Tribunal do amor romance Capítulo 426

William hesitou por um momento, mas disse baixinho: “Gabriel vai ficar noivo.”

Elisa ficou paralisada. William olhou-a com preocupação, mas de repente ela riu. “Entendi por que todos no escritório estavam me olhando de um jeito tão estranho.”

Seus olhos brilharam com zombaria. Ela parecia não se importar. Não era possível ver nenhum traço de tristeza nela.

William sorriu para ela. “Então você não está triste?”

“Por que eu deveria?” Elisa parecia calma e indiferente à notícia.

Afinal, a novidade não lhe traria qualquer desvantagem. Agora ela poderia acelerar seu plano. Além disso, era provável que Yara entrasse em contato em breve.

William riu. “Parece que você realmente se libertou. Nesse caso, pensaria em me dar uma oportunidade?”

Elisa disse: “ Sr. Darcey...”

“Me chame de William.”

Ela ficou em silêncio.

Não eram próximos o suficiente para agirem com tanta informalidade.

William não voltou a falar deste assunto. Ao ver que ela não se incomodava, ele riu e perguntou: “Como está a negociação para o projeto entre o Grupo Darcey e a Corporação Benett?”

“Eles ainda estão procurando uma maneira de fazer você concordar em trabalhar com outra pessoa.” Os olhos de Elisa brilharam com escárnio.

William comprimiu os lábios. “Eles ainda não desistiram?”

“Haverá outra reunião daqui dois dias. Eles talvez escolham alguém para negociar com você.”

No início Elisa era contra trabalhar neste projeto com William.

Mas agora acreditava que precisava conclui-lo para que conseguisse subir de cargo mais rápido. Só assim poderia tomar o controle da Corporação Benett e restaurar o árduo trabalho de seu pai. Ela não queria demorar mais tempo.

Além disso, acreditava que, assim, acabaria por recuperar o controle sobre a família Benett.

“Vou recusar desta vez. Gostaria de voltar para casa mais cedo e descansar.”

Na realidade, havia recebido uma mensagem de Yara, assistente de Linda. Estava ansiosa por uma mensagem dela.

William assentiu. “Claro.”

Entraram no carro e William levou-a para casa.

Elisa queria dizer-lhe para não aparecer como apareceu hoje. No entanto, já tinha dito algumas vezes antes, mas ele nunca a ouviu. Assim, sentiu que era inútil dizer qualquer coisa.

Os dois conversaram durante todo o caminho. Ele parecia não esperar nada dela. A menos que quisesse, ninguém se sentiria pressionado ao interagir com ele.

Isso, porém, só se aplicava às pessoas que o entendiam. Quem não o conhecia sempre se sentiria intimidado por William, não importa o que ele fizesse.

Logo, chegaram ao apartamento de Elisa.

“Obrigada.” A moça estava prestes a sair do carro, mas William de repente segurou seu braço.