Traição Seguida de Doce Carinho romance Capítulo 381

Carolina apressadamente pegou um lenço de papel para enxugar as lágrimas.

Em seguida, esforçou-se para esboçar um sorriso: "Desculpe, é só que o sabor deste prato é muito parecido com o que minha mãe fazia, então..."

O rosto de Alberto, no entanto, pareceu passar por uma mudança maravilhosa.

Alberto perguntou: "Sentindo falta da sua mãe? Para uma jovem como você, estar fora gravando é muito difícil. Se sentir saudades da família, volte e faça uma ligação, aposto que sua mãe também sente muito a sua falta."

Com isso, Carolina não conseguiu mais se segurar: "Eu também queria ligar para minha mãe, mas ela já se foi..."

Alberto também se mostrou ligeiramente emocionado, suspirando: "Pobre menina, e o seu pai?"

"Meu pai... meu pai está em casa, mas eu não sei o que dizer a ele."

Carolina lembrou-se de Dário, e seus sentimentos se tornaram ainda mais complexos.

Ela já teve uma família feliz, uma infância feliz.

Ela também amava muito o pai, achava que ele era um super-herói, um ótimo pai que poderia fazer qualquer coisa.

Mas então tantas coisas aconteceram.

Com a chegada da tia Laura e de Viviana.

No final, Carolina acabou se distanciando do pai que lembrava.

Na verdade, Carolina sabia que Dário se sentia culpado, sempre tentando consertar o relacionamento entre pai e filha.

Mas, no fundo, ela ainda guardava ressentimentos, ressentindo-se do pai por ter traído a mãe.

Agora, sabendo que a morte de sua mãe poderia estar escondendo algo mais.

Os sentimentos de Carolina por Dário tornaram-se ainda mais complicados.

Viviana disse que ouviu essa conversa enquanto Laura e Dário discutiam.

Se for verdade, então Dário também sabia há muito tempo que a história da mãe tinha algo a ver com a família Cardoso.

Dizia-se que o Macarrão de Alberto abria menos de um mês por ano.

Era apenas um hobby de Alberto.

As pessoas que entravam e saíam do restaurante de Alberto, sempre muito bem vestidas, de óculos escuros, pareciam temê-lo e respeitá-lo muito.

E fora da pequena loja de macarrão, sempre havia carros de luxo estacionados.

A aura incomum de Alberto sempre fez Carolina pensar nele como um eremita escondido do mundo.

Carolina apenas gostava muito do sabor da loja de macarrão, por isso frequentava com frequência.

Mas ela nunca pensou que teria alguma conexão com alguém que parecia ter uma identidade tão misteriosa.

Alberto, sorrindo, disse: "Minha querida, não se preocupe, eu não tenho segundas intenções, é só que eu acredito em destino. Desde a primeira vez que te vi, senti que tínhamos uma conexão profunda. Eu, Alberto, vivo sozinho, sem filhos, e pensei que, se eu tivesse me casado e tido filhos, minha filha provavelmente teria a sua idade agora."

Falando assim, Alberto parecia um tanto melancólico.