Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 1036

Do outro lado, Joana não tinha ideia de que a foto que ela enviou havia desencadeado um "grande mistério de suspense".

Ela só sabia que—

A cama estava realmente macia, e o homem em cima dela estava verdadeiramente pesado.

Joana suspirou e levantou a mão para interromper suas carícias.

"…O que foi?"

"Parentes chegaram."

Seu tom era de resignação, com um quê de… desapontamento.

Dionísio, confuso, perguntou: "Que parentes?"

"Aquele que vem me visitar todo mês."

O homem ficou surpreso por um momento, então apoiou as mãos nos dois lados da cama e saiu de cima dela.

Depois de um momento de reflexão, levantou-se sem dizer uma palavra e saiu do quarto.

"?"

Achando que ele tinha ido embora, Joana foi até o guarda-roupa e pegou uma camisola limpa.

Estava se preparando para tomar banho.

O corpo do homem era como uma grande fornalha, mesmo com o ar condicionado ligado, ela estava suada.

Depois de sair do banho, ela viu o homem, que deveria ter ido embora, sentado na beira da cama. Ao lado dele, havia uma tigela sobre a penteadeira.

"Ué?" Joana ficou surpresa.

"Ué, por quê?" O homem respondeu, com um toque de desalento, "Você deveria ter dito antes… Esse chá de gengibre com açúcar mascavo é mais eficaz quando tomado antecipadamente."

Ela se aproximou e deu uma olhada na tigela.

A água doce de cor acastanhada estava fumegante, exalando um leve aroma de gengibre.

"De onde veio isso?" Ela piscou.

Dionísio respondeu: "O que você acha?"

"Você foi à cozinha agora?"

"Para onde mais eu poderia ter ido?"

Joana murmurou baixinho: "Achei que você tinha voltado para casa…"

O homem parou por um momento e então riu: "Você e suas ideias… Não sei no que está pensando."

Disse isso enquanto levava a tigela até ela: "Beba enquanto está quente, senão perde o efeito."

Joana tomou a bebida com um semblante amargo.

Dionísio achou que teria que fazer um esforço para convencê-la a beber, já que da última vez, quando ele colocou em uma garrafa térmica e deixou no carro, ela mal tomou um copo pequeno.

"Boa menina." Depois que ela terminou, ele originalmente quis bagunçar seu cabelo, mas como ela tinha acabado de lavá-lo e estava enrolado em uma toalha, ele optou por beliscar sua bochecha.

Gentilmente, como se estivesse lidando com uma criança.

Joana comentou: "Desta vez o gosto do gengibre não está tão forte?"

Tinha um aroma leve, mas não era muito forte ao paladar.

"Eu sei que você não gosta, então coloquei só um pouquinho."

"Fique tranquila, não é porque sequei o cabelo de outra mulher."

Joana: "Estou tranquila, é pura curiosidade."

"Bem… durante os anos que passei no exterior, o laboratório ficava na área rural, longe da cidade, a uns poucos centenas de quilômetros, levava três a quatro horas de carro. A única barbearia ficava na cidade, então eu e meu colega de quarto não queríamos ir até lá só para cortar o cabelo."

Joana: "E então?"

"Cortávamos o cabelo um do outro."

"…"

"Ele usava cabelo comprido, até os ombros."

"…"

Dionísio: "Já está tarde, descanse. Vou embora agora."

"Sim." Joana assentiu.

"Amanhã você vai ao laboratório?"

"Sim, preciso entregar dois conjuntos de dados até terça-feira, estou com medo de não conseguir a tempo, então vou trabalhar no fim de semana."

"Bom, então durma mais um pouco pela manhã, eu farei o café da manhã, e você come antes de sair."

…

No dia seguinte, Joana acordou na hora certa, se arrumou e, ao caminhar em direção à cozinha, lembrou-se do que Dionísio havia dito no dia anterior.

Ela foi bater na porta.

Assim que abriu, foi recebida por um aroma delicioso.