Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 217

"Jovem mestre, jovem madame." O Sr. Collins manteve-se ereto. "A madame e a velha madame tão aqui."

Assim que ele terminou de falar, ouviu-se muito barulho do lado de fora da porta.

Briley ficou um pouco surpresa. A mão dela, que segurava o garfo, congelou por um momento. Ela olhou para Cayson inconscientemente.

Cayson permaneceu calmo, como se soubesse há muito tempo que Olivia e a velha madame Rowe viriam.

Ele encontrou o olhar de Briley e disse suavemente: "Não fala nada. Vou explicar pra elas."

Briley ficou ligeiramente atordoada. Vendo que os olhos negros dele estavam cheios de brilho e determinação, ela só conseguiu acenar com a cabeça e dizer: "Ok."

Ela sabia que Olivia e a velha madame Rowe deviam ter corrido para cá porque sabiam que Cayson estava machucado. Se soubessem que Cayson estava assim por causa dela, a coisa ia ficar feia.

Pensando nisso, ela não pôde deixar de se sentir profundamente preocupada.

Os dois caminharam rapidamente da sala de jantar para a sala de estar. Olivia estava ajudando a velha madame Rowe a passar pela porta.

"Mãe, vovó."

Cayson cumprimentou-os e Briley também.

As duas olharam para eles de cima a baixo com olhos preocupados. Quando viram que estavam parados na frente deles e parecendo bem, ficaram um pouco aliviadas.

Briley deu um passo à frente para ajudar a velha madame Rowe. "Vovó Rowe, vou te ajudar sentar no sofá."

Ao ouvir a voz dela, a velha madame Rowe desviou o olhar de Cayson. Ela então olhou para a barriga de Briley e perguntou: "Briley, você tá se sentindo bem?"

Briley assentiu levemente.

Eles foram juntos para o sofá e se sentaram. A funcionária foi imediatamente fazer chá.

Após uma breve conversa, Olivia perguntou sobre o que havia acontecido ontem.

Cayson sabia que não podia esconder nada, então simplesmente contou tudo. Ele escondeu muitos detalhes, como o fato de ter sido esfaqueado por alguém.

Mesmo assim, Olivia e a velha madame Rowe ainda pareciam assustadas.

Depois de um longo silêncio, a velha madame Rowe disse em tom sério: "Como ousam colocar as mãos na família Rowe em Mento! Cayson, a gente tem que investigar este assunto até o fim!”

"Vovó, não fica assim. Já mandei alguém pra investigar esse assunto." A voz de Cayson suavizou-se um pouco.

"Ai ai, a gente ficou com muito medo quando ficamos sabendo que vocês dois tavam em perigo. Ainda bem que agora vocês tão bem." Olivia deu um tapinha gentil na mão de Briley.

"Mãe, não se preocupa. A gente tá bem, de verdade."

"Graças a Deus. É uma bênção que vocês dois estejam bem."

"Cayson é um homem forte, não tô preocupada com ele. Mas você é uma menina e tá grávida. Não ia aguentar se alguma coisa acontecesse com você."

A velha madame Rowe também repetiu: "Sim, sua sogra tá certa. Você tem que se cuidar."

Vendo como as duas estavam tão preocupadas com ela, as preocupações de Briley se dissiparam. Em vez disso, seu coração estava aquecido.

Ela teve muita sorte de encontrar uma família tão boa.

Depois de conversar um pouco, a velha madame Rowe ouviu que eles não tinham acabado de almoçar, então ela os mandou terminarem de comer.

Olivia lembrou repetidamente ao Sr. Collins que todos os funcionários da casa tinham que servir bem ao jovem mestre e à jovem madame.

Depois do almoço, a família sentou-se no jardim e conversou.

Cayson não estava interessado nos assuntos entre as mulheres, então voltou para seu quarto.

O tempo passou e, num piscar de olhos, a tarde passou.

Depois do jantar, Olivia e a velha madame Rowe saíram de casa juntas.

Cayson e Briley ficaram lado a lado, observando o Rolls-Royce preto partir no meio da noite.

"Não olha mais. Vamos voltar." Cayson olhou para Briley, que ainda estava ali atordoada. Esta mulher não esteve ao seu lado durante quase toda a tarde. Ela não sentiu falta dele?

"Ok." Briley assentiu.

Cayson estava tentando inventar uma desculpa para levá-la para cima quando de repente ouviu o som de uma buzina de carro do lado de fora da porta principal.

Naquela noite, como estava ficando tarde, Briley decidiu que Belle dormisse em sua casa.

Quando Harrison soube que Belle iria dormir lá, ele também encontrou várias desculpas para ficar e se recusou a sair.

Vendo que Cayson estava prestes a expulsá-lo puxando sua camisa, Harrison rapidamente olhou para Briley em busca de ajuda.

Briley não teve escolha a não ser persuadir Cayson com um sorriso: "A gente tem um monte de quarto aqui. Deixa ele dormir aqui hoje."

"Sim, sim, ela tá certa! A gente é irmão da vida inteira. Você tem coragem de me fazer ir embora essa hora?"

Harrison se sentiu muito injustiçado. A irmandade entre eles era falsa?

Cayson permaneceu em silêncio.

Briley disse: "De qualquer jeito, vou ficar com a Belle essa noite pra gente colocar o assunto em dia." Depois disso, ela trocou olhares com Belle e as duas sorriram como cúmplices.

Cayson franziu o cenho. "Por que vocês têm que dormir juntas pra conversar? Vocês podem conversar o quanto quiserem o dia inteiro amanhã."

Essa mulher não ficou com ele à tarde e agora não ia dormir com ele à noite? Sem chance!

"Sr. Rowe, algumas coisas só podem ser discutidas secretamente à noite. É uma conversa entre melhores amigas." Belle sorriu maliciosamente. "Não se preocupa. Vou pegar Briley emprestada por uma noite e devolvo pra você amanhã."

Briley suavizou o tom e olhou para ele com seus grandes olhos lacrimejantes cheios de expectativa.

Durante esse tempo que conviveram, Briley teve uma compreensão geral do caráter de Cayson. Ele sempre foi fraco em lidar com uma abordagem gentil, especialmente esse tipo.

Como esperado, os olhos de Cayson suavizaram-se.

Mas sua expressão não pareceu mudar muito. "Se vocês quiserem dormir juntas, tudo bem."

Depois disso, ele caminhou em direção às escadas.

Harrison gritou em suas costas sem medo da morte: "Cayson, por que não durmo com você hoje? Se elas podem ter uma noite de melhores amigas, a gente também pode!"

Os passos de Cayson congelaram.

No segundo seguinte, houve uma breve resposta. "Não!"