Resumo de capitulo 7 – Srta. Carter por kayce
Em capitulo 7, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Srta. Carter, escrito por kayce, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Srta. Carter.
Acordo pela manha com o despertador tocando.
Tomo meu banho e me arrumo.
Estou com tanta preguiça que não quero dirigir, decido mandar mensagem para o motorista da casa para ele deixar o carro preparado para me levar.
Após 5 minutos estou pronta, me vesti casualmente, calça jeans, blusa de alcinha e tênis, quero trabalhar confortavelmente hoje.
Desço e encontro Phil já dentro do carro, fui apresentada aos funcionários quando me mudei, mas ainda não tive uma conversa informal com eles.
- bom dia.- digo entrando no carro.
- bom dia senhora.- Phil me responde.
- Opa, pode ir parando por ai, nada de senhora, me chame de Ella.- digo fingindo estar brava.
-sim, claro, onde deseja ir ella?- ele pergunta como se sempre houvesse me chamado assim, sorrio e ele também.
- para a empresa.- digo. - me diga Phil, o seu trabalho é só ser meu motorista nos dia de preguiça extrema ou tem outros afazeres? - pergunto rindo.
- serei seu motorista sempre que desejar, mas também sou encarregado da segurança da senhorita quando estiver comigo, também levo as moças da cozinha para fazer a compra do mês.- ele diz.
- interessante, acho que eu não daria conta de fazer tudo isso, ainda mais na parte do mercado, não chegaria metade do que foi comprado.- digo e ele RI.- mas pra trabalhar tudo isso o seu salario deve ser bom, certo?
Quando faço essa pergunta ele se remexe no banco.
- meu salario é o mesmo desde que seus pais ainda morava aqui.- ele diz.
Algo alerta em mim, faz muitos anos que meus pais morreram, a economia de hoje não é a mesma de antes, o valor do dinheiro não é o mesmo de antes.
- Phil, por favor me diga que você sempre foi muito bem pago. - imploro e ele da um sorriso fraco.- você tem filhos?
- tenho sim, dois eles moram comigo, o mais velho tem 10 anos e a mais nova 8.- ele diz.
- e se não estou enganada vocês moram na propriedade certo?- sei que por eu morar numa grande mansão tem a ala do funcionários.
- sim, mas não se preocupe meus filhos não dão trabalho, eles vão para a escola de manhã e a tarde fazem atividades escolares.- ele diz, sinto o medo dele de ser despedido.
Não digo nada pois já chegamos , dou um tchau para ele e saio em direção a empresa.
Consertei a situação na empresa mas não vi a bagunça que ficou a minha casa no último ano, os funcionários estão ali pois sabem como é difícil conseguir um emprego nos ultimamente e mesmo recebendo uma mixaria eles ainda ficam, pois já é um dinheiro que da pra colocar comida na mesa.
Passo a manha toda em meu escritório pensando nos funcionários de casa.
Quando da a hora de ir almoçar decido ir para casa, mas não LIGO para Phil.
Pego um taxi e dou o endereço de casa.
Minha casa é em um local arborizado, um pouco afastado da cidade mas não muito, apenas no meio de varias arvores, à outras casas perto, mas todas tem uma distancia considerável uma da outra.
Assim que o taxi para em frente a minha casa, pago o motorista e desço.
A casa esta um silêncio que só, caminho em direção a cozinha e começo ouvir vozes.
- mas Annie, estou cansada.
- eu sei, mas precisamos manter a casa em ordem para a srta. Carter, não sabemos do seu temperamento e se ela decidir demitir a todos? Você sabe que não temos para onde ir.- ela diz.
- mas depois que Jane se casou e parou de trabalhar eu estou sozinha e você sabe que o dinheiro mal da para os remédios de minha mãe.
Começo a entrar na cozinha e assim que percebem minha presença ambas as mulheres ficam pálidas.
- Gabrielle? Creio que esteja na faculdade certo?- pergunto e ela abaixa a cabeça.
- eu estava cursando direito, mas como minha mãe ficou doente eu tive que trancar a faculdade e vim trabalhar no lugar dela.
Merda.
- Annie vamos fazer o seguinte, vou te dar total liberdade para contratar novos funcionários, e quanto as antigos, vão ter um aumento significativo no salario, contrate alguém para todo cargo que essa casa precise, e quero alguém para ajudar Gabrielle, ela trabalhará só meio período a partir de agora.- Annie arregala os olhos.
Mas oque prende a minha atenção e Gabrielle chorando.
- por favor, eu não posso trabalhar só meio período, minha mãe esta doente preciso pagar os remédios dela e juntar para quando ela for fazer uma cirurgia.- ela diz quase implorando.
- fique calma Gabrielle, não estou diminuindo o seu salario, só o seu tempo de serviço, você recebera a mais, mas você é jovem e devia estar cursando a faculdade, na verdade, pensando bem, não quero você trabalhando de faxineira, você voltara a faculdade e fara um estagio de meio período , apenas se você aceitar é claro.- digo para ela.
- a srta. Esta falando sério?- ela pergunta e vejo duvida em seus olhos.
- claro que sim e mais tarde vamos conversar sobre a sua mãe, mas nesse momento quero que Annie avise aos outros funcionários sobre a mudança.- digo e olho para Annie que se manteve calada.
Nesse momento ela se levanta e me abraça.
- Rosa ficaria o tão orgulhosa do que a filha dela se tornou.- ela diz me apertando mais, uma lagrima escorre pelos meus olhos.
- obrigada Annie, espero que vocês parem com esse negocio de me chamarem de srta. e me chamem só de Ella.- digo e ela da o sorriso mais lindo do mundo.
Elas saem do escritório e sinto que agora as coisas por aqui vai ser diferente.
Lembro que ainda não comi, e sei que com as noticias Annie não vai ter tempo de cozinhar para todos, sendo assim LIGO para um restaurante e peço um comboio de comida, exagero eu sei, mas foi isso que o atendente deve ter achado.
Espero a comida chegar pra chamar a todos para comer.
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