Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 162

Cayson ergueu os olhos e viu alguém olhando para ele com pena. Seus olhos se moveram ligeiramente.

Pensando na chamada "autoconsciência" dessa pequena mulher e no fato de que ela sempre mantinha em mente seu relacionamento com a família Rowe, o pensamento de ajudá-la a dizer algo foi imediatamente dissipado.

Talvez, se ele pedisse à mãe que a levasse para muitas atividades sociais, ela estaria mais familiarizada com a identidade da "Jovem Sra. Rowe."

Olhando para os olhos suplicantes e lamentáveis ​​​​de Briley, Cayson disse calmamente: "É bom pra você sair com a minha mãe pra ter mais interações sociais. Você pode aumentar ainda mais seus horizontes e ganhar conhecimento. A jovem madame da família Rowe não pode sempre se esconder e ter medo de sair para conhecer pessoas, né?"

Com apenas algumas palavras, ele extinguiu o último lampejo de esperança no coração de Briley.

Ela franziu os lábios sem palavras. Parecia que ela realmente não conseguia se esconder.

Se ela soubesse que teria que atuar tantas vezes como a jovem Sra. Rowe, talvez não tivesse assinado o contrato.

Mas não havia tantas suposições na vida. Já que ela havia caído nessa armadilha, tinha que continuar, mesmo que tivesse que engolir aquilo tudo.

Depois do café da manhã, Cayson foi para a empresa enquanto Olivia foi ao escritório consultar os livros contábeis.

Briley arrumou tudo e pegou um carro para a Casa das Flores.

Os carros da antiga casa da família Rowe eram todos carros esportivos luxuosos e sofisticados. Briley sempre achou que seria horrível para ela sair em público em um carro tão chamativo.

Ela queria pegar um ônibus ou andar de moto elétrica, mas Cayson não deixou.

No final, depois de muita discussão, Cayson estalou os dedos e comprou um carro comum para Briley usar.

Embora Briley ainda se sentisse um pouco arrependida por ele gastar dinheiro na compra de um carro, ela não teve escolha a não ser aceitar por enquanto, já que Cayson insistiu.

Cerca de uma hora depois, ela chegou à Casa das Flores.

Belle, que estava assistindo TV, ficou surpresa e encantada ao ver Briley. "Briley, por que você tá aqui?"

"Como assim? Essa floricultura é metade minha. Não posso te deixar sozinha pra cuidar de tudo. Eu tava ocupada por causa do casamento, mas agora finalmente eu tô de boa."

"Você agora é a Sra. Rowe. Você não pode ficar nessa lojinha. Na minha opinião, é melhor você ir embora logo e cuidar bem do seu filho. Não fica se esforçando."

Briley olhou para a flor no caixa e disse com um sorriso desamparado: "Minha barriga ainda não tá tão grande. Tô grávida, não doente. Não tenho nada pra fazer em casa, tô entediada."

Belle estendeu as mãos. "Ok, você venceu."

As duas ficaram conversando por um longo tempo. Quando estavam falando sobre o que havia acontecido na noite de núpcias, Belle tinha um sorriso brincalhão no rosto. Briley não sabia como explicar isso a ela, então ela só pôde encarar o assunto levemente e ignorar.

Quando chegou a hora de falar do chá da família Baxter que seria amanhã, Briley ainda estava um pouco nervosa.

"Briley, a classe alta valoriza mais as interações sociais. É como um curso profissional. Você devia se acostumar com isso."

"Pra falar a verdade, eu sei muito bem que deve tá rolando muita fofoca sobre eu ter entrado pra família Rowe. Tenho medo das madames e jovens nobres não gostarem de mim."

Briley forçou um sorriso. Ela era como um peixinho fora d'água, completamente deslocada.

As bochechas de Belle incharam quando ela viu o quão autodepreciativa Briley era. Ela levantou a mão e deu um tapinha no ombro dela. "A Briley que eu conheço não é assim não. Você tem que confiar mais em você mesma!"

A aparência impressionante de sua grande amiga no casamento era óbvia para todos.

Briley sorriu de maneira evasiva e Belle continuou a encorajá-la.

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