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Teresa, como cunhada mais velha, ser tão próxima de Sterling, o cunhado mais novo, sem se preocupar com o que os outros poderiam falar... Era um absurdo.
Isaac pensou em impedir o mordomo, mas antes que pudesse fazer algo, viu Clarice abrir a porta do carro e descer.
Ao ouvir as palavras do mordomo, ela já tinha deduzido. Túlio provavelmente desmaiou por causa de Teresa.
Ela havia avisado Sterling antes, mas ele não acreditou nela.
Agora que Túlio tinha passado mal, Clarice se perguntou como Sterling se sentiria. Talvez nem sentisse nada. Afinal, além de Teresa, ele não se importava com mais ninguém.
O mordomo, ao ver Clarice, ficou visivelmente aliviado e até um pouco exaltado. Sua voz aumentou sem perceber:
— Sra. Davis, venha rápido comigo!
Clarice começou a caminhar em direção à casa e perguntou enquanto andava:
— Já chamaram o médico da família?
— Sim, mas ele disse que vai demorar cerca de vinte minutos para chegar.
— Abriram as janelas para ventilar a casa?
— Todas as janelas estão abertas.
Clarice assentiu, apertando o passo.
Logo ao entrar no hall, ouviu o som abafado do choro de Teresa.
Ela franziu a testa e disse baixinho:
— João, peça à Sra. Teresa que volte para o quarto para descansar. Ela não deveria fazer barulho perto do vô.
O avô já estava mal por causa dela, e agora ainda ficava se lamentando e choramingando? Era irritante.
— Sim, vou fazer isso agora mesmo! — João respondeu, apressado, e seguiu em direção à sala.
Clarice trocou os sapatos no hall e caminhou para dentro da casa.
João agora estava diante de Teresa, falando baixo:
— Sra. Teresa, a senhora deve estar cansada. Vou acompanhá-la até o quarto para descansar.
João nunca gostou de Teresa. Achava seu jeito afetado e sua habilidade de chorar por qualquer coisa um tanto irritantes.
Teresa, ao notar Clarice entrando pela porta, com sua postura elegante e aparência impecável, sentiu uma pontada de inveja. Os olhos dela, então, se voltaram para Sterling, que também estava olhando para Clarice. A inveja cresceu, e ela mordeu os lábios antes de murmurar com um tom melancólico:
— A culpa é minha. Foi por minha causa que o vô passou mal. Acho melhor eu ir embora.
Apesar de dizer que ia sair, Teresa não se moveu. João, incomodado, não teve coragem de insistir.
Sterling franziu a testa, mas respondeu com um tom gentil:
— Suba e descanse. Quando o vô acordar, você pode descer.
Teresa se levantou obedientemente, mas no segundo seguinte, fingiu que perdeu o equilíbrio e caiu para trás.
— Sterling, me ajuda! — Ela gritou, fingindo desespero.
Sterling rapidamente a segurou nos braços, com a expressão carregada.
— Como pode ser tão descuidada?
— Fiquei sentada muito tempo e minhas pernas adormeceram. — Teresa respondeu, com a voz suave, enquanto segurava o pescoço de Sterling. — Pode me colocar no chão agora.
João virou o rosto discretamente, contrariado. A cunhada e o cunhado tão próximos assim? Nem disfarçam mais! Onde já se viu?
— Vou te levar para o quarto. — Sterling disse. Mas, ao dar o primeiro passo, viu Clarice parada logo atrás dele.
Sua expressão endureceu imediatamente.
— Por que você anda sem fazer barulho?
Clarice deu dois passos para o lado, abrindo caminho.
— O problema não é o meu andar. É você que está tão distraído que não consegue perceber o que acontece ao seu redor.
No passado, Clarice teria ficado furiosa ao ver aquela cena. Teria exigido que Sterling soltasse Teresa imediatamente.
Mas agora, com o divórcio decidido, mesmo sentindo uma dor no peito, sabia que não tinha mais direito de interferir.
— Clarice, não me entenda mal. Minhas pernas adormeceram, e Sterling só me segurou para eu não cair. — Teresa apressou-se em explicar, com um tom de voz preocupadamente inocente, como se temesse que Clarice ficasse irritada.
Os belos olhos de Clarice se estreitaram levemente, e um sorriso suave surgiu em seus lábios.
— Eu não entendi mal. O que vocês fazem não tem nada a ver comigo.
Sua voz era calma, quase doce, como se estivesse comentando sobre o clima.
Teresa ficou momentaneamente surpresa. Esperava que Clarice se exaltasse, mas, em vez disso, ela parecia completamente indiferente.
Será que Clarice mudou de atitude de repente? Ou estava fingindo na frente do velho para impressioná-lo caso ele acordasse?
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