Os CEOS de Samantha romance Capítulo 32

Isabella

Cheguei de viagem extremamente cansada, tinham sido várias reuniões durante e encontro com parceiros de negócios durante os dois dias em que estivemos na Flórida. Não sobrou muito tempo para descansar e menos ainda conhecer a cidade. Tudo o que vi foi através da janela dos táxis que usamos para percorrer a cidade.

Mas depois de uma noite de sono revigorante, acordei pensando no Logan e no quanto eu desejava vê-lo, e lamentando que aquilo só seria possível à noite, visto que o Enrico havia solicitado a minha presença na empresa naquele dia, para que pudéssemos revisar algumas informações e só me restava então tentar esfriar esse fogo e esperar a noite.

Estava terminando de organizar as informações solicitadas pelo Enrico quando senti a presença de alguém e levantei a cabeça assustada ao ver que se tratava de um homem muito bonito e imponente, de aspecto um tanto quanto ameaçador. Logo busquei a minha memória por algum compromisso do Enrico que estivesse agendado para aquele dia, mas não recordei de nada.

— Bom dia! — falei nervosa, ficando de pé atrás da mesa — Sou Isabella, secretária do senhor Trevisano. Em que posso ajudá-lo?

A recepção não havia me avisado sobre ter alguém subindo para falar com o meu chefe e a presença daquele estranho homem era muito intrigante.

— Sei que deve estar se perguntando como consegui chegar aqui sem ser anunciado — ele disse de maneira arrogante — Digo-lhe que a segurança no andar da presidência é bastante falha.

— Devo entender que estamos em perigo ao tê-lo aqui?

Apesar da minha voz firme, eu estava tremendo por dentro, pois eu não tinha a menor ideia de quem é aquele homem e o que ele deseja. Considerando-se a sua presença marcante no ambiente, ele parece realmente um pouco assustador, pois percebi de imediato o quanto ele parece frio.

— Não se preocupe — ele disse com um sorriso carregado de cinismo — Você não corre perigo algum.

Apesar de entender que a sua frase deixa muitas coisas subentendidas, preferi não insistir sobre o assunto. Fui direto ao ponto.

— Então, o que deseja, senhor… ?

— Petros Kouris — ele se apresentou — Imagino que Samantha seja então a secretária de Lithos?

Samantha? Aquilo estava se tornando mais confuso a cada minuto. No entanto, Enrico saiu de sua sala naquele momento e ao se deparar com o estranho, sua expressão se tornou dura e seu tom de voz era inflexível quando disse:

— Até onde eu sei, a sua reunião é com o setor financeiro e não com a Samantha.

Apesar da nítida advertência contida nas palavras de Enrico, Kouris não pareceu ficar nenhum pouco perturbado.

— Ninguém pode julgar um homem por tentar.

— O que você quer dizer com isso? — Enrico perguntou e pelo seu tom, ele não estava para brincadeiras.

Percebi que as coisas estavam prestes a se tornarem complicadas, pois, pelo que eu entendi, Petros Kouris estava interessado em Samantha e não estava escondendo esse fato. Um homem bastante arrogante e corajoso, para dizer o mínimo. Para o meu alívio, naquele momento a secretária do diretor financeiro chegou e ao ver o invasor, suspirou aliviada.

— Acredito que o tenha se enganado de sala, senhor Kouris — Margareth disse — A sala de reuniões fica no andar de baixo.

— Ah, claro — Petros kouris não teve a mínima vergonha de dizer.

— O senhor pode me acompanhar, por gentileza?

Depois que os dois saíram, Enrico me olhou ainda com expressão chateada e cheguei a acreditar que ele pretendia me repreender pelo que tinha acabado de acontecer. Mas não foi sobre isso que ele falou.

— Imagino que esse idiota tenha se aproveitado do fato de estar aqui na Lithos & Trevisano para tentar encontrar a Samantha!

Eu desejava fazer várias perguntas, mas a lembrança da sua condição sobre a sua privacidade e permaneci então apenas ouvindo.

— Vou à sala de Vinci — avisou e saiu pisando duro.

Que momento estranho! E tudo ficou ainda mais estranho quando a Sara me ligou alguns minutos depois, perguntando se eu já havia chegado de viagem e ao ouvir a minha confirmação, pediu para que nos encontrássemos para almoçar.

— Tenho algo muito importante para te contar.

— Eu te vejo daqui há uma hora — falei, sentindo um incômodo no peito.

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