Traição Seguida de Doce Carinho romance Capítulo 688

Nereu sabia que as chances de atravessar eram realmente pequenas.

Se fosse pego pela polícia, seria por sequestro.

Nereu decidiu arriscar tudo.

De repente, Nereu freou bruscamente na pista e então virou o carro.

O carro de Afonso estava logo atrás do de Nereu.

O túnel era estreito.

Era uma via de mão única.

Os carros que estavam atrás de Nereu colidiram em cadeia, bloqueando a entrada do túnel.

Várias viaturas da polícia também ficaram presas do lado de fora.

O interior do túnel estava um caos.

Mas Nereu conseguiu sair com sorte.

Afonso viu o carro de Nereu vindo em sua direção na contramão.

Os carros de Nereu e Afonso estavam na mesma pista.

Os dois veículos se aproximavam rapidamente.

Agora só havia duas possibilidades.

Uma era um dos carros frear, parar ao lado, e deixar o outro passar.

A outra possibilidade era os dois carros colidirem, se despedaçando.

Mas se Afonso freasse, Nereu conseguiria sair do túnel e ganhar sua liberdade.

Ele estava dirigindo na contramão, e havia uma saída auxiliar logo na entrada do túnel.

Uma vez que Nereu saísse por ali e se misturasse ao tráfego, seria quase impossível rastreá-lo.

Além disso, ele já havia causado um acidente de trânsito.

Com a entrada do túnel bloqueada, seria fácil para ele escapar.

Mas se Nereu parasse, seria o mesmo que se render.

Estava quase sendo uma aposta na coragem de ambos.

A aposta era a própria vida.

Nereu e Afonso trocaram olhares.

O rosto de Nereu estava cheio de malignidade, como o de um desesperado.

Mas o rosto de Afonso era completamente calmo.

Afonso nem sequer freou.

Na verdade, quando estavam mais próximos, ele até acelerou.

Era uma batalha psicológica.

Ou se rendia primeiro, ou ambos seriam destruídos.

Afonso, ignorando tudo, pegou Carolina no colo.

Correu com ela para fora.

Correu vários quilômetros até finalmente sair do túnel.

Nesse momento, a ambulância estava esperando do lado de fora.

Quando Carolina acordou, sentia uma dor de cabeça terrível.

Estava tonta e confusa.

Parecia haver um cheiro de desinfetante ao redor.

Ela viu paredes brancas e várias pessoas em jalecos brancos se movendo à sua frente.

Quando ela acordou, todos se reuniram ao seu redor.

Parecia que alguém estava chamando seu nome.

A voz era familiar, parecia ser Afonso.

Carolina esfregou a cabeça com força, até que finalmente começou a clarear.

O rosto de Afonso realmente apareceu diante dela: "Carolina, Carolina, você pode me ouvir? Olhe para mim, como você está se sentindo? Há algo que não está bem?"

Afonso estava visivelmente ansioso.

"Afonso, você está me irritando." Carolina conseguiu dizer com esforço.

Ouvindo Carolina falar e dizer claramente seu nome, Afonso finalmente respirou aliviado.