Traição Seguida de Doce Carinho romance Capítulo 208

Dr. Melo tirou a máscara e anunciou: "A nona costela está fraturada, mas não é nada muito grave. Contudo, para prevenir um pneumotórax ou um hemotórax, será necessário ficar internado para observação. não precisam se preocupar excessivamente; jovens têm uma boa base para uma recuperação rápida."

Afonso suspirou aliviado.

Quando se virou para olhar para Carolina, ela já estava com o rosto banhado em lágrimas.

Carolina tinha realmente se assustado.

Quando a estrutura de ferro tão grossa se espatifou, aquele momento foi como se tivesse sido puxada para o oceano.

Uma onda veio deitada e a atingiu, quase a afogando.

Mas Brice a puxou para a segurança.

Ao olhar novamente para Brice, ele estava deitado na cama do hospital.

Seu peito estava imobilizado por uma faixa torácica.

Ele estava sentado ereto, com uma expressão de dor franzindo o cenho.

Afonso se aproximou da cama e perguntou: "Como você está se sentindo?"

Brice conseguiu esboçar um breve sorriso: "Tio, estou bem. E, por favor, não conte para a mãe e para o avô; não quero que eles se preocupem."

"Eu entendo," disse Afonso.

Após falar, Brice desviou o olhar para além de Afonso.

Carolina apareceu por trás de Afonso, ainda com os olhos vermelhos.

"Você está bem...?"

"Você está bem...?"

Quase simultaneamente, os dois cuspiram essas palavras em uníssono.

E depois de dizê-las, toda a ala pareceu se acalmar como se estivessem quietos novamente.

Afonso franziu a testa.

Carolina falou primeiro: "Eu Não me machuquei, graças a você."

Brice lançou um olhar para Afonso e disse com uma voz que recuperou sua frieza habitual: "Que bom que você está bem. naquela situação, eu teria corrido para ajudar qualquer um, então não fique pensando sobre isso."

No caminho de volta.

Carolina estava no carro de Afonso, finalmente recuperando o fôlego.

Mas Afonso manteve uma expressão sombria o tempo todo, sem dizer uma palavra.

A temperatura no carro parecia ter caído vários graus.

Por vários dias seguidos, Carolina levantava cedo para fazer o mingau.

Desde o congee de painço no início até o congee de frango desfiado e o congee de costela de porco, mudando o padrão todos os dias.

De fato, Carolina não é uma boa cozinheira.

Mas ela fez questão de aprender com o cozinheiro da casa e praticava repetidamente à noite, aos poucos pegando o jeito.

Nos últimos dias, ela também estava aprendendo a fazer sopas.

todas as noites, quando Afonso voltava, ele via a silhueta ocupada de Carolina na cozinha.

Ele então se retirava silenciosamente para o escritório e só voltava para o quarto tarde da noite.

Carolina começou a perceber que Afonso parecia especialmente ocupado nesses dias, chegando cada vez mais tarde.

Às vezes, para esperá-lo, ela propositalmente passava mais tempo na cozinha.

Quando Afonso voltava, ela sempre levava uma tigela de sopa recém-feita para o escritório de Afonso com muita alegria.

No entanto, Carolina percebeu que Afonso nunca havia bebido.

A garrafa ainda estava sobre a mesa do escritório na manhã seguinte.

Havia um certo desânimo no coração de Carolina, mas ela sabia que o paladar de Afonso era exigente, talvez por sua culinária não ser tão refinada. Assim, ela se empenhou ainda mais.