Traição Seguida de Doce Carinho romance Capítulo 649

Afonso tinha uma ideia que parecia boa.

Carolina também não se opôs.

Assim, os três começaram a dividir o trabalho e a cooperar.

Teodoro também mostrou interesse.

Normalmente, ele passava muito tempo dormindo e, mesmo acordado, passava a maior parte do tempo em silêncio, lendo e estudando.

Raramente tinham esse tipo de diversão campestre.

De fato, depois de dividirem o trabalho, a eficiência quase que voou.

E parecia que havia uma competição velada entre eles.

Todos estavam apressando o ritmo.

Mas em apenas meia hora, Afonso já havia colhido três cestas de legumes.

Ainda assim, Carolina era a mais lenta, sentada em um banquinho, selecionando os vegetais.

Principalmente porque, mais para o final, seu olhar estava totalmente nos dois competindo no quintal.

Naturalmente, o trabalho em suas mãos desacelerou.

"Mãe, você é a mais lenta", disse Teodoro, rindo.

Carolina também riu, tirando a neve do cabelo de Teodoro: "Está se divertindo?"

Teodoro, raramente animado, confessou: "Muito, nunca tinha colhido vegetais selvagens antes."

Teodoro teve pouco tempo livre desde pequeno, mesmo acordado, estava sempre programando com Célia.

Célia não era muito de conversar, e tinha uma personalidade mais introvertida.

Por isso, Teodoro também acabou desenvolvendo uma personalidade mais madura.

Mas nunca o haviam visto tão feliz quanto agora.

Carolina sentia que essa era a verdadeira natureza de uma criança.

Afonso falou: "Leve Teodoro para dentro, está frio lá fora, e os sapatos dele estão encharcados de neve. Troque por um par de chinelos."

Os sapatos de Teodoro estavam molhados, mas os de Afonso estavam ainda mais.

Carolina, sentindo uma ponta de compaixão, disse a Teodoro: "Vá trocar os sapatos, eu entro logo em seguida."

Teodoro obedientemente foi para dentro.

Carolina ficou para ajudar Afonso com os vegetais.

Esperando que juntos fossem mais rápidos.

Afonso não disse nada.

Ao contrário, apertou ainda mais.

Os dois ficaram ainda mais próximos, quase respirando o mesmo ar.

Carolina estava um pouco irritada, tentando se soltar.

Mas Afonso, como se estivesse brincando com ela, com os braços como cadeados inquebráveis.

Mantinha Carolina presa em seus braços, sem qualquer chance de fuga.

Carolina se enfureceu: "Afonso, que insolência é essa?"

Essas palavras, Afonso sentiu que não ouvia há anos.

Era quase um bordão de Carolina.

Afonso, vendo Carolina furiosa, vergonhosamente descobriu que sentia falta disso.

Afonso baixou a cabeça e a beijou nos lábios.

Carolina congelou, com os olhos arregalados.

Após um longo beijo, Afonso finalmente soltou Carolina.

Carolina estava quase sem respirar, completamente rígida.