Um Casamento de Contrato, Quatro Maridos Diferentes! romance Capítulo 153

Num momento em que todos ainda estavam atordoados e sem reação, um chute firme acertou a canela do adversário.

Ter um braço ou perna quebrados era considerado sorte, e houve quem tentasse se jogar nos braços de Kevin. Kevin nunca teve pena ou compaixão, e com um chute direto no estômago, causava hemorragias internas.

Mas nas situações em que se encontravam, desde que não resultasse em morte, tudo estava bem. Kevin sempre deixava para trás um cartão bancário com um ar despreocupado.

Até hoje, todos se lembram de suas palavras descontraídas: "O dinheiro, quando ganho, deve ser gasto com alegria".

Tudo isso era tão bonito quanto flores e, no círculo em que viviam, o que eles não tinham visto? Mas a crueldade implacável de Kevin ainda era uma notícia chocante para todos eles.

E com isso, o número de pessoas que temiam Kevin só aumentou.

Os outros homens ainda tentavam manter uma fachada de masculinidade, mas Kevin era implacável até com meninas delicadas, quanto mais com homens.

Privadamente, eles especulavam se Kevin preferia homens ou se tinha aversão a mulheres.

Alguns dias atrás, ele havia recebido uma ligação de Kevin pedindo alguns arranjos, o que o deixou muito empolgado, pois sempre acreditou que seu ídolo prezava a pureza.

Mas sua força era limitada, e agora, finalmente, Kevin estava atrás de uma mulher, como ele poderia não torcer por Kevin?

Convocou todos os amigos que pôde, sem imaginar que Kevin não estava atrás de uma mulher, mas sim tentando conquistar o coração de sua esposa.

Sob as luzes neon piscantes, o jovem se escondia no ponto cego de Kevin, espiando Daniela Lira à luz tênue.

Ela sentia que não eram próximos, mas Pedro Leite achava que podia estabelecer uma boa relação com a Daniela, facilitando futuros contatos com seu ídolo Sr. K: "Cunhada, se não se importa, me passa seu WhatsApp..."

"Zumm"

Pedro Leite ainda não havia terminado de falar quando o carro, que estava correndo em alta velocidade, freou bruscamente, fazendo um barulho agudo ao se chocar contra o asfalto. Pedro Leite bateu a cabeça no encosto do banco à sua frente.

Antes que ele pudesse se recuperar, atordoado pelo impacto, Kevin já havia saído do carro, aberto a porta, arrastado-o para fora, jogado-o no chão, entrado novamente no carro e saído, levantando poeira.

Quando Pedro Leite, tentando clarear sua mente confusa, voltou a si, o carro já havia desaparecido.

Tudo que lhe restava era o frio da madrugada e uma folha que caía das árvores, pousando em sua mão enquanto ele se sentava à beira da estrada, aumentando a sensação de desolação.