Traição Seguida de Doce Carinho romance Capítulo 709

Afonso soltou um resmungo: “O que é, tem medo que eu descubra a relação entre vocês, Carolina? Que bela figura você faz, não é a noiva de Brice? Como agora se tornou a amante deste Sr. Batista?”

Quando Afonso acabou de chegar, já tinha se convencido a manter a calma e conversar com Carolina.

Porque ele sabia que as coisas poderiam não ser como ele imaginava.

Assim como ele e Camila, também havia razões incontornáveis.

Talvez Carolina fosse apenas uma acompanhante de Renan.

Mas sempre que ficava diante de Carolina.

Ao ver aquele olhar de desprezo e frieza dela.

Afonso não conseguia se conter e provocava-a.

Como esperado, a expressão de Carolina mudou.

Carolina falou: “Parece que o Sr. Cardoso também não tem muita posição para me questionar, estamos em igualdade.”

A expressão de Afonso tornou-se um tanto sombria.

Mas Carolina já havia se virado: “A lua está bonita esta noite, Afonso, aquele assunto que você disse para eu pensar há alguns dias, eu já decidi.”

Carolina olhou para Afonso por um instante.

Naquele momento, Afonso até segurou a respiração.

Seu coração parecia ter parado de repente.

Ele estava extremamente nervoso.

Afonso tinha um pressentimento ruim.

Intuía que essa era uma premonição da rejeição de Carolina.

Afonso queria impedir Carolina de falar.

Mas, como se estivesse sob um feitiço, ficou parado, sem expressão, como se estivesse esperando o que viria a seguir.

Depois de olhar para ele, Carolina virou-se, olhando para o reflexo cintilante da piscina, e disse: “Afonso, nós não podemos voltar ao passado, e eu também não quero voltar. Se você estiver disposto, podemos ser amigos, ainda seremos os pais de Teodoro, eu e Teodoro viveremos nos Estados Unidos, mas não impedirei suas visitas, claro, se você não quiser, também podemos ser estranhos, como se nos últimos quatro anos não tivéssemos nos encontrado.”

Ela sentiu que não podia mais ficar ali.

Quando Carolina se virou para sair, foi abruptamente segurada pelo braço por Afonso: “Diga-me, você me recusa por causa de Brice, por causa de Renan, ou por causa... dos dois?”

“Eu te recuso porque não tenho mais confiança para te amar.” Carolina falou diretamente.

Era assim que Carolina se sentia.

O amor, às vezes, é um doce mel que traz felicidade e satisfação, mas às vezes também é uma espada que fere.

Ela não queria machucar Afonso, nem se torturar.

Quatro anos, apesar da dor.

Mas ela já tinha se acostumado a essa dor.

No entanto, se voltasse para Afonso, ela não tinha confiança de que poderia amá-lo como antes, nem estava segura de que Afonso sentiria o mesmo por ela.

Então, melhor não mudar.