Noah Walker
Precisei agir, ou a Emy faria alguma loucura para tentar me manter bem, consigo lidar com esse idiota e a minha mãe sozinho, não saberia fazer qualquer coisa com a minha esposa grávida do nosso bebê aqui ao meu lado.
Quando a vejo afundar no mar, meu peito se alivia, até o momento que o Joshua e mais dois homens entram no pequeno cômodo e percebem o que houve.
— Atirem, ela não pode sobreviver. — Ouço a voz da Marta que se aproxima de mim.
Eles me tiram do caminho e tento empurrar quando os ouço dispararem o primeiro tiro, mesmo com as mãos atrás da costa consigo derrubar um deles e chuto a sua cabeça o deixando atordoado. Mas respiro fundo quando ouço uma arma sendo engatilhada em minha cabeça.
— Acertamos ela, tem sangue na água!!! — A voz daquele miserável me atinge, sinto que meus joelhos cedem com o que acabo de ouvir.
— Ela podia ficar viva mais um pouquinho, mais vocês se apressaram, agora está na hora de conversarmos filhinho. — Marta fala com desdem, se abaixando na minha altura para olhar em meus olhos.
Como essa mulher pode ter sido responsável por me criar, nunca fui um mal filho. Sempre tive boas notas na escola e me dediquei em fazer a fortuna da família aumentar ainda mais.
— Acho que está na hora de conversarmos um pouquinho não é Noah, colocar informações nas lacunas que imagino que está em sua cabeça. — Ela me fala.
— O que planeja Marta, me matar, já sei que tem isso em mente, mas do que adianta se você não é minha herdeira, e pelo que acabou de dizer a sua única chance de ter direito em alguma parte da minha fortuna vocês acabaram de mata! — Seus olhos dobram de tamanho.
— O quê? Seu parceiro aí de crime não disse nada sobre o que a minha esposa disse? — Eles dois trocam olhares irritados.
— Ele está mentindo. — Joshua se aproxima e me acerta com um soco.
— O que quer dizer com isso, Noah? — Marta pergunta e aceita a cadeira que um dos capangas oferece para ela.
— Emy estava nervosa com o desaparecimento de vocês dois, principalmente depois que a Ângela sofreu acidente e não se deu ao trabalho de ligar para saber sobre ela. — Digo com uma acusação acida saindo da minha boca.
— Sua irmã é uma idiota, se apaixonou por alguém que não tem onde cair morto e sonha em dar um bom golpe. — Vejo que eles dois começam a dar jogar indiretas um contra o outro, mas tenho que fazer o que a Emy pensou, ganhar tempo.
— Fiz o certo, reescrevi o meu testamento e alterei a minha apólice de seguros. — Começo a rir e ajeito a minha postura no chão. — Deixei algumas pessoas responsáveis por toda a minha herança até que a minha filha tenha consciência de como saber administrar.
Vejo que os todos começam a se agitar ao redor deles dois, pelo pouco o que eles falam parece que ela tinha algum acordo.
— Emy era a única que teria direito de receber dinheiro diretamente com a minha morte. — Olho pela janela e deixo algumas lagrimas rolarem.
Como pude deixar que eles matassem a minha mulher.
— Vou contar a sua história, Noah, imagino que já descobriu sobre a vadia da Enora, soube que se deu conta da diferença de sangue que existe entre vocês. — Marta começa a falar com um jeito arrogante.
— Ela estava grávida e por medo desejou doar, também estava grávida e aceitei ficar com o bebê dela, mas o meu parto teve complicações e o meu bebê morreu, assumi o dela como meu e assim consegui enganar o seu pai, e sim menti para o John dizendo que o bebê que esperava era dele. — Fico em choque com a confirmação da mulher que acreditei ser minha mãe.
— E a Angela? — Porque se ela me criou não consigo imaginar o que essa mulher consegue fazer.
— Uma noite qualquer precisei embebedar o John, ele transou comigo e ficou chamando pela Enora. — Ela fala.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: SUA ESTAGIÁRIA
Muito bom,posta mais...
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