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Um Vício Irresistível romance Capítulo 121

Catarina respirou aliviada ao ver Sterling entrando com Clarice nos braços. Pelo visto, a relação dos dois estava mesmo bem. Isso significava que ela não precisava mais se preocupar com a possibilidade de Clarice ir embora.

Com o rosto enterrado no peito de Sterling, Clarice tinha a mente a mil, perdida em devaneios. Quando percebeu, ele já a tinha levado para o banheiro.

A sensação do frio invadindo seu corpo a trouxe de volta à realidade. Parada diante do espelho, percebeu que suas roupas já estavam pela metade. Isso fez seu coração apertar de leve. Num impulso, ela falou apressada:

— Eu… Eu preciso ir ao banheiro primeiro.

Sterling estreitou os olhos, e o tom de sua voz, ao responder, carregava um quê de ameaça:

— Hmm?

Um arrepio percorreu a espinha de Clarice. Ela ergueu a cabeça, encarando os olhos dele, repletos de um desejo intenso, e sentiu o coração tremer.

— Eu… Volto rápido.

Ele levantou a mão, a palma quente pousando em seu rosto, e perguntou, com uma voz que misturava impaciência e provocação:

— Tá me provocando de propósito?

— Eu tô com vergonha! — Respondeu Clarice, desviando o rosto, a timidez estampada na expressão.

A resposta dela o divertiu. Um sorriso discreto surgiu nos lábios de Sterling, que retrucou com ironia:

— Depois de três anos de casamento, tem alguma parte do meu corpo que você ainda não conhece? Vergonha de quê?

Apesar das palavras, o jeito envergonhado dela o deixava intrigado. Até mesmo atraído. Era como se algo naquela vulnerabilidade acendesse um fogo ainda maior dentro dele.

Clarice, corada até as orelhas, balançou a cabeça, negando:

— Não é isso!

Na verdade, no início do casamento, ela costumava espiar o corpo dele em segredo. Sabia de cor onde ficavam as pintas, cada detalhe. Mas, claro, essa informação morreria com ela. Jamais diria isso em voz alta.

Sterling, sem paciência para os joguinhos dela, a puxou para si de forma possessiva.

Mas ele a interrompeu, com uma advertência que não deixava espaço para dúvidas:

— Se você falar algo que estrague o clima agora, depois você vai ver como eu resolvo isso.

Sem escolha, ela engoliu as palavras que queria dizer sobre o estúdio de Jaqueline. Teria que encontrar outro momento para tocar no assunto.

A temperatura no banheiro subiu. O homem segurou o rosto dela entre as mãos e a beijou com uma intensidade avassaladora.

Os beijos de Sterling eram ferozes. O corpo dele reagia do mesmo jeito. O ar ficou carregado de desejo, e o tempo pareceu perder o sentido. Quando o clímax finalmente chegou, o grito abafado de Sterling ecoou no ouvido de Clarice, que, com os nervos relaxados, deixou o corpo desabar contra o peito dele, exausta.

Demorou alguns minutos para que ele se acalmasse. Olhando para ela em seus braços, a imagem era irresistível: o rosto dela estava ruborizado. Os cabelos úmidos grudavam na pele, e os lábios ligeiramente inchados davam a ela uma expressão tão sedutora quanto vulnerável.

— Sterling, tô tão cansada… — Murmurou ela, com a voz fraca, enquanto suas longas pestanas desenhavam sombras delicadas em seu rosto.

Ele não resistiu. Inclinou-se para beijar suavemente os cílios dela e respondeu com um sorriso:

— Quer que eu te ajude a tomar banho?

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