Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 14

Beatriz foi surpreendida pela elevação súbita no tom de voz dele: "Não, irmão, o que você está dizendo? Quando foi que eu —"

Depois de ser abruptamente confrontada, ela olhou para o celular desligado e imediatamente ficou sem palavras.

"…O que eu fiz?"

Antes que ela pudesse ficar irritada por muito tempo, o mordomo se aproximou com uma lista de presentes. "Senhorita, poderia verificar se estes itens estão suficientes?"

Beatriz deu uma olhada rápida, notando que eram itens de qualidade, e após uma verificação detalhada, confirmou que estava tudo correto com um aceno de cabeça satisfeito.

"Estes presentes são para a Profa. Quadros, preste atenção na preparação deles, não pode haver erros, entendeu?"

"Sim."

...

"Srta. Neto, este é realmente o melhor imóvel disponível perto da Universidade B, veja só esta luminosidade, este ambiente, muitas pessoas estão esperando para alugar, se você não decidir logo, pode perder esta oportunidade."

O corretor estava entusiasmado, enquanto Joana inspecionava o local detalhadamente.

O apartamento era modesto, com dois quartos e uma sala, e a decoração já tinha mais de dez anos, parecendo antigo e desgastado, além de ser um prédio de escadas tradicional.

Mas as vantagens eram claras.

Não só era perto da Universidade B, como também ao lado de uma biblioteca, com transporte conveniente e, o mais importante, a luminosidade e o ambiente eram realmente bons.

Se ela queria começar de novo, este era definitivamente o lugar ideal.

"Ok, eu vou alugar."

Ela assinou o contrato de um ano na hora.

Quando Viviane voltou, viu uma mala aberta no chão.

"Você vai se mudar?"

Joana estava arrumando suas roupas: "Sim, já encontrei um lugar."

Viviane fez um som de entendimento, especulando: "Ricardo veio te procurar? Bem, pelo menos você resistiu uma semana desta vez, é bom deixar esses homens no vácuo de vez em quando, para não se acharem demais..."

Joana pausou por um momento, e seus olhares se encontraram.

"Viviane, desta vez, eu e o Ricardo terminamos de verdade, eu não vou voltar."

"Senhor, por favor."

O motorista ajudou a carregar os grandes baldes de tinta para fora do carro.

Joana olhou para o sétimo andar...

Só lhe restava subir.

Para repintar, naturalmente, os móveis também precisavam ser rearranjados, era uma boa oportunidade para mudar a disposição das coisas.

Ela decidiu manter a porta aberta enquanto carregava os baldes de tinta, um por um, para cima.

Os baldes não eram leves, e Joana gastou bastante esforço, subindo dois andares e descansando um pouco antes de continuar, até que finalmente conseguiu levar todos os baldes para cima, ficando completamente exausta.

Depois de descansar por alguns minutos e lavar o rosto no banheiro, ela recuperou um pouco de energia.

Pegou os utensílios de pintura e começou a medir a parede com os olhos, então —

Arregaçou as mangas e começou a trabalhar!