Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 233

"Saia! "

"Ricardo..."

"Eu disse para sair, você não ouviu?!"

Sónia mordeu o lábio com tristeza, tremendo em todo o corpo.

No entanto, não havia um pingo de piedade no rosto do homem, "E mais, sem a minha permissão, você não está autorizada a entrar neste quarto novamente, entendeu?"

"Por quê?" Sónia levantou a cabeça, seus olhos cheios de lágrimas enquanto olhava para ele, "Este é o quarto principal, deveria ser o nosso quarto, por que eu não posso entrar?"

"Heh, nós?" O sorriso no rosto do homem naquele momento era quase cruel, "Você acha que merece?".

A forma de Sônia mudou e vacilou.

Ricardo, porém, não fez nenhum movimento para ajudá-la, até parecia um espectador assistindo a uma peça, aquele olhar zombeteiro claramente dizendo - continue atuando, continue fingindo.

"Saia!"

A mulher se virou, perdida em seus pensamentos.

"Espere..."

A esperança reacendeu nos olhos de Sónia.

Mas no segundo seguinte, Ricardo disse: "Leve essa sua tralha com você."

Por fim, Sónia saiu do quarto principal carregando uma bandeja, desanimada.

A empregada: "Senhora, o Senhor ainda não está com apetite?"

Sônia ajustou rapidamente suas emoções e suspirou preocupada: "Sim, ele não quer comer, não importa o quanto eu insista, cuidem disso para mim. Vou subir para ficar com ele um pouco mais..."

"Claro, claro, pode deixar que eu cuido disso. Vá fazer o que precisa."

"Hm." Sónia acenou satisfeita, segurando sua cintura enquanto subia as escadas.

Mas no momento em que ela virou as costas, o sorriso em seu rosto desapareceu o máximo que pôde.

Olhando na direção do quarto principal, ela jurou -

Um dia, ela iria morar naquele quarto!

Naquela noite, Ricardo, de forma rara, não saiu e apenas pediu que Lúcia levasse uma refeição ao seu quarto às nove da noite.

Giselle: "Quando você vai voltar para a aula? Você faltou a várias aulas da nossa especialização, o professor já reportou ao coordenador, tentaram te ligar, mas você não atendeu..."

"Isso não pode continuar assim, Sónia, as notas finais dependem da participação regular, você está faltando demais, vai acabar reprovando..."

Sónia interrompeu-a impacientemente: "Eu sei, mas ultimamente tenho tido uma coisa muito importante, não posso ir às aulas. Durante a chamada, tentem me cobrir de alguma forma."

"Como assim 'de alguma forma'? Além disso, agora os professores não fazem mais chamada, eles exigem que tiremos fotos em posições específicas pelo aplicativo para confirmar presença, não temos como te ajudar..."

Sónia franziu a testa: "Se não dá, então deixa para lá. Ainda bem que da última vez eu dei aqueles perfumes caros para vocês, e vocês nem conseguem me ajudar com isso..."

Dizendo isso, ela desligou.

Vários colegas de casa olharam uns para os outros sem acreditar.

Como ela ficou assim?

Depois de desligar, Sónia pensou um pouco e discou outro número.

Do outro lado, alguém atendeu rapidamente, com uma voz fria: "O que foi?"

"Você..." ela mordeu o lábio, "consegue arrumar aquele remédio?"