SUA ESTAGIÁRIA romance Capítulo 53

Resumo de Chapter 53 NOAH WALKER: SUA ESTAGIÁRIA

Resumo de Chapter 53 NOAH WALKER – Uma virada em SUA ESTAGIÁRIA de Anne Vaz

Chapter 53 NOAH WALKER mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de SUA ESTAGIÁRIA, escrito por Anne Vaz. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Noah Walker

Emy conseguiu me convencer de ir para a empresa, mas queria realmente ficar ao lado delas, fiquei preocupado com o galo que tinha na testa da Lari, antes de sair percebo o olhar mortal que o Antony dá para a nossa babá.

Não me importo, mas a diferença de idade deles é bem grande, deve ser no mínimo uns 20 anos, no carro e percebo a irritação dele com alguma coisa, ele tenta soltar a gravata e respira fundo várias vezes, mas pelo visto, ele não consegue se livrar do incômodo.

— Fala de uma vez Antony, ou vai acabar tendo um AVC no volante e nos matar. — O olho pelo espelho retrovisor, ele encontra o meu olhar e respira fundo.

— Senhor Walker é apenas problemas pessoais. — Começo a rir dele.

— Já passamos dessa fase a muitos anos, Antony, quantas vezes teve que me carregar bêbado por aí? — Lembro a ele que o considero muito mais que um funcionário.

— Essa garota está tirando meu sossego, ela conseguiu invadir meus pensamentos como a porra de um vírus, a cada momento estou pensando nela e nem mesmo quando fiquei aquele tempo com a Fabíola me sentia assim tão, tão… — Ele se perde nas palavras.

— Tão dominado, então meu amigo, seja bem-vindo ao grupo dos homens completamente apaixonados. — Ele arregala os olhos e percebo que só agora ele se deu conta dos seus próprios sentimentos.

— Não se preocupe, te entendo o susto, mas com o tempo vai encontrar um meio de conciliar as coisas entre vocês Tony. — Sorrio para ele e volto a minha atenção para o celular.

Confio completamente no meu motorista e segurança, ele jamais, faria qualquer coisa que pudesse machucar ou trazer algum problema para a babá da Larissa, assim que chegamos na Walker o mando de volta para o hospital para aguardar elas saírem.

Vejo ele mais pensativo que o normal, o que me faz lembrar dos dias que eu mesmo não conseguia entender o que estava acontecendo comigo, já tinha uma mulher maravilhosa na minha cama, mas ainda sentia um medo terrível e quando entendi que o medo era porque podíamos nos separar, foi quando comecei a insistir em um relacionamento com ela.

Entro no elevador privativo, aperto o botão para subir e volto a minha atenção para o celular e me encosto na parede para mandar a mensagem para Emy que já havia chegado, mas uma mão impede que as portas se fechem para o meu azar.

— Esse elevador é apenas para quem tem acesso à presidência, recomendo que se retire. — Ele me olha com arrogância e aperta o botão do meu andar.

— Sabe Noah, podemos nos dar bem sou seu cunhado, por que a dificultar isso? — Filho de uma puta debochado do caralho.

Apertei o botão de emergência, olhei bem para a cara dele e apontei para fora, porque me recuso dividir o elevador que dá acesso ao meu andar com esse idiota que sei muito bem que vai ferrar com a herança da minha irmã e mãe.

Um dos seguranças observou a situação e se aproximou.

— Algum problema senhor Walker? — Olho para o segurança e respiro fundo.

— A próxima vez que esse idiota entrar no elevador privativo, mando demitir todos do saguão e seguranças. — O funcionário olhou para o Joshua e esticou a mão para que ele se retirasse do elevador.

Posso estar sendo estupido, posso, mas e se a Emy estivesse sozinha aqui dentro e ele fizesse algo para difamar a imagem dela, iria enlouquecer e o mataria com as minhas próprias mãos, ele se nega a sair e minha paciência acaba.

— Saia agora. — Antes que ele fale qualquer coisa, o acerto com um soco no meio da cara, que o deixa tonto e antes mesmo que ele pudesse revidar o segurança dá uma gravata nele.

— Sou a porra de um acionista, tenho o mesmo direito de usar a porra desse elevador. — Ele gritava.

— Liquido essas ações hoje, se for possível, quero ver você voltar a me afrontar no meu império, agora joguem esse lixo na sarjeta, o lugar que ele nunca deveria ter saído. — Mais seguranças se aproximam e o arrastam para fora do prédio.

Respiro fundo e vejo Mike e Emma se aproximando, espero eles entrarem no elevador com a cara de espanto deles.

— Ele foi abusado e arrogante, esse elevador é apenas para o nosso andar. — Emma se encolhe ao lado do Mike.

— Você é exceção, já que é esposa do meu sócio, então não se ofenda. — Sorrio para ela. — Mas perdi a cabeça e dei um soco ele.

— Você está certo Noah, e se não fosse você, se fosse a Emy ele poderia tentar algo com ela. — Emma me disse e senti um calafrio só de imaginar ele tocando no corpo da minha mulher.

— Mike providencie uma liquidação, ou interdição daquelas duas, não o quero aqui, se for necessário faça uma auditoria ou o que achar melhor para que me veja livre da presença daquele verme. — O elevador se abre no andar da Emma e já podemos ouvir os comentários do que aconteceu lá embaixo.

Encerro a minha reunião e vou de encontro a dor de cabeça que aquele parasita resolveu me dar, céus ele está testando a minha paciência, vou acabar mandando dar uma lição nele, abro a porta da sala e encaro os dois policiais que estão em pé me encarando, aponto para a cadeira para eles que se sentam.

— Senhor Walker, recebemos a denúncia de uma agressão dentro do seu prédio. — Um deles fala.

— Se você fala do soco que dei em um parasita, que está se beneficiando da ingenuidade da minha irmã, para fazer o pé de meia dele, pode ter certeza que um soco foi pouco. — Eles se olham e ficam confusos.

— O senhor Finn nos informou que o senhor o expulsou do elevador por que ele é restrito apenas para a diretoria. — Concordo com a cabeça.

— Sim, é verdade, além da diretoria, minha esposa e a noiva do meu socio o usam por causa dele, que é insolente e abusador, não quero a minha mulher perto dele devido ao histórico. — Antes que conclua o meu pensamento, Mike entra com um dos nossos advogados.

— Espero que tenham um mandato para estarem interrogando meu cliente sem advogado? — Ele olha para os policiais.

— Isso não é um interrogatório, é apenas uma conversa. — Um deles sorri.

— Uma conversa com algumas perguntas não é senhores? — Falo para o mesmo policial, que se levanta e põe o seu quepe na cabeça e pede licença.

— Espero lhe ver o mais rápido possível na delegacia para prestar depoimento sobre essa agressão, senhor Walker. — Concordo com a cabeça e ele entrega um documento para meu advogado.

Assim que eles saem, uma explosão de fúria faz com que arremesse longe um vaso, tento me controlar.

— Tire ele da minha empresa, tire as ações das mãos da minha mãe e da minha irmã, não as quero aqui me dando dor de cabeça. — Aponto para o advogado.

— Não se preocupe, irei achar algum meio para isso. — Ele sai e me sento novamente, Mike já havia saído e estava apenas aguardando Antony chegar para ir embora.

Se ele pensa que vai me trazer problemas com a minha empresa ou com a minha mulher, ele que tente a sorte, mando sumir com ele em dois tempos.

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