Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 156

Às nove horas, Briley voltou para a antiga casa da família Rowe com Cayson.

Embora Olivia sempre pedisse que dormissem separados, hoje era a noite de núpcias. Segundo a tradição, eles tinham que dormir no mesmo quarto.

O Sr. Collins já havia arrumado o quarto maior. Até as fronhas foram substituídas por novas. Havia uma pintura grande e linda pendurada na parede.

Quando Briley abriu a porta e viu o quadro acima da cabeceira da cama, os cantos de sua boca não conseguiram evitar se contorcer.

O que estava acontecendo?

Parecia estranho que uma pintura antiga estivesse pendurada neste quarto moderno e luxuosamente decorado.

Ela virou-se para olhar para Cayson, mas ele evitou o olhar dela com uma expressão fria.

Briley mordeu o lábio silenciosamente. Este homem não lhe disse uma palavra desde que bateu a porta mais cedo.

Claro, ele não tinha uma boa expressão no rosto.

Urgh, o que ela fez de tão errado? Por que ela ofendeu um homem tão imprevisível sem motivo?

O Sr. Collins entrou e disse: "Desejo pro jovem mestre e pra jovem madame um casamento feliz e eterno. Espero que vocês tenham filhos o mais rápido possível." Então, ele fechou a porta e saiu.

O quarto, que antes era grande, tornou-se extremamente estreito e sufocante por causa do silêncio dos dois.

Briley olhou para o homem sentado no sofá e sentiu-se profundamente envergonhada.

Embora ela já morasse na casa da família Rowe há algum tempo, ela e Cayson dormiam em quartos separados, então as coisas não tinham sido tão estranhas entre eles.

Mas esta noite eles tinham que ficar no mesmo quarto a noite toda!

Pensando nisso, Briley sentiu que estava sufocando.

Ela deu dois passos inquietos e inconscientemente foi até a porta.

Antes que ela pudesse colocar a mão na maçaneta, o homem alto e quieto no sofá finalmente falou.

"Onde você tá indo?"

"Hum, Sr. Rowe, tá ficando tarde. Por que você não descansa aqui? Vou dormir no quarto do lado."

"Se você quiser expor nosso relacionamento de mentira, pode abrir a porta e sair."

"Hãn?"

"Se não me engano, tem dois funcionários na porta."

Com essas palavras casuais, Cayson cruzou as pernas longas, esticou os braços e encostou-se no sofá com um olhar preguiçoso.

Briley ficou atordoada. Havia funcionários guardando a porta?

De repente ela se lembrou das cenas que tinha visto na TV. Aquelas pessoas estavam aqui na porta para ouvir e saber se fizeram aquilo ou não?

Pensando nisso, seu rostinho ficou vermelho.

Ela voltou para a cama e sentou-se, sentindo-se um pouco deprimida.

Após um momento de silêncio, ela olhou novamente para Cayson. "Então por que a gente não faz um teatro, sacode a cama e finge que tá gemendo algumas vezes? Quando eles ouvirem, provavelmente vão embora, né?"

Assim que ela terminou de falar, Cayson estreitou os olhos negros. "Sacodir a cama? Gemer algumas vezes?"

Briley assentiu seriamente. "Isso mesmo. Não é assim que as pessoas fazem nos filmes e séries de TV?"

Uma sugestão de desamparo passou pelos olhos de Cayson. O que diabos essa mulher estava pensando?

Mas ela parecia séria.

De repente, ele se levantou, caminhou até o lado dela e olhou para ela. "Bem, por que você não geme pra mim?"

"Hãn?"

"Você mesma que falou. O que foi? Você não consegue fazer isso? Então as pessoas que tão ali fora vão ficar desconfiadas. Talvez até a minha mãe e a minha avó fiquem sabendo disso amanhã."

Briley cerrou os dentes. Por que ela sentiu que havia causado problemas para si mesma?

Mas Cayson apenas ficou na frente dela, com um olhar que dizia: "Se você não gemer hoje, não vou te deixar ir."

Cerrando os punhos, Briley gemeu secamente: "Isoo, ah, ah, ah!"

Cayson ergueu uma sobrancelha. "Você tá lutando boxe?"

Briley ficou sem palavras.

Ela respirou fundo e ajustou seu tom. "Ah, ah, ah!"

Cayson balançou a cabeça. "Parece sem graça. Igual um pato chorando."

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