Traição Seguida de Doce Carinho romance Capítulo 703

O carro percorreu o caminho até o alto, passando por luxuosos veículos.

Ao longo dos quilômetros de estrada de montanha, a cada trecho, estavam posicionadas empregadas recepcionando os visitantes.

Todas tinham cabelos ruivos e olhos azuis, com feições extremamente doces.

Quando o carro passava, elas sorriam e faziam uma reverência respeitosa.

Carolina mal podia contar quantas pessoas havia ali.

No entanto, o que Carolina podia afirmar era que.

O Conde Alexandre havia convidado muitos convidados desta vez.

Pois ao longo do caminho, inúmeros supercarros e veículos de luxo passavam um pelo outro.

O carro finalmente parou em frente ao portão do castelo.

Ao descer, Carolina ficou maravilhada.

O castelo era uma construção do século XVII, imponente e majestoso.

Do lado de fora, havia uma enorme fonte de ouro, ladeada por labirintos de jardins, com o ar repleto de um perfume de flores desconhecido, elegante e misterioso.

Dizia-se que dentro do castelo havia um aquário, um teatro e um hipódromo, uma visão verdadeiramente deslumbrante.

Uma vez lá dentro, o luxo era levado ao extremo.

O teto era como uma abóbada, coberto por antigas esculturas e afrescos.

O chão era forrado com uma espessa camada de tapete.

Ao redor do grande salão, havia escadas espirais que levavam aos andares superiores.

Havia quatro portas de vidro do chão ao teto ao redor do salão, levando ao vestíbulo da frente e ao jardim dos fundos.

O candelabro de cristal no teto derramava luz, enchendo o grande salão com sombras dançantes, onde todos os convidados estavam elegantemente vestidos, segurando taças de vinho e conversando animadamente.

Carolina também atraiu muitos olhares assim que apareceu.

Pois ela era uma das poucas faces asiáticas ali.

Havia pelo menos centenas de pessoas na sala, mas, exceto por alguns comerciantes de vinho asiáticos, os demais eram franceses e ingleses.

Com Carolina vestindo um deslumbrante vestido vermelho, ela parecia uma rosa em plena floração.

Por onde passava, os olhares eram de admiração.

Carolina manteve uma expressão neutra, fingindo frieza.

Nessa situação, ela era apenas um enfeite, precisando apenas ficar ao lado de Renan como um bom complemento.

Parou e virou-se para olhá-la: "O que houve?"

Carolina não disse nada, mas seu olhar estava fixo em um homem não muito distante.

Era também um homem asiático.

Que estava ao lado do casal Conde Alexandre.

No momento anterior, parecia estar conversando e rindo com o casal Conde.

Parecendo ser um convidado de honra deles.

Mas no momento seguinte, quando ele virou a cabeça em direção a Carolina, sua postura também ficou visivelmente tensa.

Carolina nunca imaginou.

Que em uma festa de aniversário de um adulto, em um país estrangeiro, ela encontraria Afonso.

Qual era a probabilidade disso?

O mundo é tão grande, tantas coisas acontecem, há tantos lugares.

Por que esses pequenos eventos de probabilidade tão baixa sempre acontecem com ela?