Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 175

"Hum... você...

"Solta... Sr. Rowe..."

As mãos de Briley não conseguiram afastar o corpo pesado do homem. Ele era como uma montanha que a pressionava até que ela não conseguisse respirar.

O beijo parecia durar para sempre.

No início, Briley lutou um pouco, mas quando sentiu a reação do homem, ficou com tanto medo que não se atreveu a se mover.

Ela obedientemente cooperou com ele e terminou o beijo.

Cayson relutantemente deixou seus lábios. Os dedos finos dele acariciaram seus lábios vermelhos e inchados como se estivesse admirando um tesouro.

Ela tinha um sabor doce e delicioso.

Briley ofegou ligeiramente, incapaz de voltar a si.

Felizmente, Cayson finalmente saiu da cama e foi até o banheiro.

Quando ela ouviu o som de água espirrando no banheiro, ela voltou a si.

Porém, por que ele estava tomando banho de manhã cedo?

...

Quando Briley estava tomando café da manhã na sala de jantar, Cayson, que finalmente conseguiu reprimir seu desejo, desceu lentamente as escadas.

Ao pensar na cena constrangedora do início da manhã, o rosto de Briley corou de forma anormal e ela abaixou a cabeça silenciosamente.

Nos últimos dois dias, Cayson tinha saído cedo e voltado tarde. Ela pensou que não veria ele hoje tão cedo, assim como naqueles dois dias.

Mas ela não esperava que, além de vê-lo hoje, ele também se aproveitasse tanto dela.

Diferente do nervosismo e da raiva de Briley, Cayson agiu como se nada tivesse acontecido. Ele caminhou e sentou-se em frente a ela.

Ele bebeu o leite lentamente e Briley largou rapidamente a faca e o garfo.

"Terminei."

Ela se levantou e estava prestes a escapar.

"Então sobe e faz as malas."

"Fazer as malas?" Briley parou no meio do caminho e olhou para o homem confusa.

"A temperatura na Ascia tá bem agradável. Você só precisa levar roupas de primavera. Ah, e não esquece de pegar seu passaporte."

Suas palavras deixaram Briley ainda mais confusa.

"O que você tá esperando? Vai e faz as malas."

Ele ergueu o pulso e olhou para o relógio discreto e luxuoso. "Daqui uma hora a gente tem que tá saindo pra ir pro aeroporto. Se você se atrever a atrasar um minuto, você vai se ver comigo."

O coração de Briley deu um pulo.

Ela rapidamente se virou e subiu as escadas.

Enquanto arrumava as malas, ela murmurou para si mesma: "Ele é um tirano. Por que tá sempre me ameaçando? Ele morreria se falasse normal?"

Ela não tinha ideia do que ele queria. Era muito difícil agradá-lo!

De qualquer forma, em uma hora, ela desceu as escadas com uma mala pequena.

O homem deitado no sofá olhou-a de cima a baixo com satisfação nos olhos negros. "Ainda bem que você é obediente."

Os cantos da boca de Briley se contraíram.

Obediente? Um tirano tão autoritário!

Depois de entrar no Rolls-Royce, ela não pôde deixar de perguntar: "Sr. Rowe, você tá me convidando pra uma viagem de negócios com você?"

Cayson não respondeu.

"Mas não sou uma profissional e, não sei muito sobre o seu negócio."

Cayson ficou quieto novamente.

"A Ascia fica em Uclos, né? Não sou boa com urdu, mal passei na prova."

Ao ouvir isso, Cayson não pôde deixar de abrir os olhos.

Quando ele abriu os olhos de repente, Briley se assustou. Ela conseguiu esboçar um sorriso.

Cayson disse friamente: "Como você consegue mentir assim tão fácil pra mim?"

"Hãn? Eu não menti."

"Você tá mentindo de novo agora."

Ele ergueu o queixo dela com um dedo. "Suas notas em urdu são excelentes, suas notas nas provas também são altas. Você é fluente em urdu e foi eleita pela sua faculdade de medicina pra participar do encontro internacional de intercâmbio médico. Tô errado?"

Enquanto ele falava, o rosto de Briley ficou pálida.

Ai meu Deus, esse homem sabia de tudo isso?

De repente, ela sentiu uma onda de medo em seu coração. Quanta informação ele sabia sobre ela?

Essa sensação de estar completamente exposta aos olhos dos outros era realmente terrível.

Ela franziu o cenho. "Você andou me investigando?"

Assim que ela perguntou, ela sabia o quão estúpida era essa pergunta.

Claro, ele a investigou. Caso contrário, quando ele tivesse assinado o contrato naquela época, ele não teria sido capaz de contar a ela tudo o que sabia.

Ela sempre pensou que ele havia investigado apenas algumas de suas informações pessoais, mas não esperava que fossem tão detalhadas.

Ao ouvir o seu tom indiferente, Cayson estreitou os olhos negros, infeliz, e apertou-lhe o queixo com a mão.

"Sim, eu investiguei você."

Ele respondeu com certeza. Seu tom era casual e natural.

O canto da boca de Briley se contraiu. Talvez para pessoas como ele, investigar as informações privadas de outras pessoas não fosse nada.

Ela virou o rosto e disse: "Não quero ir pra Ascia com você. Quero voltar."

Ela não era posse dele. O contrato apenas restringia a criança na barriga e não limitava sua liberdade.

"Você tá fazendo birra comigo?"

O rosto dele escureceu e seu tom baixou, com um toque de tristeza.

Briley sabia que ele estava com raiva.

Mas e daí?

Se ele estivesse com raiva, ela não ficaria com raiva?

Briley repetiu rigidamente: "Sr. Rowe, por favor, deixa eu voltar. Não quero ir pra nenhum lugar com você."

Essa maldita mulher estúpida!

Ele havia adiado uma semana de trabalho e tantos negócios importantes. Ele havia arranjado tudo no exterior para satisfazer os pensamentos estúpidos e infantis dela.

Mas agora ela estava com raiva dele?

"Briley Luna, é melhor você não me irritar mais."

Ele a chamou pelo nome completo, enfatizando o nome dela, como se fosse chegar ao limite.

Ela tinha que admitir que a expressão de raiva no rosto dele era muito assustadora.

A luz gelada era como um lobo que devorava tudo.

Ela encolheu o pescoço, mordeu o lábio inferior e baixou os olhos.

O carro estava a caminho. Se ela o irritasse, ninguém saberia o que ele seria capaz de fazer.

Briley se forçou a conter a raiva em seu peito.

Ela desprezava sua covardia, mas teve que abaixar a cabeça.

Ela sabia muito bem que se irritasse Cayson, seria ela quem estaria em apuros.

Ela podia até colocar seus pais em apuros.

Ela silenciosamente disse para si mesma: "Deixa isso pra lá." Então, ela moveu seu corpo em direção à porta, mantendo uma distância clara dele.

Briley abaixou a cabeça e não disse nada. O rosto de Cayson permaneceu sombrio o tempo todo.

Num estranho silêncio, o carro parou num estacionamento privado nos subúrbios.

Depois de sair do Rolls-Royce, Briley olhou para a pista interminável à sua frente e para os três aviões parados no pátio de estacionamento. Ela ficou realmente chocada.

Estes também pertenciam à família Rowe?

Ela lançou um olhar perplexo para Cayson e o perfil dele era calmo e descontraído.

Esta reação confirmou claramente seu palpite. Parecia que o aeroporto e os aviões pertenciam à família Rowe.

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