Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 170

Ao cair da noite, as luzes da antiga casa da família Rowe se acenderam e tudo ficou claro como o dia.

Na mesa de jantar, Olivia perguntou com preocupação como estavam as coisas na casa dos pais de Briley.

Ao saber que os pais da família Luna estavam muito satisfeitos com Cayson, Olivia finalmente relaxou e sorriu. "Tudo bem, isso é bom."

Após uma pausa, ela pareceu pensar em algo. "Falando nisso, Briley, a família Baxter mandou vários presentes hoje. Pedi pros funcionários guardarem no depósito do lado do seu quarto."

"Eles me mandaram presentes de novo?"

"Sim. A Sra. Baxter também te mandou um convite, pedindo pra você ir no campo de golfe dela depois de amanhã."

"Hum…" Briley ficou surpresa e quis rejeitar.

Afinal, ela era uma pessoa que nunca havia pegado num taco de golfe. Ela só conseguia olhar fixamente para o campo de golfe.

Olivia parecia ter percebido seus pensamentos e disse com um sorriso: "Eu falei pra ela que você não ia poder ir. Falei que você tinha um checkup por causa da gravidez marcado pra depois de amanhã."

Um checkup?

Briley ficou um pouco surpresa. Ela ainda não tinha marcado consulta no hospital. Como ela deveria ir para o check-up?

"Eu já entrei em contato com o hospital particular da família Owen. Sua médica é a especialista mais famosa do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, a Dra. Buchanan. De agora em diante, ela vai ser sua médica durante a gravidez.

O hospital particular da família Owen, como o próprio nome indica, era um lugar que tratava especialmente as pessoas da classe alta. As pessoas que trabalhavam lá eram todos médicos qualificados e profissionais, e os equipamentos também eram os mais avançados.

Briley não esperava que Olivia providenciasse isso para ela, então ela ficou muito grata.

Ao mesmo tempo, ela se sentiu um pouco envergonhada. Como mãe, ela era realmente incompetente.

"Ah, falando, Briley, você começou seu próprio negócio e abriu uma floricultura, né?" Olivia perguntou de repente.

"Ah, sim."

Briley não sabia por que Olivia havia perguntado sobre sua pequena floricultura, seu rosto estava cheio de confusão.

Com brilho nos olhos, Olivia disse seriamente: "Eu pretendo investir na sua floricultura pra expandir os seus negócios. Hmm, tava pensando em começar com cinco milhões de dólares. O que você acha?

"Coff, coff, coff!"

Quando Briley, que estava bebendo um copo de suco, ouviu isso, engasgou.

Ao lado dela, Cayson tirou rapidamente um pedaço de lenço de papel e entregou-lhe. Ele então estendeu a mão e deu um tapinha nas costas dela. "Por que você é tão descuidada sendo que tá só tomando suco?"

Briley disse "obrigada" com vergonha e seu coração estava cheio de sentimentos confusos.

Ela não foi descuidada. Ela estava realmente assustada com as palavras de Olivia.

Olivia se ofereceu para investir cinco milhões de dólares. Ela até perguntou se ela achava que era o suficiente.

Deve-se saber que o custo de abertura de uma loja tão pequena foi de apenas dez mil dólares.

Olivia olhou para ela preocupada e perguntou: "Briley, você tá bem?"

"Eu tô bem, tô bem." Ela estava apenas assustada com as palavras dela.

"O que você acha da minha proposta? Se você quer continuar nos negócios, vamos fazer o negócio da floricultura crescer e ser mais bem-sucedido."

Pelo tom de Olivia, parecia que ela queria transformar a pequena Casa das Flores em uma rede de floriculturas e até mesmo em uma empresa conhecida.

Ela ficou chocada com a ambição de Olivia.

Como esperado, as pessoas ricas tinham uma perspectiva de pensamento diferente. Se eles quisessem fazer algo, fariam algo grande!

Cayson acrescentou: "Acho que a proposta da mamãe não é ruim. Se ela injetar cinco milhões, eu vou comprar algumas lojas nas melhores regiões da cidade como apoio ao seu negócio."

Lojas nas melhores regiões da cidade?

O canto da boca de Briley se contraiu. Uma pessoa rica fazia parecer comprar um prédio tão casual quanto comprar repolho.

Eles espelhavam perfeitamente o que significava ser rico e obstinado!

Foi necessário muito esforço para Briley se acalmar, mas ela ainda manteve sua racionalidade.

Ela sorriu e disse: "Muito obrigada pela sua gentileza, mas é só uma floricultura pequena. Quero ver ela crescer aos poucos. Pelo menos por enquanto, eu espero administrar ela sozinha. Se eu precisar da sua ajuda mais pra frente, eu vou pedir."

Ela sabia muito bem que não era a verdadeira nora da família Rowe.

Depois que o bebê em sua barriga nascesse, ela não teria mais nada a ver com tudo que estava à sua frente.

A Casa das Flores era seu trabalho vitalício no futuro. Ela não queria que isso tivesse nada a ver com a família Rowe. Caso contrário, ela realmente não teria condições de pagá-los no futuro.

Vendo a sinceridade no rosto de Briley, Olivia não a forçou. "Tudo bem, Briley, você que manda. Só tô te dando uma sugestão."

A expressão de Cayson escureceu quando viu que Briley tinha secretamente dado um suspiro de alívio.

Depois do jantar, Briley voltou para seu quarto no andar de cima.

Assim que ela entrou no quarto, Cayson chegou.

Vendo que a porta tinha sido fechada atrás dele, Briley perguntou confusa: "Sr. Rowe, você não precisa trabalhar no escritório hoje?"

Cayson caminhou até ela. Ele tinha 1,85 metros de altura e parecia excepcionalmente robusto.

"Ah, será que você pode ficar um pouco mais longe enquanto fala comigo?" Os cantos da boca de Briley se contraíram.

Ele iria competir em altura com ela?

"Por que você recusou a proposta agora há pouco?"

Briley ficou quieta.

"Não pensa que eu não sei o que você tá pensando."

Briley não pôde deixar de reclamar consigo mesma. "Já que você sabe, por que ainda tá perguntando?"

Claro, ela reclamou em pensamento, mas não se atreveu a dizer isso em voz alta.

Ela deu um passo para trás e olhou para o homem à sua frente.

"Sr. Rowe, eu sou muito grata a você. Mas você já me ajudou muito. Não pode aceitar mais nada."

"Eu disse que você merece."

"Não, não, não." Ela balançou a cabecinha como um chocalho e acenou com pequenas mãos.

"De acordo com o contrato, a recompensa que você me daria é de cinquenta milhões de dólares, o que é suficiente. Não posso pedir mais. Eu já te devo bastante. Se continuar assim, você vai acabar ficando no prejuízo."

Ela disse séria, e seus olhos brilhantes estavam cheios de seriedade.

Ao ouvir o que ela disse, Cayson sentiu uma explosão de raiva no coração.

Essa maldita mulher sempre falava sobre o contrato com ele. Por que?

Ele agarrou os ombros dela, inclinou-se e olhou para ela.

"Briley!"

Briley não sabia o que dizer.

"Não quero mais ouvir nada desse contrato. Tá me ouvindo?"

"Mas por que?"

M*rda, que mulher estúpida, ela fingiu ser estúpida de propósito para irritá-lo?

Cayson beliscou o ombro dela com força e só afrouxou o aperto quando viu que ela estava franzindo o cenho de dor.

Ele disse friamente: "Não me pergunta. Se eu te disse pra não falar mais isso, então não faz. Não preciso de motivos!"

Depois disso, ele não disse mais nada. Ele abriu a porta e saiu.

Vendo a porta entreaberta, Briley esfregou o ombro em frustração.

Qual era o problema dele?

Ela realmente não entendeu.

Foi ele quem pediu que ela assinasse o contrato. Por que ela não tinha permissão para mencionar isso agora?

Depois de reclamar um pouco no quarto, Briley lembrou que os presentes enviados pela família Baxter ainda estavam no depósito, então foi direto abrir os presentes.

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