Ana entra em minha sala com papeis em mãos.
- Ella? - ela me chama.
- oi Ana, tem algo para mim? - pergunto e ela parece estranha.
- sim, lembra o shopping que esta programado a ser construído pela Carter? - ela pergunta e eu assinto, esse shopping não foi um pedido é só um modo da empresa crescer, ideia do idiota do Peter, o shopping ira se juntar ao meu nome, ele queria agradar o "sr. Carter" e fazer um bom trabalho para não ser demitido quando ele chegasse. No caso eu.
- certo essa é a papelada sobre o local onde vai ser construído, já compramos todos os prédios daquela área..- ela para um pouco. - só dar a ordem e esperamos a semana de despejo passar e começamos a demolir. - Ela diz.
- despejo? - pergunto.- não são prédios comerciais?
- não senhora, o bairro é bem conhecido mas muitas famílias de renda baixa mora ali, os prédios comprados na maioria são apartamentos onde essas famílias moram, e um dos imóveis comprados naquele área é um orfanato. - ela diz triste.
Passo a mão no meu cabelo.
- e a ordem de despejo já foi emitida? - pergunto.
- Sim, ontem à tarde por ordem do sr. Peter. - vou matar ele.
- ligue para os responsáveis pelo projeto e peça para que venham a minha sala imediatamente. - digo
- sim senhora. - ela diz e sai.
10 minutos depois todos estão em minha sala.
- certo, qual de vocês é o responsável pela obra? - pergunto.
Um homem que aparenta ter 40 anos se apresenta.
- e como se chama? - Pergunto.
- Fábio, senhora.
- certo Fabio, eu estou cancelando a obra do shopping. - digo.
- Cancelando? Mas senhoras já está tudo preparado para o início das obras não podemos cancelar tudo assim, perderemos dinheiro.
- claro que podemos e estamos fazendo isso agora, não iremos tirar famílias das casas delas, em vez disso faremos um novo projeto. - digo.- eu soube que tem um orfanato naquela área e que o imóvel foi comprado.
- Sim senhora, mas não é lá muita coisa, a casa não é adequada para crianças ainda mais em grande quantidade.
- ótimo, então em vez de fazer algo para nosso lucro vamos fazer em prol dos outros, substitua o projeto do shopping, iremos construir um grande orfanato, sei que muitas áreas foram compradas, quero também que subam grandes prédios, apartamentos e também quero prédios comerciais e lojas, faremos dessa área comprada um bairro decente, ninguém será tirado de suas casas, avise ao orfanato sobre as obras e lhes deem toda a ajuda necessária, tudo ficara por conta da empresa, cuidem da papelada e me traga.- digo.
Depois que acertamos eles saem e fico satisfeita.
Enquanto penso nas crianças do orfanato Ana entra em minha sala novamente.
- Ella, enviaram um convite para você. - olho pra ela sem entender.
- convite? - pergunto.
- Sim, é do sr. James ele está convidando todos os acionista a um jantar, diz que é uma apresentação aos poucos que ele não conhece que faz parte de sua empresa.
Sr. James.
- Certo, e quando é esse jantar?
- Hoje à noite.
- OK confirme minha presença e só isso, se fizerem perguntas não responda.
-Claro, com licença.
Ela sai e fico pensando nesse jantar.
É praticamente um jantar de negócios.
Fico praticamente passando horas pensando em que roupa vestir, quando vejo já está na hora de eu ir pra casa.
Chego em minha casa e já vou logo pro banho (faz uma semana que me mudei para a casa que pertencia aos meus pais, na faculdade eu ficava em dormitórios).
Coloco uma música em meu celular e começo a tirar a roupa.
Enquanto lavo meus cabelos acabo dançando com o ritmo da música.
Eu gosto de dançar.
E assim foi meu banho, quando saio do chuveiro estou bem animada.
Já havia decidido qual vestido usar, vou até meu guarda roupa e procuro por ele.
Comprei ele pra um encontro que nunca fui.
Ao vesti-lo vejo o quão perfeito ele é.
Ele é colado no busto e a saia rodada, tirando que deixa as costas nua. Preto.
Perfeito.
Pego um salto alto da mesma cor e coloco.
Pros cabelos escolho algo mais rebelde, resolvo fazer um coque bagunçado e meio solto deixando meus pescoço bem a mostra mas como se meus cabelos estivessem quase soltando do coque.
Ótimo.
Pego um batom super vermelho, mas não o passo, apenas molho meus dedos e passo nos lábios apenas deixando em um tom avermelhado.
Passo uma maquiagem neutra mas para a noite.
Estou pronta.
Acho que fiquei maravilhosa.
Pareço uma mulher fatal, mas delicada.
Saio da casa, queria poder ir com minha moto mas será impossível, pego uns dos carros da garagem e me dirijo ao restaurante.
Ao chegar vou direto pro estacionamento e logo vejo uma vaga.
Quando estou quase entrando na vaga um idiota acelera e entra no meu lugar.
Eu começo a buzinar.
Vejo um homem sair do carro junto com uma loira e sorrir pra mim e continuar andando.
Buzino outra vez pra ele olhar pra mim, abaixo o vidro e mostro meu dedo do meio pra ele.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Srta. Carter