Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 195

Viviane fez uma careta: “É mesmo a cara dos aproveitadores.”

“Não deveria ter me impedido agora pouco.” Ela só usou um terço da sua força, se realmente entrasse na briga, aquela velha bruxa certamente não seria páreo.

Joana se lembrou da expressão desagradável no rosto de Sónia ao partir e soltou uma risada, apressando-se em consolar: “Tudo bem, tudo bem, não fique brava, não vale a pena.”

“São apenas duas pessoas insignificantes, não vale a pena estragar sua saúde por isso.”

Viviane concordou: “Exato! Mas se houver uma próxima vez, certamente partirei para a ação.”

Joana tinha uma personalidade mais calma, então que ela assumisse o comando, pois ela sabia brigar.

“Entendi.” Joana sorriu, “você se assustou hoje, eu pago, o que você quer comer?”

Viviane a abraçou pelos ombros: “Era só o que eu estava esperando! Vamos, irmã, te levo para comer as delícias.”

“Hm? Essa frase não deveria ser minha?”

“Não importa quem fale, o que vale é a intenção.”

……

No carro.

Juliana segurava o relatório médico. Se lembrando das palavras do médico sobre o bom augúrio da gravidez de Sónia, ela não conseguia fechar o sorriso.

Ao ver a expressão de Juliana, Sónia se acalmou.

Hoje era a primeira vez que Sónia via Juliana.

Quando estava com Ricardo, ele nunca falava da sua família, ela só sabia que ele vinha de uma família abastada e tinha uma irmã.

Desde que ele terminou unilateralmente o relacionamento, Sónia tentou de todas as formas entrar em contato com ele.

Mas todas as tentativas foram em vão.

Com a atitude tão firme de Ricardo, Sónia entrou em pânico.

Depois de se informar, conseguiu o número de celular de Juliana e ligou diretamente para contar sobre sua gravidez.

Pelo visto, Juliana parecia bastante satisfeita com ela e com o bebê.

Antes de vir, ela tinha pensado em deixar uma boa impressão na futura sogra, respirou fundo e tirou uma caixa de presente bem embalada.

Anteriormente, em festas de final de ano e outras ocasiões, Joana sempre trazia para ela lenços de seda da Hermès, que, mesmo não sendo muito caros, ao menos tinham bom gosto, nunca tinha surgido uma coisa feia assim.

E pelo que sabia, o cartão adicional do seu filho já estava com essa mulher, ela não estava sem dinheiro, e ainda assim resolveu enganá-la com esse lixo?

“Tia, a senhora... não gostou?” Sónia perguntou cautelosamente, “Sempre pensei que, fazer algo com as próprias mãos, mostra mais sinceridade.”

Ela também estava encontrando os pais do parceiro pela primeira vez, pensou que comprar algo não seria tão bom quanto fazer algo com suas próprias mãos, então decidiu tricotar esse cachecol.

Mas pelo visto, a expressão da futura sogra não parecia muito contente.

Juliana, pensando que ela ainda estava grávida de seu precioso neto, só pôde conter a dessatisfação e elogiar: “Que nada, você está certa, algo feito à mão carrega mais sentimento, estou feliz.”

Sónia finalmente se tranquilizou: “Se a senhora gostou, posso tricotar um para a senhora todos os anos.”

Juliana: “......”

Não havia necessidade, de verdade.

Uma já era suficiente para ela reclamar, mais do que isso e ela temia não conseguir mais disfarçar.