Traição Seguida de Doce Carinho romance Capítulo 409

Afonso sentiu que havia perdido o controle.

Ele não queria ouvir Carolina dizer sequer uma palavra.

Muito menos aquelas duas palavras.

Portanto, Afonso tinha que silenciá-la.

Carolina resistiu com todas as suas forças.

Chegou até a morder a língua dele.

O sabor metálico do sangue enchia suas bocas, e Carolina não conseguia distinguir se era o dela ou o de Afonso.

Mas a disparidade de força entre homens e mulheres era grande demais.

Mesmo que ela tivesse treinado taekwondo por tantos anos.

Ainda assim, diante de Afonso, isso não significava nada.

Quando Carolina estava prestes a perder completamente.

Uma força interveio, separando-os à força.

Afonso foi puxado para trás.

E uma figura posicionou-se diretamente na frente de Carolina.

O jovem tinha uma aura fria: "Tio, como você pode fazer isso com a Carolina?"

A pessoa que chegou era Brice.

Neste momento, ele estava entre Carolina e Afonso.

Havia um traço de sangue no canto da boca de Carolina.

Seus olhos estavam vermelhos de raiva, como os de um leão enfurecido.

Afonso olhou para o jovem frio à sua frente e falou de maneira gelada: "Carolina também é como você a chama? Ela é sua tia!"

O quarto parecia ter se acalmado completamente.

Carolina estava atrás de Brice, ofegante.

A luta com Afonso havia deixado ela quase sem forças.

Esse homem, que em momentos de ternura parecia um sol gentil.

Mas uma vez irritado, tornava-se como uma fera selvagem, impossível de resistir.

Aquele abraço não significava nada.

Ele, como tio, não deveria ser tão mesquinho.

Então ele não desceu, escolheu confiar em Carolina.

Mas Afonso nunca imaginou.

Que pouco tempo depois.

Carolina subiu, e a primeira coisa que fez foi pedir o divórcio.

Um pedido tão definitivo que o assustou.

Isso não tinha nada a ver com aquele garoto?

Afonso não acreditava.

Brice também não mostrava sinais de recuar: "Carolina é sua esposa, mas também é minha amiga. Tio, eu não posso ficar de braços cruzados enquanto você a machuca."

Afonso deu um passo à frente, agarrando a roupa de Brice, sua voz fria contendo uma ameaça que gelava até os ossos: "Brice, você sempre foi meu sobrinho querido, não me obrigue a levantar a mão contra você."

Os olhos de Brice também mostravam uma maturidade e clareza além de sua idade: "Tio, você sempre foi a pessoa que eu mais respeitei, mas se for para lutar, estou pronto. Afinal, fui você quem me ensinou, tio, quer ver o que significa superar o mestre?"