Traição Seguida de Doce Carinho romance Capítulo 362

Então Viviana foi até lá e, de repente, fechou a porta do salão de descanso, tirando um cadeado da bolsa com um movimento rápido.

Ela tinha mesmo uma previsão.

Já havia preparado aquele cadeado anteriormente.

Seu plano era trancar Carolina e Iván lá dentro.

Depois chamar os jornalistas e expor tudo.

Mas, mesmo que não fosse Iván, não importava.

Carolina, sua azarada, daqui a pouco eu vou chamar um segurança mais bonito para você.

Carolina já estava esgotada.

Deitada no sofá para descansar.

Quando ouviu um barulho perto da porta, levantou-se para verificar.

Ela também pretendia descansar um pouco antes de voltar.

Mas não esperava que a porta do salão de descanso estivesse trancada por fora e não pudesse ser aberta.

Carolina sentiu que havia alguém do lado de fora.

Bateu na porta com força: "Abram a porta, tem alguém aí? Quem está aí, abram!"

Viviana, orgulhosa do que havia feito, bateu palmas.

Ela tinha observado que não havia câmeras por perto.

Mesmo que Carolina suspeitasse depois, naquele momento, ela certamente estaria em maus lençóis.

E daí se ela descobrisse?

Ela ainda poderia dizer que foi incriminada.

Quanto mais alto Carolina gritava, mais Viviana se deleitava.

Ela certamente iria beber aquele suco.

Talvez até já tivesse bebido.

Viviana planejava procurar alguém.

Ela tinha que ser rápida.

Porque sabia que Carolina tinha um celular e certamente chamaria alguém.

Talvez até chamasse Afonso.

Se Afonso chegasse e visse aquela cena...

Seria perfeito.

Carolina estava presa no salão de descanso, exausta e com sede.

Ela abriu a garrafa de água, mas infelizmente já tinha dado toda a limonada para Beatriz, não sobrando nem uma gota para si.

Quem a teria trancado lá, foi intencional, acidental ou uma brincadeira?

Carolina tentou usar o telefone.

Mas o celular estava sem bateria.

Ela já estava rouca de tanto gritar e não sabia o que fazer.

Todos pensaram que ela tinha saído mais cedo e certamente ninguém a procuraria.

Será que ela teria que passar a noite ali e esperar que os funcionários abrissem a porta no dia seguinte?

Quando Carolina estava se conformando com a situação.

Ouviu um barulho perto da porta novamente.

Pouco depois, a porta foi aberta.

Um funcionário do Costa do Dragão estava na entrada.

Quando Carolina viu a luz do lado de fora, finalmente respirou aliviada.

Aproximou-se e viu o garçom com o cadeado, surpreso, dizendo: "Este cadeado não é nosso, quem foi o bobo que trancou o salão de descanso?"