Emily Harris
Já se passou, mas de um mês desde o enterro da Maribel, estamos tentando de tudo para que a Larissa não fique triste, mas tivemos a surpresa quando a percebemos que ela estava feliz novamente brincando com a Camille e com Antony.
Estamos preparando as coisas para fazer as inspeções nas Filipinas, conseguimos programar um total de três viagens até lá para acompanhar a evolução das obras e depois iriamos para o sul da Itália para ver os andamentos da outra construção.
Mary estava na minha sala tentando organizar comigo todo o nosso itinerário e principalmente as reuniões que teríamos que participar com videoconferência, enquanto estou aqui resolvendo essa parte, Noah e Mike estava combinando com as empresas de engenharia para que nos encontrassem por lá, e até o momento estava tudo certo.
Fiquei muito aliviada quando meu chefe disse que não seria obrigada a conviver e nem trabalhar com o idiota que me humilhou daquela forma na frente de meus familiares, e depois daquele dia nunca mais ouvimos nada sobre a existência dele, mas sem querer ouvir o Noah perguntando do investigador sobre ele, mas que nada havia para ser informado.
Mas a minha maior surpresa foi a Emma durante esse mês, ela teve uma briga muito feia com o seu pai Tommas e está falando somente com a tia Sarah, já perguntei sobre o acontecido aos três, mas todos se negam em me contar sobre o que está acontecendo, mas se ela pensa que escapará de mim está muito enganada já dei bastante tempo para ela pensar em tudo e vir me contar.
Nosso voo está marcado para essa noite, iriamos levar a Larissa, mas como o hotel ainda não estava preparado e infelizmente a Camille não tem passaporte e o dela não ficou pronto não poderemos levar, por isso Antony não nos acompanhará.
Com tudo pronto a Mary sai da minha sala e vou até a minha bolsa procurar algum remédio para cólica, ao colocar o implante minha menstruação resolveu dar chá de sumiço e desde de manhã estou com muita cólica a ponto de me dar uma dor de cabeça que a claridade tem me incomodado.
Pego uma garrafinha de água que estava ali a minha disposição e tomo o comprimido, a luz do meu escritório resolveu me incomodar, vou para o banheiro e umedeço uma toalha e ponho na nuca e me sento ao lado da pia esperando que essa enxaqueca estranha passe, fico quietinha lá no chão por bastante e encosto a cabeça encostada no balcão da pia.
Acho que fiquei tanto tempo que preocupei meu chefe insaciável por sexo, já tinha percebido que alguém havia entrado na minha sala algumas vezes, mas a dor estava tão forte que não queria nem falar.
Mantenho meus olhos fechados e o ouço entrando no banheiro agitado quando me vê sentada do chão com a toalha cobrindo o meu rosto.
— Céus Emy, o que houve para estar no chão. — Peço para que ele fale mais baixo, enquanto sinto que ele me deita no sofá. — Mike desligue as luzes por favor.
— É só uma enxaqueca. — Me ajeito no sofá e mantenho a toalha no meu rosto para evitar a claridade e uma ânsia de vômito me inicia e corro para o banheiro, me ajoelho no vaso e coloco tudo para fora.
— Mike pede para o Antony me esperar no estacionamento, estou indo com a Emy para o hospital, qualquer coisa remarca a viagem para amanhã. — Sinto ele segurando meus cabelos para que não sujasse e desabo no chão e não vejo mais nada.
Acordo vendo as luzes brancas passando por mim e ouvindo um Noah autoritário falando nervoso próximo a mim, céus onde estou, o que aconteceu?
— Senhorita Harris, sou o médico de plantão hoje, me diga o que sente. — Olho para o lado e cubro meus olhos para evitar a claridade.
— Uma enxaqueca muito forte, lembro que senti uma ânsia e agora estou aqui. — Ele parecia preocupado.
— Alguma possibilidade de gravidez? — Ele me pergunta, nego com a cabeça.
— Uso implanton, estou com mais de dois meses de uso… — Sinto outra dor de cabeça forte e viro de lado e vomito novamente, uma moça me ajuda e tento respirar melhor.
— Vou fazer alguns exames, mas estou achando que seu corpo possa estar rejeitando o implante contraceptivo.
Uma equipe com várias pessoas começam a me ajudar, até que o Noah tenha uma crise de ciúmes e pede para que todos os homens saiam e fica de cara feia para o que ficou, a cara dele piora mais ainda quando ele vê a lingerie que escolhi para ir para o trabalho hoje, ela uma vermelha com detalhes pretos, depois que tirei a cinta liga e as meias, percebo ele ligando para a nossa governanta e pede para que ela providencie algo confortável que ele estaria mandando o Antony para buscar em casa, todos saem e ele se aproxima de mim.
— Será que teremos mais um herdeiro a caminho, meu amor? — Ele pergunta beijando minha testa.
Fico pensando na hipótese e espero que não, espero que seja somente a rejeição com o meu corpo, começo a rir de nervosa.
— Noah nem brinca com isso, imagina passar uns três ou cinco meses tendo essas crises. — Ouço ele rindo enquanto evito a claridade.
— E pode parar de usar essas lingeries provocantes, tinha que ver a cara do homem olhando para você. — Sorrio para ele e mesmo com dor provoco mais um pouco a sua insegurança.
— Ainda bem que sei que mais alguém me deseja. — Sinto ele apertando minha cintura e antes que ele pudesse falar algo, uma enfermeira entra e avisa que vai me levar para um quarto reservado e poderemos fazer os exames.
— Como ela está Noah? — Ouço a voz da Emma e parecia preocupada comigo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: SUA ESTAGIÁRIA
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