— Você não virou alimento de animal selvagem afinal. — é a primeira coisa que diz quando me ver de mãos dadas com Tyger.
— Isso nunca aconteceu e nunca irá com nenhum ser humano, os animais vomitam sua carne. — falo com desdém.
— Mas virou amante de animais, não é?
A mão de Tyger aperta mais a minha e o ouço vibrar baixo.
— Tyger não é um animal, ele é uma pessoa, eu o amo com tudo que sou e vamos nos casar. Ele me amou quando ninguém além da minha mãe adotiva o fez, ele me tratou tão bem que eu pensei não merecer tal tratamento, ele fez por mim em poucos dias o que você nunca fez em toda minha vida, ele é tudo pra mim e você está prejudicando seu povo com suas falsas acusações, eu exijo que grave um vídeo desmentindo agora mesmo.
Olho para meu amor e ele tem um leve sorriso no rosto juntamente com um olhar de admiração, meu peito inflama e tenho certeza de que o amo mais a cada segundo a ponto de me consumir. Ele é minha força e me faz ter mais coragem só por estar segurando minha mão.
— Você é uma puta, como sua mãe! Deveria ter matado você quando era recém nascida, olhe para você agora, sendo amante de animais e do lado deles quando eles estão tendo mais privilégios do que os cidadãos de bem.
Suas palavras me atingem, é impossível ignorar essas palavras saindo da boca do meu próprio pai, lágrimas quentes ameaçam cair. Tyger sente que isso me afetou e larga minha mão, rugindo ferozmente até agarrar a camisa de Carl Gordon e bater em seu rosto com o punho fechado.
— Não se refira a minha fêmea assim nunca mais!
— Tyger, meu amor, se acalme, ele tem que falar. Está tudo bem, estou bem... — sussurro alisando suas costas e puxando levemente sua camisa para se afastar.
Por mais que meu pai mereça apanhar, primeiro ele precisa falar o que mais estava tramando já que se atreveu a mandar um ataque terrorista para a reserva, muitos poderiam ter se machucado ou pior, morrido e só de pensar que Tyger estava no comando da segurança no momento estremeço com a possibilidade disso voltar a acontecer.
Tyger ignora meu pedido e ergue a cadeira com tudo e prende contra a parede. Carl fica apavorado e sua face pálida de terror.
— Quando eu sair daqui, irei matá-los! — Carl grita com a voz trêmula.
— Você nunca irá sair. — a voz de Tyger sai tão fria que me causa arrepios.
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