Traição Seguida de Doce Carinho romance Capítulo 71

Carolina dormiu uma tarde inteira, e claro, Afonso também.

Com um olhar cansado para o teto, aos olhos dos outros, Afonso era intocável, de um distanciamento nobre e orgulhoso, até que surgiram rumores.

Diziam que Afonso nem gostava de mulheres, que era um homem de poucos desejos!

Que poucos desejos!

Mas o humor de Carolina já estava bem melhor.

Talvez fosse mesmo coisa da sua cabeça.

O restaurante que Afonso havia reservado era um restaurante francês com boa privacidade e normalmente frequentado por celebridades e altos funcionários.

Carolina estava realmente nervosa.

Primeiro, porque essa seria a primeira vez que Afonso a levaria para encontrar seus amigos e, segundo, porque Beatriz não era uma pessoa qualquer, era uma actriz respeitada, com uma aura poderosa.

No entanto, Carolina estava contente por dentro.

Sentia-se como um passo em direção à vida de Afonso.

Eles mantinham um casamento secreto, e Carolina sempre teve receio de que as pessoas descobrissem, sem nunca ter pensado seriamente no desfecho dessa união.

agora, porém, parecia que seus sentimentos estavam mudando.

Quando Carolina e Afonso chegaram ao restaurante, Beatriz ainda não tinha chegado.

Após uma curta espera, Afonso recebeu uma ligação.

Era o agente de Beatriz.

Carolina ouviu ao longe palavras como "acidente" e "colisão traseira".

Depois de desligar o telefone, a expressão de Afonso se tornou grave.

Afonso disse para Carolina: "Beatriz sofreu um acidente a caminho daqui, agora ela está no hospital, eu preciso verificar a situação."

Carolina prontamente respondeu: "Eu vou com você."

Afonso disse: "Não é nada grave, é melhor você não ir, coma alguma coisa aqui, eu venho te buscar depois, não vai demorar muito".

Carolina pensou que, se aparecesse com Afonso num lugar público como o hospital, certamente atrairia muitos comentários.

Então, ela concordou com a cabeça: "Tudo bem, eu fico esperando."

Afonso partiu, e Carolina ficou sentada à mesa.

Os pratos foram apresentados um a um, uma mesa cheia de comida deliciosa.

Carolina realmente estava sozinha, até os olhares dos garçons para ela eram um pouco estranhos.

Ela não tocou na comida, apenas pediu que alguns pratos principais fossem embalados para levar.

No final, Carolina ficou finalmente aliviada e pegou um táxi para o hospital sozinha.

Ela tinha uma boa audição e pegou o nome do hospital e o número do quarto enquanto Afonso estava ao telefone.

Logo ela chegou ao hospital e seguiu diretamente para a ala de internação.

Era a ala VIP, pouco movimentada e tranquila.

O andar inteiro do quarto em que Beatriz estava internada estava vazio.

Carolina parou na entrada do quarto, hesitante.

Ela estava prestes a bater quando a porta se abriu, e uma jovem enfermeira saiu, olhando para a caixa de comida nas mãos de Carolina: "Você deve ser a assistente da Srta. Lopes, certo? entre, mas lembre-se, nada de comidas gordurosas por enquanto."

Dito isso, a enfermeira partiu.

A porta do quarto permaneceu aberta.

Havia muito espaço lá dentro, como uma suíte presidencial.

Carolina entrou lentamente, e a voz de Afonso veio do interior: "Beatriz, não use esses truques, pensei que tinha deixado as coisas claras naquele dia."

A voz de Beatriz também ecoou: "como você espera que eu acredite que se casou com uma garota de vinte anos? Afonso, isso é uma vingança contra mim?"

"Eu não estou me vingando de você, eu sou casado, é verdade."

"Afonso, é meu sonho de infância entrar em Hollywood, eu disse que em dois anos, no máximo, eu acredito que posso ganhar o Oscar de melhor atriz."

"Essa é uma escolha sua, não tem nada a ver comigo."

"E quanto à sua escolha? Só porque eu recusei o seu pedido de casamento e feri o seu orgulho de grande CEO, você foi e casou-se com uma garota? Se isso não é uma retaliação contra mim, o que seria?”