Ele se aproxima de mim ainda rindo jogo um pouco de água nele o que faz com que seu sorriso se alargue.
- Foi uma ótima ideia entrar ali, não percebi o calor que estava fazendo. - Ele diz.
- Também só percebi quando eu senti um vento fresco em meu rosto. - Digo. - Será que vão demorar para encontrar a gente?
Ele parece pensar um pouco.
- Eu não acho, tenho certeza de que logo estarão aqui. - Ele diz e se aproxima de mim.
Concordo com a cabeça, mas fico em silencio, sei que meus pequenos vão ficar bem com o padrinho.
Sinto uma mão em meu rosto.
- Não se preocupe, logo estaremos em casa. - Ele diz muito perto de mim. Perto demais.
-Obrigada. - Digo.
Ele fecha a distância entre nós dois e me beija, desde que tenho meus filhos não havia saído com outro homem.
Deixo seu beijo se aprofundar, mas meu coração não aceita que seja outro homem a me tocar e logo ele está pedindo por Daniel, meu cérebro parece compartilhar da mesma opinião e logo imagino seus toques em mim.
Até que do outro homem me toca ele está presente.
Interrompo o beijo, não posso, ainda o amo.
Antes que eu possa dizer algo ouvimos o barulho de um helicóptero se aproximado.
Ele sorri e me ajuda a sair da água.
Já dentro do helicóptero não converso com Vicente.
- Central aqui é da equipe de busca e resgate os encontramos, repito, eles foram encontrados, serão levados para o maior hospital da capital, central Medic, repito, central Medic. - O piloto diz ao rádio e logo estamos saindo daquela vastidão de verde sem fim.
Chegamos ao hospital para ter certeza de que estávamos bem, depois de sermos examinados fomos liberados, encontro Vicente no corredor que sorri para mim, mas naquele momento uma morena passa por mim e corre para seus braços, vejo a aliança brilhar em seus dedos e minha desconfiança se concretiza quando ela o beija.
Merda.
Merda, merda, merda.
Viro as costas e saio andando, eu só posso ter imã para homens casados.
Ver essa cena me faz lembrar de Daniel e o quanto ainda estou machucada.
Trombo com alguém no corredor e percebo ser Henrique.
Não dou mais atenção a Rique quando vejo já estou saindo correndo do hospital debaixo da chuva, não sei onde está minha carteira e por isso não posso pedir um taxi.
Não me importo de ir andando até a casa dele.
Já era um pouco tarde da noite quando cheguei no bairro onde morava.
Meus pensamentos a milhão, estava com raiva, com medo e curiosa.
Eu queria saber qual foi a reação dele ao saber dos filhos, mas eu não queria que ele pensasse que eu estava o enganando, e estava com medo de que ele queira tirar meus pequenos de mim.
A chuva ainda não cessou e estou encharcada.
Vejo sua casa e logo retorno a minha corrida.
Assim que chego aperto a campainha sucessivamente.
Demora alguns segundos até que ele abra a porta.
Sinto meu coração errar algumas batidas, mas antes que eu pule em cima dele retorno à realidade.
- Onde diabos estão meus filhos? - meu medo fez com que eu parecesse brava, mas não me importo, só quero abraçar eles.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: TOTALMENTE ENCALHADA
Ah, tá... E não tinha a mãe dele pra ficar com as crianças? São tantas "coincidências" e situações propícias nessa estória que só rindo... Sem contar a quantidade de erros gramaticais... Muita futilidade, personagens imaturos, trama essencialmente sexual... Não deu. Estou desistindo... 😒...
É sério que a mulher depois de tudo sai com um cara desses assim de boa e começa a falar suas intimidades como se estivesse com um conhecido? Que diálogos são esses? Foi um adolescente do ensino médio que escreveu? Simplesmente surreal... 😵💫...
Aff, outro cara cafajeste e mais uma estória essencialmente sexual, onde os personagens agem como púberes fúteis dominados pelos hormônios e não como seres humanos maduros que buscam uma vida com sentido... É só isso que há hoje em dia? Não existe mais literatura de verdade? 🙄🤢 O QUE VOCÊ ACHA QUE JANE AUSTEN DIRIA SOBRE O GÊNERO ROMANCE DE HOJE EM DIA? "Acho que ela ficaria chocada com o que pode ser escrito e publicado em um livro hoje em dia [... ]. Imagino que ela desejaria histórias de amor mais elevadas e menos focadas no carnal, como nos romances de hoje". (Julianne Donaldson, autora premiada de Edenbrooke)....