Traição Seguida de Doce Carinho romance Capítulo 321

Carolina ficou atônita por um momento.

Ela arregalou os olhos ao ver o rosto bonito encantador dela.

Mas logo se deixou levar pelo beijo de Afonso, ficando ligeiramente atordoada. .

O aroma agradável dele estava por todo o seu nariz, e Afonso, que começou de modo dominador, aos poucos se tornou mais tênue.

Os dois se beijavam sob o céu estrelado.

Acima deles, um céu noturno sem fim, onde as estrelas pareciam pedaços de prata espalhados.

A brisa da noite soprava, sem trazer frio.

À frente, uma fogueira chispeante, com o som dos grãos de milho estourando.

Pequenos cordeiros baliam de vez em quando ao longe.

Até o ar parecia ter um aroma adocicado.

Era o céu estrelado da memória de Carolina, o beijo mais doce de sua memória.

Tanto que, anos depois, em terras estrangeiras, olhando para a cidade luminosa de Manhattan de seu apartamento, o que surgia em sua mente era o céu daquela noite, o fogo dançante e o sabor da batata-doce...

Uma doçura amarga, que a atormentava repetidamente...

*

No dia seguinte.

Carolina e Afonso levantaram cedo.

Pois era o aniversário de falecimento de sua mãe.

O túmulo da mãe ficava no cemitério mais renomado da Cidade Dourada.

Mas estava também ali.

A avó havia enterrado todos os pertences da mãe e erigido um monumento funerário no pequeno monte atrás da casa.

Todos os anos, no dia de finados da mãe, era para lá que Carolina ia para prestar homenagem.

Depois de prepararem as oferendas, subiram a montanha juntos.

A avó estava visivelmente abalada naquele dia, provavelmente por se lembrar da filha falecida.

Mas a velha senhora acenou com a mão: "Eu tenho coisas para falar com a minha filha, vocês podem ir. Afonso, quando chegar em casa, dê uma limpada no quintal para mim."

Carolina chamou em voz alta: "Por que a senhora sempre pede para o Afonso fazer essas coisas?"

Mas Afonso respondeu prontamente: "Claro, vó."

No caminho de volta.

Carolina resmungou: "O quintal está limpinho, vó só gosta de lhe dar ordens."

Afonso, por outro lado, vão se abalava: "Se ela me manda fazer algo, é porque não me vê como estranho. Eu sinto que vó gosta bastante de mim."

Carolina ficou perplexa.

Sr. Cardoso, você é realmente bom em se consolar.

Há vários dias que estavam de volta, e a avó nunca havia mostrado um sorriso para ele, sempre encontrando maneiras de impor trabalhos árduos.

Carolina não sentia de forma alguma que a avó gostasse dele.

Por isso, ela se sentia culpada; por que será que a avó simplesmente não gostava de Afonso?