Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 472

A comida foi servida em breve.

Durante a refeição, o celular de Henrique mal parava, sempre discutindo assuntos de negócios.

Quando finalmente teve um momento de sossego, ele olhou para Joana com um pedido de desculpas: “Ontem, na festa de aniversário da vovó, estava tão ocupado que nem consegui te cumprimentar.”

“Não tem problema.”

Henrique era o neto mais velho da família Neto e o único rapaz desta geração, naturalmente imerso em compromissos sociais.

“Ouvi dizer que você está fazendo pós na Universidade B? Também estou na Capital, se precisar de alguma coisa, pode contar comigo. Ainda tem meu número, não tem?”

“Tenho sim,” Joana acenou com a cabeça rapidamente. “Obrigada, irmão.”

“Você ficou mais educada.” Ele comentou.

Joana retrucou: “Fiquei mais cortês.”

Henrique soltou uma risada.

“Irmão, o que você está fazendo de trabalho na Capital?”

Henrique deu uma garfada em sua comida: “Eu e um amigo abrimos uma empresa de automação residencial inteligente, fazemos automação completa da casa. Pode entender como... usar a alta tecnologia moderna para decorar a casa, como comandos de robô, controle de temperatura em toda a casa, automação...”

Nos últimos anos, com o aumento do interesse por inteligência artificial, o setor de decoração de interiores também começou a se reestruturar.

Porém, até agora, a decoração tradicional ainda dominava o mercado, e a aceitação de automação residencial inteligente não era muito alta.

Henrique estudou inteligência artificial em computação na universidade e entrar no ramo de automação residencial inteligente foi um alinhamento com sua área de estudo.

Preocupado que Joana não entendesse bem, ele não entrou em muitos detalhes.

Joana também não perguntou nada muito técnico, apenas como estava o negócio.

Henrique sorriu amargamente: “Nesse ramo de decoração, só depois de entrar é que você percebe quão acirrada é a concorrência. Como a automação residencial é algo novo, o começo é mais difícil. Não posso dizer que está bom, mas também não posso dizer que está ruim, está... razoavelmente aceitável.”

Ele falou de maneira vaga, fazendo Joana pensar que a situação da empresa dele realmente estava difícil, mas que a operação básica ainda estava sob controle.

Quando terminaram de comer, ele se levantou para pagar a conta. “Vamos, Joana, vim de carro, te levo para casa.”

“Ok, obrigada, irmão.”

...

Henrique deixou-a em casa e disse que tinha mais coisas para fazer antes de partir.

Fernando, ao ouvir o som do motor, saiu para ver: “...Parece ser o carro do Henrique, vocês se encontraram hoje?”

Joana, segurando sua mão enquanto entravam em casa, respondeu: “Sim, até jantamos juntos.”

“Seu primo passou esses anos todos na Capital, sempre mandava coisas para cá, mas raramente voltava. Nesta festa de aniversário da vovó, ele realmente se desdobrou recebendo e cumprimentando os parentes, está ficando cada vez mais parecido com seu pai...” Fernando comentou, não sem uma ponta de admiração.

Joana trocou de sapatos e adentrou mais a casa.

O que viu foi um ambiente já organizado e limpo, a sala antes bagunçada agora estava em ordem novamente.