minutos depois todos estão em minha sala.

- certo, qual de vocês é o responsável pela obra? - pergunto.

Um homem que aparenta ter 40 anos se apresenta.

- e como se chama? - Pergunto.

- Fábio, senhora.

- certo Fabio, eu estou cancelando a obra do shopping. - digo.

- Cancelando? Mas senhoras já está tudo preparado para o início das obras não podemos cancelar tudo assim, perderemos dinheiro.

- claro que podemos e estamos fazendo isso agora, não iremos tirar famílias das casas delas, em vez disso faremos um novo projeto. - digo.- eu soube que tem um orfanato naquela área e que o imóvel foi comprado.

- Sim senhora, mas não é lá muita coisa, a casa não é adequada para crianças ainda mais em grande quantidade.

- ótimo, então em vez de fazer algo para nosso lucro vamos fazer em prol dos outros, substitua o projeto do shopping, iremos construir um grande orfanato, sei que muitas áreas foram compradas, quero também que subam grandes prédios, apartamentos e também quero prédios comerciais e lojas, faremos dessa área comprada um bairro decente, ninguém será tirado de suas casas, avise ao orfanato sobre as obras e lhes deem toda a ajuda necessária, tudo ficara por conta da empresa, cuidem da papelada e me traga.- digo.

Depois que acertamos eles saem e fico satisfeita.

Enquanto penso nas crianças do orfanato Ana entra em minha sala novamente.

- Ella, enviaram um convite para você. - olho pra ela sem entender.

- convite? - pergunto.

- Sim, é do sr. James ele está convidando todos os acionista a um jantar, diz que é uma apresentação aos poucos que ele não conhece que faz parte de sua empresa.

Sr. James.

- Certo, e quando é esse jantar?

- Hoje à noite.

- OK confirme minha presença e só isso, se fizerem perguntas não responda.

-Claro, com licença.

Ela sai e fico pensando nesse jantar.

É praticamente um jantar de negócios.

Fico praticamente passando horas pensando em que roupa vestir, quando vejo já está na hora de eu ir pra casa.

Chego em minha casa e já vou logo pro banho (faz uma semana que me mudei para a casa que pertencia aos meus pais, na faculdade eu ficava em dormitórios).

Coloco uma música em meu celular e começo a tirar a roupa.

Enquanto lavo meus cabelos acabo dançando com o ritmo da música.

Eu gosto de dançar.

E assim foi meu banho, quando saio do chuveiro estou bem animada.

Já havia decidido qual vestido usar, vou até meu guarda roupa e procuro por ele.

Comprei ele pra um encontro que nunca fui.

Ao vesti-lo vejo o quão perfeito ele é.

Ele é colado no busto e a saia rodada, tirando que deixa as costas nua. Preto.

Perfeito.

Pego um salto alto da mesma cor e coloco.

Pros cabelos escolho algo mais rebelde, resolvo fazer um coque bagunçado e meio solto deixando meus pescoço bem a mostra mas como se meus cabelos estivessem quase soltando do coque.

Ótimo.

Pego um batom super vermelho, mas não o passo, apenas molho meus dedos e passo nos lábios apenas deixando em um tom avermelhado.

Passo uma maquiagem neutra mas para a noite.

Estou pronta.

Acho que fiquei maravilhosa.

Pareço uma mulher fatal, mas delicada.

Saio da casa, queria poder ir com minha moto mas será impossível, pego uns dos carros da garagem e me dirijo ao restaurante.

Ao chegar vou direto pro estacionamento e logo vejo uma vaga.

Quando estou quase entrando na vaga um idiota acelera e entra no meu lugar.

Eu começo a buzinar.

Vejo um homem sair do carro junto com uma loira e sorrir pra mim e continuar andando.

Buzino outra vez pra ele olhar pra mim, abaixo o vidro e mostro meu dedo do meio pra ele.

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