Uma esposa virgem para o CEO pai romance Capítulo 1

Mia

Mia chegou àquela cidade desejando mudar a sua vida. Era a segunda filha de uma família de três irmãos, a única que nunca teve a oportunidade de se destacar. Não é que ela quisesse, só odiava não ter um talento excepcional como eles.

Quando seu pai faleceu, ela tinha cinco anos e sua irmã mais nova acabara de nascer. A mãe teve que se virar, sendo mãe solteira, trabalhando para cuidar dos filhos sem assistência, sem seguro e sem ter a quem recorrer. Mia reconhecia seus esforços para torná-los pessoas corretas, por isso sentia-se mal quando se pegava sentindo remorso ou raiva dela.

No fundo, ela achava que a mãe não a amava como parecia amar seus irmãos. Quando o irmão mais velho, Adam, começou a mostrar suas extraordinárias capacidades, destacando-se como um garoto à frente do seu tempo, inteligente o suficiente para atrair a atenção de todos, Mia sentia orgulho dele. Eram próximos e se amavam. Como irmão mais velho, ele sempre quis proteger as mulheres de sua casa, o que deixava Mia com um sorriso no rosto sempre que ele a defendia na escola.

Bem, Adam não era o problema dela. Ele era quase um cúmplice de Mia. No entanto, Emília sim. A garota, desde bebê, chamava toda a atenção para si. Mia não queria ter ciúmes ou inveja de uma criança mais nova, que mal sabia onde estava no mundo, mas que todos amavam por ser graciosa e bonita.

Então, aquele bebê cresceu e se tornou seu pior pesadelo. Emy, como todos gostavam de chamá-la, tornou-se uma garota egocêntrica, irritante e invejosa. Apesar de sua irmã mais nova não ter a superinteligência de Adam, ela tinha a habilidade de ser uma patinadora incrível no gelo.

Todos os dias, as duas brigavam, seja pelo quarto que dividiam, pelas roupas que eram de Mia antes de Emy, pelo belo cabelo ou pelas bonecas. Tudo era motivo para brigas, e quem levava a culpa no final das contas? Mia. Por ser a mais velha, era considerada a responsável e quem deveria dar exemplo.

Por isso, o sentimento de ser rejeitada pela mãe, pois nunca foi defendida ou vista, exceto por Adam. Ela admitia que sua irmã era boa, a melhor da atualidade em sua modalidade. No entanto, no início, foi difícil para a família. E, novamente, ela se sentia invisível. Sentia ciúme e inveja. Para uma criança que só queria ser normal, ter dois irmãos incríveis era uma tortura.

Pensar assim até a fazia parecer ingrata ou realmente invejosa, mas ela não queria ser. Ou ainda ser, no entanto, todos a colocavam sob pressão para ser tão boa quanto eles. Algo inalcançável para a pequena Mia. Ela se saía bem na escola e jogava vôlei muito bem, mas nunca era suficiente. E as pessoas sempre diziam:

"Sendo irmã de quem é, você deveria ser melhor que isso. Como pode ser tão comum?"

Comum era tudo que ela queria ser, só que ninguém deixava, então foi se enfiando em seu quarto, parando de ir às apresentações e tapando os ouvidos quando algo assim acontecia.

Em um momento da sua vida, ela se levantou da cama e disse a si mesma que não precisava ser excelente e que conseguiria conquistar os seus objetivos, sozinha, sem ter que dizer o seu sobrenome.

Ela amava a sua família, até mesmo Emília, que se tornou uma pessoa mimada e egocêntrica, no entanto, preferia ficar distante deles, usando a invisibilidade que tanto lhe davam.

Ir para Nova York era essa porta a ser aberta. Conquistar aquilo que tanto queria, com seu suor e sem ser comparada com seus irmãos.

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