Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 214

Vendo que Cayson estava prestes a beijá-la novamente, ela rapidamente aumentou o tom. "Não, já falei que não!"

Cayson franziu o cenho e havia uma pitada de descontentamento em seus profundos olhos negros. "Que desculpa você tem?"

"Seu machucado... seu machucado não pode..." Briley baixou o olhar. Foi difícil para ela dizer essas palavras.

"Não pode o quê?" Cayson quis provocá-la de propósito e perguntou maliciosamente.

Briley cerrou os dentes. "Não pode... aguentar se você se mexer com muita força."

Cayson riu muito, depois mordeu o lóbulo da orelha dela e disse baixinho: "Eu posso ir devagar."

Ah!

Este homem era realmente muito perverso!

Briley queria afastá-lo, mas tinha medo de machucar o ferimento dele. Ela só podia se mexer para mostrar seu protesto.

Seu tom suavizou e ela olhou para ele com pena com seus grandes olhos. "Sr. Rowe, não dá pra gente fazer isso hoje."

Muita coisa aconteceu hoje. Ela estava exausta física e mentalmente, sem falar que ele ainda estava ferido!

Cayson ponderou por um momento e a expressão dos seus olhos negros mudou.

Depois de um longo tempo, seu rosto escureceu e ele disse com voz rouca: "Sai."

Briley ficou chocada quando ele a soltou.

Quando viu a expressão de Cayson, não pôde deixar de olhar para baixo novamente. Suas bochechas imediatamente ficaram vermelhas.

Um alarme tocou em sua cabeça. Ela não poderia ficar aqui por muito tempo!

Sem dizer uma palavra, ela cobriu o rosto e saiu correndo do banheiro.

Ai Deus, foi tão vergonhoso!

No banheiro.

Ao ver Briley fugir, os olhos escuros de Cayson escureceram ainda mais.

Ele a tinha tão perto dele, mas ela fugiu novamente depois de despertar seu desejo.

Mas havia um longo caminho a percorrer para eles. Quando sua ferida estivesse curada, ele poderia fazer o que quisesse com ela.

...

Quando Cayson saiu do banheiro, Briley já havia tomado banho no quarto ao lado e colocado o pijama.

Ao vê-la segurando um travesseiro e saindo furtivamente, o rosto de Cayson escureceu. "Onde você tá indo?"

Briley não esperava que ele saísse do banheiro assim que ela estivesse prestes a escapar. Ela se sentiu um pouco envergonhada.

Acalmando-se, ela riu e disse: "Hum, vou dormir no quarto do lado essa noite."

Cayson disse friamente: "Já te falei que eu não concordo da gente dormir em quartos separados."

Eles já haviam chegado a uma conclusão sobre isso. Ela estava fazendo isso para se rebelar agora?

Sendo encarada pelo olhar frio e sério dele, Briley estremeceu e explicou rapidamente: "Sr. Rowe, não quero atrapalhar seu sono. Ainda mais dormindo, porque eu costumo me mexer muito. Tenho medo de encostar na sua ferida sem querer e machucar você."

Cayson respondeu: "Eu não ligo."

Briley ficou sem palavras.

Ele caminhou lentamente até a cama, levantou a colcha e sentou-se. Então, ele olhou para ela com indiferença e ordenou: "Não é pra você ir pra lugar nenhum, fica aqui comigo."

O canto da boca de Briley tremeu enquanto ela olhava impotente para Cayson, que estava deitado na cama.

Após um momento de silêncio, Cayson disse de repente: "Se você ficar comigo, meu machucado não vai doer tanto."

Seu tom era muito sério, sem intenção de brincar.

Ao ouvir essas palavras, o coração de Briley deu um pulo. Uma emoção complexa e indescritível fluiu lentamente por todo o seu corpo.

Por um momento, ela não suportou recusar.

Depois de pensar por um momento, Briley estendeu a mão para fechar a porta e voltou para a cama com o travesseiro nos braços.

Ela ficou na frente de Cayson e quando viu a expressão mal-humorada dele, disse com voz suave: "Sr. Rowe, desculpa."

Cayson olhou para ela sem dizer uma palavra.

Briley abaixou a cabeça e mexeu nos dedos em pânico. Ela disse com culpa: "Isso tudo só aconteceu porque eu não tomei cuidado e fiquei fazendo amizade por aí. Se você não tivesse ido me salvar, eu, eu ia tá ferrada. E se você não tivesse me protegido do repórter com a faca, eu ia ter ficado bem machucada. Sr. Rowe, obrigada, obrigada de coração."

Suas palavras vieram completamente do fundo de seu coração.

Cayson bufou com um pouco de orgulho e lançou-lhe um olhar frívolo. "Você aprendeu a lição dessa vez?"

Ela parecia uma estudante da escola primária que havia feito algo errado. Briley acenou com a cabeça e respondeu seriamente: "Sim."

"Que tipo de amiga é essa Madison? Uma garota que trabalhava em bares..."

Neste ponto, os olhos de Cayson estavam cheios de desgosto e desprezo indisfarçáveis. Ele parou de falar, como se fosse sujar a boca se mencionasse Madison.

Estas palavras ainda eram duras aos ouvidos de Briley.

A voz dela era suave, como se ela estivesse defendendo Madison. "Na verdade, a Madison não era assim antes. Ela era muito gentil e boazinha."

Antes que ela pudesse terminar as palavras, Cayson a interrompeu.

Ele olhou para ela bruscamente. "Sua garota estúpida!"

Briley não estava convencida. Ela franziu os lábios e olhou diretamente nos olhos de Cayson.

Por um momento, ela de repente teve coragem de dizer: "Você também é estúpido."

Ao ouvir isso, a expressão de Cayson mudou imediatamente. "Briley, como você ousa!"

Briley mordeu o lábio. Embora ela estivesse um pouco assustada, ela ainda respondeu: "Só tô falando a verdade. Qualquer pessoa normal ia desviar da faca quando visse alguém correndo com ela. Você não só não desviou, como também foi esfaqueado pra me proteger. Sr. Rowe, você não se considera sempre um homem de negócios e fala que não faz negócios se não tiver lucro? Então, dessa vez, por que você arriscou sua vida por uma pessoa tão insignificante que nem eu? Você não é estúpido?"

Ela queria saber uma resposta.

O que estava na mente dele no momento em que a protegeu?

Quando Briley terminou de falar, o quarto ficou em silêncio.

Foi um silêncio, um silêncio mortal.

Cayson não esperava que ela dissesse tais coisas.

Era verdade. Ele sempre priorizou os benefícios e nunca faria nada que o fizesse sofrer prejuízos.

Contanto que ele quisesse, não havia mulher que ele não pudesse ter, então por que ele arriscou sua vida por uma mulher?

Ele queria muito usar a criança como desculpa, mas deixou bem claro que nem mesmo seu coração poderia ser enganado por esse motivo.

Cayson sentou-se com as costas curvadas, os seus longos e estreitos olhos negros escurecendo um pouco.

Ninguém sabia quanto tempo havia passado, mas aquele período de tempo parecia ter chegado ao fim do universo.

Cayson ergueu a cabeça e fixou o olhar em Briley. Ele disse lentamente: "Eu sou seu homem, então é óbvio que eu tenho que proteger você e o seu filho. Se eu não conseguisse nem proteger minha própria esposa e meus filhos, eu, Cayson, não seria muito incompetente?"

Ele era o homem dela.

Esta não foi a primeira vez que Cayson disse isto, mas quando disse isto antes, Briley apenas o ignorou e pensou que ele era muito autoritário e possessivo.

Mas quando ela ouviu essa frase neste momento, por algum motivo, seu coração se encheu de calor e paz.

Esse tipo de sentimento era como uma semente de dente-de-leão que vagava no ar há muito tempo e finalmente encontrou o solo onde poderia ser plantada.

Ela ficou enraizada no chão, com o coração uma bagunça.

Cayson desviou o olhar dela e retomou o seu comportamento frio habitual. Ele disse suavemente: "Já é muito tarde. Tô com sono."

Só então Briley voltou a si. Ela foi para o outro lado da cama e disse: "Sim, também tô com um pouco de sono. Vamos dormir."

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