Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 121

No dia seguinte, a primavera trazia uma brisa quente e o tempo estava limpo.

Briley foi para a Casa das Flores de manhã. Quando Belle a viu, ela deu um sorriso fofoqueiro e disse: "Briley, você tá atrasada hoje. Não me fala..."

Briley acenou com a mão sem palavras. "No que você tá pensando? Vamos começar!"

"Sim, madame!"

Belle fingiu estar séria e respondeu. Então, ela foi até o caixa e ficou ocupada.

Quanto a Briley, ela estava arrumando os buquês na floricultura. Quando ela viu que faltavam algumas amostras de flores, ela as colocou nas prateleiras.

...

No Grupo Rowe.

Kiran percebeu que seu chefe estava de bom humor hoje, e seu rosto geralmente frio estava mais amigável.

Parecia que ele estava se dando bem com a jovem Madame nos últimos dois dias.

Embora Cayson se recusasse a admitir isso, Kiran podia ver o impacto que Briley teve sobre ele.

"Tem algum compromisso importante hoje?"

Quando Cayson levantou a cabeça, seus olhos ficaram frios. Ele olhou para Kiran e perguntou.

"Você disse que ia inspecionar a filial hoje ao meio-dia e, tem uma reunião online importante com os executivos à noite."

"Pode adiar a inspeção pra depois de amanhã."

O Sr. Rowe nunca havia mudado compromissos que já tinham sido marcados, mas hoje ele mudou. Kiran ficou um pouco surpreso.

Antes que pudesse reagir, Cayson já havia saído.

"Sr. Rowe, pra onde a gente tá indo?"

"Pra Casa das Flores".

A voz fraca de Cayson soou.

Kiran finalmente entendeu por que ele mudou de ideia no último minuto. Acontece que ele mudou de ideia por causa da jovem Madame.

Parecia que ele teria que ser mais educado com a jovem Madame no futuro!

O Rolls-Royce preto andaou depressa na estrada.

Cayson estava folheando seus documentos quando seu celular tocou.

Ele olhou para o identificador de chamadas e pegou o telefone sem expressão.

A voz frívola de Harrison soou. "Cayson, onde você tá agora?"

"No carro."

"Hãn? Não era pra você tá no escritório agora? Que milagre é esse?"

Harrison sabia que Cayson sempre foi um workaholic. Ele mal podia esperar para trabalhar 24 horas por dia, como uma máquina que nunca se cansava.

"Cale a boca se você não sabe falar!" Cayson disse em uma voz profunda.

Aquela família rica que trabalha com minas de carvão me convidou para jogar golfe com eles. Vamos junto?."

"Tô indo encontrar minha esposa."

"Sua esposa?"

Cayson apertou o espaço entre as sobrancelhas com os dedos finos e disse levemente: "Você tem mais alguma pra falar? Senão eu vou desligar."

"Ei, calma, me manda a localização. Vou com você."

Antes que pudesse terminar a frase, Cayson desligou.

Kiran, que estava sentado no banco do passageiro, ouviu a conversa em silêncio. Depois de um tempo, seu celular vibrou.

Olhando para o identificador de chamadas, Kiran não pôde deixar de suar.

Ele olhou cuidadosamente para Cayson. "Sr. Rowe, o Sr. Owen..."

Cayson ergueu ligeiramente os olhos. "Se ele quer encontrar com a gente, deixa ele."

Com a permissão de Cayson, Kiran deu um suspiro de alívio e rapidamente enviou a localização para Harrison.

Meia hora depois.

Assim que o carro de Cayson parou na entrada da floricultura, o Maserati vermelho de Harrison também parou na porta.

Harrison abriu a porta do carro e saiu dele de maneira natural e desenfreada.

Quando viu Cayson ao lado do carro esportivo preto, aproximou-se para cumprimentá-lo com grande entusiasmo. "Cayson!"

Cayson olhou para Harrison, que estava vestido em estilo casual. Não havia muita expressão em seu rosto e ele apenas deu uma resposta indiferente.

Os dois ficaram lado a lado. Um era legal e bonito, e o outro era como o sol. Era uma visão e tanto.

Muitas pessoas pararam por causa disso. Cayson seguiu em frente, mas Harrison continuou olhando em volta e flertando.

A Casa das Flores ficava em uma rua perto da escola. Muitas alunas foram atraídas e gritaram, e era como se seus olhos estivessem cheios de corações vermelhos.

"Nossa, aquele homem é tão lindo!"

"Acho que o príncipe encantado, descolado e reservado, é mais bonito!"

"Vai logo e tira uma foto. Posso ficar babando na tela do celular.

"Eles são uma combinação? Deus, eles são realmente muito sedutores!"

Vendo que Harrison caminhava devagar, Cayson disse impacientemente: "Você não sabe mais andar?"

Talvez ele estivesse acostumado a ser o centro das atenções onde quer que fosse, então não houve reação de Cayson quando olharam para ele.

Já Harrison, que sempre foi um playboy, gostava da sensação de ser seguido pelo olhar de uma mulher.

"Cayson, você é muito chato."

"Se você não andar logo, eu vou embora."

Com isso, Cayson foi direto para a Casa das Flores.

Harrison não teve escolha a não ser alcançá-lo rapidamente. Houve um momento de desamparo em seu rosto.

Quando muitas pessoas os viram entrar na loja, não puderam deixar de segui-los em silêncio.

Em pouco tempo, a Casa das Flores estava lotada de gente.

Briley e Belle não esperavam que Cayson viesse e não esperavam que sua chegada deixasse a loja que antes estava tão vazia, tão lotada em um instante.

"Por quê você tá aqui?"

Briley não queria que o relacionamento entre os dois fosse muito ostensivo, mas esse homem parecia não perceber sua influência.

Vendo que ela parecia estar reclamando, Cayson estreitou os olhos e disse com uma cara fria: "Eu tava passando aqui perto."

Harrison estava olhando para Belle, mas quando ouviu as palavras de Cayson, não pôde deixar de ficar impressionado.

Cayson era realmente incrível! Ele mentia sem pestanejar!

Ele estava passando ali perto?

Briley não pôde evitar contrair o canto da boca. Ela reclamou secretamente em pensamento: "Sr. Rowe, por que você não passou perto da capital financeira nem do CBD? Por que tava perto de uma área universitária tão longe?"

Esse motivo poderia ser ainda mais ridículo?

Belle, que estava regando flores, não pôde deixar de rir. Mas quando viu os olhos frios de Cayson, conseguiu conter o riso. "Sr. Rowe, bem-vindo. Você pode dar uma olhada nas flores, fica à vontade."

"Belle." Briley olhou para ela com olhos suplicantes.

"Briley, alguém quer algumas flores ali!"

Belle sabia com o que Briley estava preocupada, então ela a mandou embora propositalmente. Vou ter que atender os clientes. Por favor, atende ao Sr. Rowe por enquanto."

Por que outro motivo Cayson, o presidente de uma grande empresa, viria aqui? A razão era óbvia. Apenas Briley, sua melhor amiga boba, relutaria que ele viesse aqui por ela.

Pensando nisso, Belle rapidamente desligou a torneira e saiu para atender os clientes.

Briley olhou para as alunas que observavam do lado de fora da loja cobiçosamente os homens que estavam ali. Ela não pôde deixar de se surpreender com o quanto esse mundo, onde a aparência era tudo o que importava, era aterrorizante!

"Sr. Rowe, hum, vamos ali no fundo pra sentar." Briley olhou para Cayson com um par de olhos brilhantes e lacrimejantes.

"Ok." Cayson naturalmente não queria ser notado por tantas pessoas.

Os dois caminharam até o fundo da loja.

Era uma pequena sala com uma cama e uma mesa. Embora fosse muito simples e estreito, era muito limpo e havia uma leve fragrância de flores.

"Hum, eu não sabia que você tava vindo. Este lugar é muito pequeno, por favor, não repara", disse Briley sem jeito.

Normalmente, um quartinho tão pequeno era mais que suficiente para ela e Belle.

Ela não sabia se era porque Cayson era muito alto ou se sua aura era muito forte, mas assim que ele entrou, ela sentiu que o espaço havia ficado muito menor e não pôde deixar de sentir que aquele lugar era apertado.

"Então você costuma ficar num lugar assim?" Cayson olhou para a lojinha.

"Hum, isso mesmo." Briley ficou em silêncio por um longo tempo antes de perguntar curiosamente: "Sr. Rowe, por que você veio aqui de repente hoje?"

"Vim pra ver onde você trabalha."

"O quê?" Briley ficou atordoada.

Cayson olhou para ela. "Você é minha esposa de fachada, então eu preciso saber como você tá. Se alguém me perguntar e eu não souber nem onde minha esposa trabalha, não seria uma piada?"

Briley ficou quieta.

Ela franziu os lábios. O que ele disse foi razoável e ela ficou sem palavras por um momento.

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