Traição Seguida de Doce Carinho romance Capítulo 306

Carolina correu de volta para casa, apenas para descobrir que a avó não estava.

Ela não sabia para onde a avó tinha ido, mas depois de um tempo a avó retornou.

"Vó, onde foi?"

"Mandei o Afonso, depois de lavar a louça, buscar água para encher o grande tanque da cozinha."

Finalmente, Carolina não aguentou mais: "Vó!"

A idosa olhou-a de soslaio: "Olhe. Está preocupada com ele. Os homens devem fazer mais trabalho para entender como tratar bem as esposas. Não pode ajudá-lo, viu?"

Carolina ficou furiosa: "Vó, como pode ser assim?"

Dito isso, Carolina saiu correndo, cheia de raiva.

Mas um sorriso discreto surgiu no rosto da idosa.

Depois que Carolina saiu, descobriu que Afonso estava realmente perto do poço, buscando água.

Embora fosse uma área rural, a água corrente e a eletricidade já estavam disponíveis há tempos.

Só que o clima havia ficado muito frio recentemente.

Os canos de água da casa estavam congelados, impossibilitados de funcionar.

Mas nas casas do campo, cada quintal tinha um poço.

E a água do poço era quente no inverno e fresca no verão, por isso era sempre usada para lavar louça e roupa.

Normalmente, também havia um grande tanque na cozinha para armazenar água.

Carolina tinha visto durante o jantar que a água no tanque estava quase no fim.

Para encher, seriam necessários pelo menos algumas dezenas de baldes de água.

Afonso teria que fazer muitas viagens de ida e volta e provavelmente ficaria exausto.

Carolina correu até ele e tirou o balde das mãos de Afonso: "Não precisa buscar mais água. jJá está tarde. Vamos voltar para casa e dormir."

Mas Afonso apenas sorriu: "Isso não é nada para mim. Carolina, não se preocupe. Pode ir dormir primeiro."

A avó estava parada na porta, ainda com uma expressão séria.

Afonso lançou um olhar em sua direção, pegou o balde de volta de Carolina e sussurrou: "Deixe-me impressionar sua avó. Fique tranquila. Seu marido não é tão fraco assim."

Afonso olhou para Carolina, sem palavras: "Assim, Carolina, me sinto incapaz. A esposa de Afonso não está aqui para fazer trabalho pesado, nunca."

Carolina: "..."

Ela realmente não conseguia entender o pensamento de um homem que pensava de maneira tão direta.

Até buscar água poderia ferir o orgulho do grande CEO?

No fim, Carolina teve que desistir.

Mas ainda assim, ela ficou ao lado dele, com a preocupação.

Carolina sentou-se no limiar da porta, apoiando o queixo nas mãos, observando Afonso ir e vir com os baldes de água.

Ela notou que havia algo diferente neste homem, mesmo em uma tarefa tão simples quanto buscar água.

Havia uma dignidade e elegância que permeavam todos os seus movimentos.

Cada gesto poderia ser apreciado como uma forma de arte.

Carolina teve que admitir que até buscando água, ela estava apaixonada por Afonso.