Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 113

Joana começou a sentir um frio, quando a brisa do mar soprou, ela não pôde evitar de tremer de frio, "Atchim…"

Como Viviane não perceberia que eles estavam se esquivando um do outro? Ela tinha a intenção de investigar até o fim, mas ao ouvir Joana espirrando e tossindo novamente, não pôde mais se preocupar com isso, e teve que enviá-la imediatamente para o helicóptero de resgate.

Assim que chegaram ao hospital, a enfermeira, vendo-a toda molhada, pegou um conjunto de roupas secas para ela trocar.

Viviane estava preocupada que sua mão pudesse ter algum problema, e fez questão de pedir ao médico para examiná-la cuidadosamente.

Felizmente, os resultados dos exames não mostraram nada sério, não houve fraturas, apenas uma torção leve, que se resolveria com alguns dias de descanso.

Depois de pegarem um pouco de pomada para melhorar a circulação e reduzir os hematomas, as duas tomaram um helicóptero aquático de volta para o hotel na ilha.

Viviane, ainda insatisfeita, procurou o responsável pelo serviço de mergulho do hotel.

O responsável tinha uma atitude razoável, mas suas palavras eram evasivas, em suma, não admitia que fosse culpa do hotel.

Durante a discussão, Ricardo, que tinha saído, voltou e ouviu o nome de Joana mencionado na conversa e, depois de se informar sobre o ocorrido, soube que Joana havia sofrido um acidente durante o mergulho.

Embora ele não estivesse presente, conseguiu juntar os fragmentos de sua conversa e perceber a gravidade da situação, o que o deixou um pouco assustado.

Lembrando que Joana era tão medrosa, que sempre precisava ligar para ele quando estava sozinha em casa, e só conseguia dormir ouvindo sua voz, ele ficou imaginando o quanto ela devia ter se assustado com essa experiência de quase morte.

Ele queria oferecer algumas palavras de consolo, mas percebeu que Felipe, sem saber quando, havia chegado e estava ao redor de Joana, oferecendo sua atenção.

Joana observou os dois homens discutindo, passando de uma relativa paz para uma completa discórdia, e tudo que ela sentia era uma dor de cabeça.

Cansada de vê-los discutir, ela simplesmente voltou para seu quarto.

...

Na escuridão, Joana olhava ao redor com uma certa perplexidade, uma luz profunda a envolvia, e seu corpo balançava suavemente com aquela luz.

Ela se sentia desconfortável, queria levantar a mão, mas descobriu que seus membros estavam pesados, como se estivessem amarrados a pedras, completamente fora de controle.

A sensação de ser arrastada para baixo, como se no próximo segundo fosse cair no abismo, a fez acordar instantaneamente de seu pesadelo.