Traição Seguida de Doce Carinho romance Capítulo 7

As pessoas acham que Carolina é muito infeliz.

Não bastasse ser confrontada pela ex e pela amante em seu local de trabalho, ela ainda foi chamada pelo alto executivo para ser repreendida em seu escritório, perdendo completamente a sua dignidade.

Era uma situação desumana, desumana mesmo!

No momento em que a porta da sala do presidente se fechou, Carolina foi pressionada contra a porta por Afonso.

Beijos densos caíram como uma tempestade, tirando diretamente o fôlego de Carolina.

Os beijos de Afonso, carregados de uma espécie de punição, eram mais brutos do que nunca, e Carolina sentia sua mente turva, completamente incapaz de resistir.

Depois de um longo tempo, Afonso soltou Carolina, mas o corpo de Carolina ainda estava pressionado contra a porta por Afonso.

Afonso apoiou os braços e observou Carolina, cujas bochechas estavam vermelhas como um pêssego maduro, seus olhos embaçados como a neblina típica.

Carolina era muito bonita, mas sua beleza não era ofuscante; ao contrário, era aquela que se tornava mais agradável quanto mais se observava, como uma ninfeia num lago de lírios, pura e livre de qualquer impureza.

Mas agora, esse nenúfar parece ter se transformado em uma papoula, os lábios vermelhos estão levemente inchados, crime sedutor, ela nasceu com uma tez branca como a neve, do ângulo de Afonso, era possível ver o pescoço dela, branco como o de um cisne, e um vislumbre de sua beleza oculta pelo decote.

Afonso engoliu em seco, controlando o desejo que brotava em seu corpo, e com a voz rouca perguntou: "Eu nunca ouvi você falar sobre seu primeiro amor?"

Carolina, voltando a si aos poucos, respondeu: "Você também nunca perguntou, e eu pensei que você soubesse."

É claro que ele sabia, mas o pensamento daquele pirralho, que provavelmente havia beijado Carolina e compartilhado de sua beleza como ele acabara de fazer, acendeu um fogo sem nome em seu coração.