Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 186

De repente, Cayson largou a mão de Briley. Com uma cara séria, ele ordenou severamente a Cindy: "Você, fica de olho nela agora."

Cindy ficou atordoada. Ela reagiu e concordou rapidamente.

Cayson se virou e entrou em uma sala privada.

Briley olhou para ela com tristeza e disse se desculpando: "Desculpa. Não sei por que eu sou tão azarada, não acredito que encontrei ele aqui."

Vendo a atitude de Cayson, Cindy sabia que a situação de Briley não seria melhor que a dela.

Ela balançou a cabeça. "A culpa é minha. Eu não devia ter te trazido aqui."

As duas se entreolharam e suspiraram pesadamente.

Três minutos depois, Cayson saiu da sala privada.

Um estrangeiro de cabelos grisalhos saiu com ele.

A julgar pelo temperamento e pelas roupas do homem, ele também deveria ser uma pessoa respeitada. Ele deve ser aquele magnata financeiro de Uclos.

Quando o homem passou por Briley e Cindy, ele sorriu educadamente e saiu.

Quando Cayson se aproximou, seu rosto ficou sombrio novamente.

"Hora de ir."

Cayson puxou Briley em direção à entrada.

"Ei, Sr. Rowe, me solta!"

Briley lutou, mas foi inútil.

Cindy assistiu de lado, incapaz de ajudar em nada.

No final, Briley não conseguiu resistir à força de Cayson e foi arrastada para fora do bar por ele.

...

Assim que ela saiu do bar, o vento gelado da noite soprou e a deixou um pouco mais calma.

O Bentley parou em frente ao bar.

Cayson enfiou Briley no carro.

Ela olhou para as ações rudes de Cayson e sentiu-se deprimida.

"Sr. Rowe, eu sei que não é um lugar muito legal pra vir, mas você não precisa ficar bravo comigo desse jeito."

"Hah, agora você tá me culpando de estar bravo com você?"

Cayson sentou-se no carro e aproximou-se dela, exalando uma sensação de opressão.

O corpo de Briley recuou instintivamente.

Ela franziu o cenho e disse com a voz trêmula: "Eu já falei que eu só vim pra dar uma olhada."

"Sua mulher estúpida. Por que você não ficou no hotel de noite? Você tá procurando confusão, vindo num lugar assim? Você acha que esse país é seguro? Esse lugar é muito caótico. Se alguém te assediasse, você sabe quais seriam as consequências?"

Cayson repreendeu-a duramente, o seu rosto ficando sombrio.

Briley franziu os lábios. "Eu tô bem agora, não tô? E, você também tava lá."

Por que ele poderia ir, mas ela tinha que ser repreendida?

Este homem era muito arrogante!

"M*rda!"

Cayson ficou furioso.

Essa maldita mulher tinha uma língua muito afiada na frente dele. Ela era realmente chata!

De repente, ele estendeu a mão e beliscou o queixo dela.

Não havia lugar para ele descontar a raiva. Ele desejou poder estrangular aquela mulher estúpida até a morte.

No final, ele abaixou a cabeça e agarrou os lábios rosados ​​e macios dela.

"Hmm... me... me solta..."

O beijo foi quente e autoritário, como um castigo. Ele a beijou e mordeu com força.

Os lábios de Briley doeram um pouco por causa do beijo. Ela não pôde evitar cerrar o punho no peito de Cayson e lutar com força.

O punho atingiu o peito robusto de Cayson, mas ele não sentiu nada.

Ele viu que ela estava lutando e não relaxou nem um pouco. Em vez disso, ele simplesmente estendeu a outra mão e beliscou a cintura dela com força.

"Sem vergonha, você é um sem vergonha!"

Briley lutou ainda mais.

De repente, ela sentiu uma mão enfiando-se em sua camisa.

"Hum... você..."

Os olhos de Briley se arregalaram em descrença. Cayson queria fazer isso aqui?

Ele estava louco!

"Não não..."

Cayson beijou-a com força, como se quisesse conquistá-la.

As palmas ásperas dele a tocaram cruelmente, como se ele estivesse descontando sua raiva.

"Cayson, me solta."

A voz de Briley estava um pouco rouca e suas palavras vagas.

Não havia luz no carro, apenas a luz fraca que entrava pela janela.

"Agora você sabe ter medo?"

Cayson afastou os lábios dos dela e beijou-lhe a orelha. Ele até olhou para a orelha dela com raiva enquanto soprava ar quente nela.

Essa ação deliberada fez Briley estremecer.

"Eu..."

Briley mordeu os lábios suavemente e baixou o olhar.

"Por que você não pode me obedecer?"

Briley ficou quieta.

"Como você pôde ir pra um lugar assim? Você não sabe que alguns homens aqui preferem mulheres estrangeiras? É perigoso pra você estar aqui."

Os dedos de Cayson foram colocados nos lábios dela, esfregando-os.

Ao dizer isso, seus olhos estavam cheios de indiferença e seu tom também era sarcástico.

Foi a primeira vez que viu Cayson falar com ela com tal atitude. Esse tipo de atitude era fria e desdenhosa.

Esse tipo de olhar a fez se sentir extremamente estranha.

"Fala." Cayson olhou diretamente para ela.

"Sr. Rowe, eu, eu não sabia que era tão perigoso lá. Eu só tava curiosa."

Ela balançou a cabeça, seus grandes olhos cheios de clareza.

"Não me olha com essa carinha inocente."

Cayson franziu o cenho. Cada vez que esta pequena mulher olhava para ele com olhos pidões como de um cachorrinho que caiu do caminhão da mudança, seu coração se abrandava.

Porém, desta vez ela foi muito ousada de ter ido pra um lugar desses, o que o deixou muito irritado. Há poucos dias, duas mulheres solteiras foram sequestradas para serem vendidas no mercado negro em Uclos. Depois de serem estupradas, seus órgãos foram cortados e seus corpos picados em pedaços. Como ela poderia não ter medo de morrer? Como ela ousava passear por um lugar assim à noite!

E se algo ruim realmente acontecesse?

Ao pensar nisso, houve um lampejo de escuridão nos olhos profundos dele.

Briley era realmente culpada. Seus longos cílios tremeram ligeiramente. "Sr. Rowe, eu sei que eu fiz errado. Por favor, me perdoa."

Ela sabia que era a forma mais estúpida de confrontar Cayson.

E quando ela ouviu as palavras dele agora há pouco, ela também adivinhou vagamente as coisas erradas que aconteciam no bar.

Talvez ele estivesse realmente preocupado com ela e com a criança em sua barriga, por isso estava com tanta raiva.

"Você sabe mesmo o que fez de errado?"

"Sim!"

Ela assentiu repetidamente e prometeu com firmeza.

Cayson olhou para ela durante muito tempo com seus olhos profundos e escuros. Então, ele a soltou sem dizer uma palavra.

Briley esfregou silenciosamente o queixo, que estava doendo um pouco por ter sido beliscado. Ela sentiu pena de si mesma. Infelizmente, ela não deveria ter provocado Cayson.

O carro esporte preto, como uma flecha na corda de um arco, mergulhou rapidamente na vasta noite.

No caminho de volta para o hotel, os dois estavam particularmente quietos.

A atmosfera entre eles tornou-se estranha, e até o ar pareceu congelar.

Mas parecia que ninguém queria tomar a iniciativa de quebrar o silêncio.

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