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Um Vício Irresistível romance Capítulo 165

— Dra. Clarice, por que o grande chefe está aqui de novo? Ele não tem nada melhor para fazer? — Lilian resmungou baixinho, olhando rapidamente para a porta.

Clarice deu um pequeno sorriso, quase imperceptível, e respondeu:

— Melhor você sair.

Ela sabia por que Sterling tinha vindo. Provavelmente, porque ela o ignorou no hospital. Mas ainda não conseguia adivinhar se ele estava ali para defender Teresa ou por outro motivo qualquer.

— Mas o chefe está com uma cara tão assustadora... Será que ele é violento em casa? — Lilian comentou, olhando para Sterling que se aproximava com um semblante gelado. Ela parecia um pouco preocupada.

Clarice não conseguiu conter o riso.

— Lilian, vai embora logo. Se continuar aqui, ele pode decidir te demitir na hora!

Lilian sempre falava o que pensava, mas se Sterling ouvisse, era bem capaz de mandá-la embora sem nem pestanejar.

— Tá bom, tá bom, já vou! Mas, se ele tentar te machucar, me chama! — Lilian insistiu, ainda receosa.

— Pode deixar. — Clarice respondeu, rindo, enquanto dava um empurrãozinho nela.

Lilian saiu correndo, quase tropeçando nos próprios pés. Clarice a observou por um momento, e as palavras da colega ecoaram em sua mente. Ela não conseguiu evitar e soltou uma risada discreta.

Sterling finalmente chegou até ela. Com uma expressão séria e fria, ele perguntou:

— Está rindo de quê?

Clarice balançou a cabeça.

— Não estou rindo.

Mas o sorriso em seu rosto ainda estava estampado, e Sterling percebeu imediatamente. Ele bufou e, em um movimento rápido, puxou Clarice para seus braços. Sua voz saiu firme:

— Clarice, o que você foi fazer no hospital?

Ele não havia mandado ninguém investigar. Queria que ela mesma dissesse.

Clarice bateu o rosto contra o peito dele, sentindo o nariz arder levemente. Ela esfregou a ponta do nariz e ergueu o olhar para encará-lo.

— Fui visitar o Asher. Por que você estava bebendo com ele?

Assim que ouviu o nome de Asher, o rosto de Sterling ficou ainda mais frio.

Clarice ergueu uma sobrancelha, e um sorriso irônico surgiu em seu rosto.

— Ah, sou mesmo a Sra. Davis? Então, por que todos no escritório têm certeza de que você e Teresa são noivos?

Ela o encarou, o olhar afiado.

Sterling percebeu a insinuação. Clarice estava deixando claro que não pretendia ficar muito tempo naquela situação. Ela já havia decidido que, naquela mesma noite, pegaria suas coisas e sairia da casa dele. Não haveria mais um "amanhã" para eles.

Sterling ficou irritado com o tom dela, com a forma desdenhosa com que o tratava. Ele precisava descarregar a frustração de alguma forma. Em um movimento rápido e decidido, ele segurou Clarice pela cintura e a colocou sobre a mesa. Antes que ela pudesse reagir, ele abaixou a cabeça e colou os lábios nos dela.

O beijo não foi carinhoso. Era agressivo, como se fosse uma punição. Ele a segurava com firmeza, deixando claro que não a deixaria escapar.

— Ai! — Clarice exclamou, sentindo a dor quando ele a mordeu de leve. Ela levantou a mão e deu um tapa no rosto dele, o som ecoando na sala.

Sterling parou por um momento, mas, em vez de recuar, ele tirou a gravata e, com movimentos rápidos, amarrou as mãos de Clarice atrás das costas.

Clarice tentou se afastar, mas a posição a forçava a arquear o corpo. O movimento fez com que seus seios ficassem ainda mais evidentes, e Sterling não conseguiu evitar que o olhar descesse por seu corpo.

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