Traição Seguida de Doce Carinho romance Capítulo 319

Quando voltei, minha avó já tinha esquentado a água.

As garrafas térmicas estavam alinhadas na cozinha.

Carolina pegou a banheira de madeira.

Ela estava muito limpa, a camada superior encerada, parecendo nova em folha.

Mas quando Carolina começou a despejar a água, garrafa por garrafa.

Afonso não pôde deixar de franzir a testa: "Você vai mesmo se banhar aí dentro??"

Carolina acenou seriamente com a cabeça: "Você nunca assistiu a um drama histórico? As concubinas desses dramas sempre se banham em banheiras de madeira. Vou espalhar algumas pétalas secas lá dentro, é um é tratamento de rainha, que tal?"

"E como era o tratamento dos imperadores naquela época? Eles podiam se banhar com qualquer concubina que desejassem?"

Quando Carolina olhou para cima, viu os olhos brincalhões de Afonso.

Ela sabia o que ele ia dizer a seguir.

Carolina estendeu a mão em um gesto de parar: "Pare de sonhar, você não é nenhum imperador."

Depois de organizar tudo com diligência, Carolina bateu palmas satisfeita: "Vou te esperar no quintal, aproveite bem o seu banho.."

Antes que Afonso pudesse dizer alguma coisa, Carolina já tinha escapulido.

Se ela não saísse rápido, temia não poder deixar o lugar a noite toda.

O clima estava maravilhoso hoje.

Sem lua, mas com um céu cheio de estrelas.

No quintal, havia uma velha árvore de acácia que havia caído.

Foi derrubada por um raio recentemente, os galhos foram cortados, restou apenas o grosso tronco caído, ainda por ser removido.

Carolina sentou-se sobre ele, apoiando o rosto nas mãos, olhando para as estrelas.

A noite no campo era tranquila e mágica.

O céu estava azul-escuro, como a parte mais profunda da cauda de um pavão.

Carolina, perdida em pensamentos, lembrou-se de algo que sua mãe lhe dissera quando era criança: as estrelas no céu são os olhos de cada pessoa que já morreu.

Mesmo que agora não esteja ao lado das pessoas que mais ama, ainda assim estarão olhando por você do céu.

Quando Afonso saiu da casa após o banho.

Viu Carolina retirando objetos pretos e enegrecidos do fogo.

Ao vê-lo, ela acenou animadamente: "Venha aqui, tenho algo incrível para mostrar."

Afonso se aproximou com uma ruga na testa: "O que você está fazendo?"

Carolina, sorrindo, pegou uma batata-doce, queimando suas mãos ela a soprou por um bom tempo e depois a partiu ao meio.

Por dentro, a polpa dourada e apetitosa da batata-doce exalava um delicioso aroma de tostado, quase fazendo Carolina salivar.

Ela partiu uma metade e a entregou a Afonso: "Batata-doce assada, uma delícia que você precisa experimentar, era o meu prato favorito na infância."

Afonso olhou para a casca enegrecida, franzindo a testa, e não estendeu a mão para pegá-la: "Isso é realmente comestível?"

No segundo seguinte, metade da batata-doce estava nas mãos dele, e com suas pequenas mãos sujas, Carolina o puxou para se sentar no tronco.

Afonso protestou: "Ei, acabei de me banhar.."

Carolina, despreocupada, respondeu: "Meu amor, está na hora de você superar esse seu TOC. Depois de comer esta batata-doce, aposto que você vai melhorar. Não acredita? Experimente, dê uma mordida, tenho certeza de que não vai se importar com a sujeira."