Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 1037

"Fez o quê? Que cheiro bom."

"Mingau de milho com abóbora e pão na chapa."

Após o café da manhã, Joana saiu de casa, enquanto Dionísio não iria ao laboratório hoje e ficava em casa.

"Joana—"

"Hm?" Joana já estava na entrada da escada quando ouviu e se virou.

O homem se aproximou e depositou um beijo suave em sua testa: "Volte cedo para casa."

Ele disse "para casa"...

Naquele momento, "casa" de repente tomou um significado tangível.

Uma porta, e atrás dela, alguém esperando por você.

"Tá bom."

Quando ele estava prestes a se afastar, Joana rapidamente envolveu o pescoço do homem com uma mão e, sorrindo, lhe deu um beijo carinhoso.

Então, soltou a frase "vir a calhar" e virou-se para sair.

Dionísio ficou parado, observando-a se afastar, enquanto um sorriso suave surgia em seu rosto.

...

"Irmã Joana, bom dia!"

"Bom dia."

De repente, ela parou, como se tivesse percebido algo, "Betânia, você tem chegado bem cedo ultimamente, não?"

"Ah? Tenho?"

"Tem." Antes mesmo dela.

Betânia: "Talvez seja porque o verão chegou? Não dá mais tanta vontade de ficar na cama como no inverno?"

"Pode ser, e o Kléber?"

Joana olhou ao redor, mas não viu Kléber Blanco.

"O trabalho dele já está concluído, então ele não vem hoje."

"Que surpresa ele não te acompanhar. Isso é novo."

Mesmo quando o trabalho de Kléber estava terminado, ele costumava vir para acompanhar Betânia em horas extras.

"Ah…" O rosto de Betânia corou levemente. "Ele disse que vai cozinhar em casa e trazer o almoço para mim."

Joana elogiou mentalmente.

Sr. Kléber continua a surpreender.

Marcelo Rocha passou como um fantasma: "Trazer o almoço? Tem para nós também?"

Joana: "Não pense nisso, ele fez especialmente para a namorada."

"Namorada? Quem?" Marcelo parecia em outro mundo.

"Você não sabia?!"

Marcelo estava confuso: "Saber o quê?"

Joana: "Betânia e Kléber estão juntos."

Marcelo: "??"

"Você até curtiu as fotos deles no Instagram, como assim?"

"Tem lótus recheado e melão amargo recheado! Como você sabia que eu queria comer isso?!"

Kléber limpou os talheres e os entregou: "Ouvi sem querer você conversando com o tio Azevedo no telefone outro dia."

"Kléber, você é incrível~"

"Meu Deus~ está delicioso!"

"Parece que você poderia abrir um restaurante."

"Não, se você abrir, seria um restaurante de primeira classe."

"Quero comer isso para sempre—"

Betânia não poupou elogios, oferecendo um apoio emocional perfeito.

Claro, alguém ficou todo orgulhoso.

Marcelo apoiou-se em uma coluna, olhando para a área de refeições à distância, e mesmo de longe podia sentir o cheiro da comida.

Ele não resistiu a engolir em seco: "Eles estão comendo bem..."

Em seguida, suspirou: "Por que ninguém traz comida para nós?"

Depois de dizer isso, ele olhou para Joana, buscando alguma conexão.

De repente, uma voz veio de trás—

"Joana."

Joana virou-se abruptamente: "Professor?!"

O homem, vestindo uma camiseta e calças, tinha um sorriso nos olhos e uma das mãos estava enfiada no bolso da calça, enquanto a outra...

Segurava uma marmita térmica.