Tribunal do amor romance Capítulo 417

Os lábios de Elisa curvaram-se. Ela sorriu ao ver a pessoa diante de seus olhos caminhar até ela. “Que coincidência, Sra. Golding.”

Foi o que Anita lhe tinha dito mais cedo.

Anita avaliou-a. Não era o olhar afiado de antes, em vez disso, era um muito mais suave. Olhando para Elisa com uma expressão calma, a mulher disse: “Você está livre? Vamos jantar juntas.”

As sobrancelhas de Elisa arquearam. “Claro.”

Ela trancou o carro e saiu com Anita.

Logo, as duas estavam em uma sala privativa em um restaurante.

“O que você quer comer?” Anita entregou-lhe o cardápio.

A jovem sorriu. “Pode ser qualquer coisa, não sou exigente. Vou ao banheiro. Pode pedir o que quiser.”

Havia um banheiro na sala privativa.

Anita não disse nada e pediu comida.

Afinal, comer ali era apenas uma desculpa. Na realidade, era por questões de trabalho que estava ali.

Assim que Elisa tirou a máscara, lavou as cascas vermelhas da ferida no rosto dando lugar a uma beleza delicada.

Havia apenas as duas na sala depois que o garçom saiu.

Anita olhou-a e disse com leve espanto: “Como você conseguiu?”

A mulher pensou que enfrentaria grandes problemas esta noite.

Nunca lhe ocorreu que seu filho estaria são e salvo.

Além disso, Bruno disse explicitamente que não voltaria a tornar as coisas difíceis para seu filho, mas também a advertiu para não o provocar.

Elisa sorriu, mas não deu detalhes. “É tudo amizade.”

Anita franziu as sobrancelhas e, no fim, aceitou a proposta. “Vamos assinar o contrato.”

Elisa sorriu. “Tudo bem.”

Anita avaliou-a. “Você não está surpresa.”

Ela não estava no comando do que viria depois disso.

Anita assentiu com indiferença. “Espero poder trabalhar com você no futuro. Gostei mesmo da proposta.”

Depois de assinar o contrato, Anita não demonstrou quaisquer reservas. Tinha uma personalidade direta.

Depois de uma breve pausa, ela voltou a olhar para Elisa e disse: “Estou muito grata a você pelo que fez. Se precisar de ajuda, e se estiver ao meu alcance, pode contar comigo.”

Elisa sorriu. “Não é fácil conseguir um favor seu. Agradeço.”

Os lábios de Anita se contraíram e ela não respondeu.

Os garçons serviram a comida em seguida.

Anita só voltou a olhá-la depois que os funcionários foram embora. “Fique à vontade. A comida aqui é muito bem-feita e especial. Se não gostar, podemos pedir outra coisa.”

“Não precisa. Isto é suficiente.”

Assim que ela terminou de falar, o toque animado do celular de Anita soou em seus ouvidos.