Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 233

Quando Briley saiu do banheiro depois de vestir o pijama, Cayson já estava deitado na cama.

Ela olhou para a luz fraca do pequeno abajur encostado na parede e de repente se lembrou de que ele havia pegado um avião por mais de dez horas para voltar.

Ele deve ter dormido, né?

Ela suavizou seus passos e caminhou até o outro lado da cama para se deitar lentamente.

Se este homem não tivesse insistido em dormir com ela, ela não teria tido que ser tão cuidadosa.

Briley deitou-se no seu lado da cama e suspirou. Era muito difícil quando um homem era infantil.

Ela gentilmente fechou os olhos. Quando ela estava prestes a esvaziar a mente e adormecer, a pessoa atrás dela de repente se virou e a abraçou.

Briley ficou chocada. "Sr. Rowe, você ainda tá acordado?"

"Sim."

"Eu te acordei?"

"Não."

"Ah, ok." Ela deu um suspiro de alívio.

"O Sr. Collins disse que você tava distraída quando voltou hoje. O que aconteceu?"

"Hãn?" Briley não esperava que ele fizesse tal pergunta. Ela se acalmou e negou: "Eu não tava distraída."

"Não mesmo?"

"É sério! Eu tô bem agora, não tô?" O tom dela era firme, mas ela se sentiu um pouco culpada. Se ela se lembrava bem, ela estava distraída naquele momento porque estava pensando em Jared.

Vendo que ela havia enfatizado novamente, Cayson parou de perguntar.

Ele a puxou para seus braços e sussurrou: "Dorme."

Briley assentiu em voz baixa.

Os dois pararam de conversar e o quarto ficou em silêncio.

Briley fechou os olhos e logo adormeceu.

...

"Briley, você gosta desse livro?"

"Briley, você vai me ver jogar basquete hoje de tarde? Se você for, com certeza vou ganhar o primeiro lugar."

"Vamos fazer churrasco juntos no fim de semana. Você pode ficar sentada. Eu faço tudo."

As árvores do campus estavam sempre verdes no meio do verão, o que era particularmente fresco.

Na quadra de basquete, a imagem marcante do jovem tornou-se uma imagem fixa.

O sorriso dele era tão gentil e sombrio. No momento em que fechou os olhos, ele ainda olhou diretamente para ela.

Ela ficou parada na estrada e olhou para o sangue no chão, como se sua alma tivesse sido extraída de seu corpo.

Ela não conseguia ver ou ouvir nada.

Ela só pensou em um nome, "Jared".

"Jared, não... não..."

"Eu não quero que você vai embora... Não me deixa..."

O rosto de Cayson ficou lívido quando ele olhou para a mulher que estava tendo um pesadelo com lágrimas escorrendo pelo rosto sob a luz amarela quente.

O ponteiro das horas apontava para três horas da manhã.

Como ela poderia ser tão ousada a ponto de chamar o nome de outro homem quando estava dormindo com ele?

Cayson cerrou os dentes e gritou em voz baixa: "Briley, acorda!"

Ele estava com tanta raiva que não conseguiu controlar suas forças quando a empurrou, então quase a empurrou para fora da cama.

Briley, que já estava imersa em seu sonho triste e doloroso, foi acordada pelo empurrão repentino.

Ela esperava que tudo em seu sonho fosse falso e que Jared não estivesse morto.

Mas quando abriu os olhos e encontrou o rosto sombrio de Cayson, percebeu que tudo era verdade.

Jared já estava morto.

"Briley, você precisa acordar. Não mente mais pra você mesma!" ela lembrou a si mesma silenciosamente.

Cayson viu que os olhos dela estavam bem abertos, cheios de confusão e distração, como se ela não estivesse completamente acordada.

Que tipo de expressão era essa?

Ela ainda estava pensando naquele sonho e naquele homem chamado "Jared"?

"O que você tá fazendo?"

"Ha, um homem tá em cima de uma mulher. O que você acha?" Havia apenas frieza e desejo em seus olhos negros, e seu tom estava cheio de sarcasmo.

"Não, você não pode!"

"Por que não? Você é minha esposa. É sua responsabilidade cumprir seus deveres como uma."

Sem qualquer piedade, ele apertou os braços dela e a beijou.

"Hmm... Cayson... seu... idiota..."

Ele? Um idiota?

Isso estava certo. De qualquer forma, ele nunca foi uma boa pessoa mesmo.

Desta vez, ele não se importou em ser o vilão.

A palma quente dele cobriu a pele macia e lisa dela com força.

"É melhor você não lutar, ou vai se machucar."

O hálito quente soprou no rosto dela, fazendo-a estremecer.

Percebendo o que estava para acontecer, o tom de Briley suavizou-se inconscientemente. "Sr.... Sr. Rowe, eu imploro, não..."

"Me chama de 'Cayson'", ele sussurrou no ouvido dela com um poder sedutor.

Briley mordeu o lábio inferior e gritou em voz baixa: "Cayson..."

O preto nos olhos dele tornou-se cada vez mais escuro, e sua grande palma alcançou facilmente o vestido dela.

"Não!"

Ela arregalou os olhos e seus olhos brilhantes estavam cheios de horror e súplica.

Cayson estendeu a mão para cobrir os olhos dela e disse com voz profunda: "É tarde demais."

Sentindo a dor em seu corpo, duas linhas de lágrimas escorreram dos grandes olhos dela.

Por que ele a humilhou assim?

Ela não queria fazer isso e até implorou a ele.

Quando seus dedos tocaram as lágrimas quentes dela, ele hesitou por um momento, mas, no segundo seguinte, mergulhou em seu próprio desejo e não conseguiu se afastar.