Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 145

O que ela quis dizer com "até ela é casada?"

Briley achou graça. Ao ouvir a reclamação de Belle, ela se aproximou dela e disse: "Para de falar de mim. Seu pai te arranjou um monte de encontros às cegas, mas você não gostou de ninguém. Quem você pode culpar por ainda ser solteira?"

"Briley! Não pode mais brincar? Você não sabe que tipo de pessoas meu pai me apresentou?"

"Você escolhe demais. Cuidado, senão você não vai conseguir casar!"

"Aff, isso é impossível! Meu príncipe é um herói que não falha. Eu acredito que ele vai chegar mais cedo ou mais tarde!"

Vendo que ela estava segurando o queixo com uma expressão sonhadora no rosto, Briley riu.

Às vezes, ela realmente invejava esse tipo de personalidade. Belle era confiante e ousada. Ela nunca se menosprezava, era o contrário, brilhava como o sol.

Enquanto conversavam, o celular de Belle tocou de repente.

Quando ela viu o identificador de chamadas, seu rosto estava cheio de desespero.

Elas tinham acabado de falar do pai de Belle e, agora ele estava ligando.

Belle pegou o celular e atendeu com uma voz fraca: "Pai..."

"Belle, você tem que ir no Rose Café pra conhecer um garoto amanhã. Ele voltou do exterior depois de terminar a faculdade e a origem familiar dele é quase a mesma que a nossa. É melhor você se comportar bem dessa vez. Tá me ouvindo?"

Belle revirou os olhos. "Entendi!"

Briley olhou para ela com simpatia.

Belle jogou o celular no balcão com tristeza e murmurou: "É um encontro às cegas de novo. Ele só fala disso o dia inteiro. Quão desesperado ele tá?"

Ela tinha apenas 23 anos, ok?

Outras pessoas não queriam que a filha se casasse cedo, mas o pai dela a empurrava todos os dias!

Em seu coração, ela realmente não conseguia entender!

"Seu pai só tá preocupado com a sua vida amorosa. Só vai e boa."

"Briley, por que você não vem comigo amanhã?"

Belle balançou seu braço e implorou a ela.

"Hãn? Eu?"

Briley balançou a cabeça e estava prestes a rejeitar Belle. Mas quando viu a expressão deprimida de Belle, engoliu as palavras que estavam prestes a sair de sua boca. "Hum, ok, ok, eu vou com você."

Um sorriso apareceu rapidamente no rosto de Belle. Era como se não fosse ela quem estava desanimada antes.

"Eu sabia que você era a melhor!"

Vendo que ela estava prestes a beijá-la, Briley fingiu não gostar dela e se escondeu.

...

No dia seguinte, a manhã estava ensolarada.

Assim que foi acordada pela ligação de Belle, ela abriu os olhos, ainda sonolenta, e atendeu atordoada.

Quando ela voltou a si, lembrou que hoje ela iria a um encontro às cegas com Belle!

Pensando nisso, ela imediatamente pulou da cama e se arrumou o mais rápido que pôde.

Ela tinha acabado de tomar café da manhã às pressas quando a buzina do carro de Belle soou na porta.

O Sr. Collins aproximou-se respeitosamente e disse: "Jovem Madame, sua amiga tá esperando na porta".

Briley acenou com a cabeça e disse: "Ok, eu já vou."

Ela pegou a bolsa e saiu da da mansão devagar.

Ela podia ver Belle sentada no carro à distância. Belle parecia estar bem vestida hoje e parecia muito mais elétrica do que o normal.

Briley abriu a porta do carro e entrou. Ela avaliou Belle seriamente e disse: "Nada mal, nada mal. Você é uma gata mesmo."

"Nem me fala. Meu pai bateu na minha porta de manhã cedo e me falou pra levantar e se trocar", Belle reclamou com raiva.

"Você não falou que tava marcado pra dez horas? Vamos. Vai ser chato se a gente chegar atrasada."

Depois que Briley colocou o cinto de segurança, Belle pisou no acelerador.

O carrinho saiu imediatamente da casa da família Rowe.

Em um café chamado "The Roses' Promise".

Era um café muito bonito. O estilo de decoração era bastante elegante. Os móveis eram em geral brancos com rosas vermelhas nas mesas. Era simples e elegante, acrescentando um toque de charme. Além dos assentos no salão, havia também salas e cabines privadas.

O garçom as levou até uma cabine semicircular que havia sido reservada. O lustre em forma de orquídea emitia uma luz amarela fraca.

Na cabine, um homem usando óculos sem aro estava sentado do lado direito.

Seu cabelo curto estava tão bem penteado que brilhava. Havia um brilho em seus olhos sob as sobrancelhas grossas. Quando ele viu Belle e Briley, sua expressão tornou-se um pouco sutil.

Mas num instante, ele mostrou um sorriso caloroso. "Você é a senhorita Holt?

Belle olhou para o homem e forçou um sorriso. "Sou eu, você é o Sr. Clayton?"

Esse era o homem sofisticado que havia voltado do exterior e que seu pai havia falado?

Sem mencionar a aparência dele, apenas o olhar luxurioso em seus olhos fez com que Belle sentisse arrepios por todo o corpo!

Briley segurou a mão inquieta de Belle, com medo de que ela se levantasse e fosse embora no próximo segundo.

Já que estavam todos aqui, tinham que pelo menos terminar uma xícara de café como demonstração de respeito.

Edward Clayton olhou para Belle de cima a baixo e parecia haver alguma insatisfação em seus olhos.

"Com certeza seu pai já me apresentou pra você. Eu tenho 30 anos, sou pós-doutor em uma universidade em Mariland. Atualmente tô ganhando cerca de 500 mil dólares por ano. Eu queria saber quais são os seus planos pro nosso futuro."

Belle ficou sem palavras.

Antes que Belle pudesse falar, Edward continuou: "Senhorita Holt, já que você ainda não se decidiu, por favor, me ouve primeiro. Minha família sempre concordou com as mulheres ficarem em casa e os homens saírem pra trabalhar. Você só precisa cuidar dos meus pais em casa e fazer os serviços domésticos."

O canto da boca de Belle se contraiu. Haha, ele poderia muito bem contratar uma babá.

"E, como minha renda não é baixa, eu espero que você possa ser dona de casa e se concentrar em cuidar da família."

Belle franziu o cenho e não aguentou mais ouvir. "Sr. Clayton, é a primeira vez que a gente se encontra. Você não acha que tá pensando demais?"

"A gente vai se casar mais cedo ou mais tarde, não vai? Eu gosto de planejar tudo com antecedência. Dentro de um ano, eu espero que a gente possa ter nosso primeiro filho. Em três anos, é melhor ter outro filho. Então você pode cuidar dos seus sogros em casa."

Hahaha, ele não estava procurando uma esposa, estava? Ele estava procurando uma máquina que produzisse filhos para ele!

Ao ouvir isso, Briley não aguentou mais. Ela interrompeu Edward e disse: "Sr. Clayton, a gente tá no século 21. Qual mulher não tem uma carreira? E tudo que você acabou de falar são exigências só pra minha amiga. E você?"

"Eu tenho que ganhar dinheiro pra sustentar as despesas dela!"

Edward tinha uma expressão arrogante no rosto. Quando viu que Briley estava vestido de maneira comum e casual, uma pitada de desdém brilhou em seus olhos. "Você sabia que é falta de educação interromper a conversa de outra pessoa?"

Briley ficou sem palavras.

Que cara estranho! Como poderia existir uma pessoa assim?

Belle, por outro lado, falou que não poderia ficar mais. Ela beliscou a mão de Briley secretamente, querendo pagar a conta e ir embora.

Briley também achava que esse homem não era confiável. Quando ela estava tentando encontrar uma desculpa, ouviu uma voz de um lugar não muito longe. "Briley?"

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